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Cristina Kirchner: “Acabou o sequestro de gols”

trio Em uma solenidade realizada no prédio da AFA, o presidente da AFA, Julio Grondona, e a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, oficializaram o acordo entre o Governo e a AFA pela transmissão do futebol argentino.

“Não queremos uma sociedade de sequestros. Nem de sequestros extorsivos, nem de sequestros de gols”, declarou Cristina em cadeia nacional fazendo clara referência a empresa TSC, que não permitia que os gols fossem televisionados antes das 22 h do dia das partidas.

A presidente se esforçou para explicar que este novo contrato não é fruto dos problemas da AFA com a TSC, mas sim de uma aliança histórica de seu Governo. Porém, os detalhes do contrato não foram expostos. Foi sabido que será para os próximos 10 anos, e que o piso será de 600 milhões de pesos por ano.

“Acaba de nascer um novo desafio em nossas vidas, uma nova ordem no futebol argentino. Este vínculo comercial inicia uma nova vida. Nos obrigado a voltar no tempo em que primeiro estava a economia”, declarou Julio Grondona. Que fez uma comparação que poderá soar estranho para muitos, segundo ele, o futebol no início só poderia ser visto no Canal 7. E agora segue igual ao sentido da vida, volta para “morrer” no Canal 7.

A presidente assegurou que uma publicidade oficial financiará os gastos e que todo o excedente do piso pautado (os 600 milhões de pesos), será dividido entre a AFA e o Estado. “Li que o futebol ia ser subsidiado pelo Estado. Os que escrevem isso sabem que o futebol é um negócio fantático que não necessita ser subsidiado”, detalhou Cristina.

“Nós sentimos a obrigação de garantir a todos os argentinos o direito de ver seu esporte predileto. Sinto que estamos dando o cumprimento a essa verdadeira obrigação, advinda não somente do Governo, mas também da parte política, social e esportiva do nosso país”, concluiu Cristina.

Em Ezeiza estiveram também presentes Diego Armando Maradona, Aníbal Fernández e Losé Luiz Meizner. Além de Leonardo Madelón, treinador do Gimnasia La Plata, clube de Cristina Kirchner, e o presidente do Independiente Julio Comparada.

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