O dia em que Grondona chorou
Uma pessoa carrancuda, sem muito prestígio ante a mídia esportiva do país e que pouco fala com a imprensa. Não estamos falando do ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, mas sim de outro dirigente que persiste a frente de sua entidade. Trata-se de Julio Grondona, cartola da AFA.
Ontem, no entanto, a sua forma carrancuda foi tomada pela emoção. Diferentemente de Teixeira, mostrou que ainda gosta de futebol. Ao falar com o seu filho sobre o título do Arsenal de Sarandí, time que fundou em 1957, o cartola chorou e dedicou o título a sua esposa, que faleceu no último dia 16 de junho.
Durante a conversa com ‘Julito’ Grondona, presidente do Arsenal, o mandatário da AFA não conseguia se segurar, como flagrou uma rádio argentina na conversa entre pai e filho. “Te disse que no último domingo, quando vencemos o Boca, que minha mãe, desde o céu, iria nos ajudar. Comemore, pois que esse título é seu”, resumiu o filho em meio a um choro incontrolável do diretor da AFA.
Em entrevista a agência Telám, o fundador do Arsenal e presidente da AFA, disse estar “muito feliz” com o título. “Nesse momento não tenho como me lembrar de minha mulher (Nélida Paríani). Estou muito feliz pelo título”, destacou.
Confira a conversa entre pai e filho e a emoção de Julio Grondona
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