E agora, Boca, quem vai assumir?
Desde Buenos Aires – Depois da Bombonera praticamente sacramentar a saída de Falcioni na partida do último sábado contra o Godoy Cruz, e Angelici confirmá-la horas depois, o momento agora é de pura especulação sobre quem comandará o barco Xeneize na próxima temporada. Será um ano repleto de competições importantes e a aposta por alguém com experiência vem ganhando força, ainda que um nome menos acostumados com o ofício de treinador corre por fora.
Guillermo Barros Schelotto, atualmente no Lanús, agrada o presidente e a torcida. Ídolo boquense como jogador, se destacou em sua primeira experiência como técnico e o Boca estaria disposto a apostar em seu trabalho. O problema é que o contrato de Schelotto com o Granate vai até junho de 2013 e a equipe seria dirigida interinamente por algum membro da comissão técnica; Jorge Ribolzi é o candidato mais forte para assumir provisoriamente o posto neste caso.
Mas o homem que a Bombonera -arquibancada e setores VIP- realmente deseja ver à beira do gramado, é Carlos Bianchi. Angelici admitiu que vai tentar convecer o Virrey, porém enquanto isso não se confirma outra possibilidade se apresenta; Miguel Ángel Russo, último treinador em ser campeão da Libertadores com o Boca no ano de 2007.
Na última segunda-feira o agora ex-treinador do clube, Julio Falcioni, deixou uma mensagem polêmica em sua conta pessoal no Twitter. Confirmado que deixaria o cargo, desejou sorte ao próximo treinador e escreveu que “voltaria o frio”, em alusão ao termo “pecho frío” que os argentinos utilizam para classificar alguém ou uma equipe sem garra/sem raça. A declaração gerou ainda mais desconforto numa relação que já vinha bastante deteriorada.