Libertadores

Cvitanich pode dar adeus ao Boca no segundo semestre

O tema é recorrente, mais uma vez o Boca se vê diante de um problema contratual, agora com Darío Cvitanich, que teve o contrato prorrogado junto ao Ajax da Holanda, o que significaria dizer que o Boca teria o jogador para a final da Copa Libertadores. Um acerto entre clube e jogador resultou em seu salário do mês de julho pago pelo clube argentino, algo menor do que deveria receber no clube europeu e um seguro integridade.

Após algumas atuações não muito proveitosas no primeiro semestre deste ano de 2012, o jogador ganhou um lugar no banco e não se sente mais tão confiante em sua permanência na equipe para a próxima temporada, ao contrário do que anunciava há algumas semanas aos quatro cantos, e isso reflete na vontade do clube em buscar recursos por sua permanência.

Um dos maiores problemas é o fator financeiro, o jogador veio por empréstimo junto ao clube holandês e o Boca tem a opção de compra do passe, mas para isso teria que desembolsar 2,5 milhões de dólares. Algo que não passa pela cabeça dos dirigentes Xeneizes.

O outro problema é a preferência do treinador por Santiago Silva ao lado de Pablo Mouche, um jogador lento e que tem dado sorte, mas tecnicamente falando está muito aquém do que poderia ter rendido e para o que foi adquirido.

Por fim, a luta pela posição também apresenta outros nomes de peso no plantel de La Ribera, com muitos atacantes rápidos e novos, com sede de mostrar serviço, como Nicolás Blandi, Lucas Viatri, Franco Fragapane e Sergio Araujo, além do proprio Pablo Mouche.

A direção do clube sentará para conversar e acertar a situação de Cvitanich e outros atletas, o caso de Schiavi, apenas no dia 05 de julho, um dia após a final da Copa Libertadores. A novela pode ter final feliz com o título e uma boa atuação nos jogos finais. Será outra vez a chance de Cvitanich mostrar que deve ficar, como quando cresceu nos jogos finais do Apertura 2011?

Junior Sagster

Jornalista esportivo, formado em Comunicação Social/Jornalismo. Acompanha o futebol argentino desde a Copa do Mundo realizada no México em 1986, quando viu pela primeira vez Maradona jogar pela Seleção Argentina. Em sua carreira como jornalista tem 06 anos de experiência, 02 em redação e 04 em assessoria de imprensa esportiva.

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