Zubeldía e a felicidade por avanças à final da Copa Argentina
Desde Buenos Aires – Depois da vitória nos pênaltis que valeu a passagem para a final da Copa Argentina contra o Boca, o técnico do Racing, Luís Zubeldía, procurou valorizar o triunfo de sua equipe e se mostrou incomodado quando alguns jornalistar atribuíam a derrota do River por ter atuado com uma equipe reserva. Almeyda preferiu poupar os titulares para as rodadas finais da B Nacional.
“Como não vou levar a Copa a sério? Quem leva ela na brincadeira? Eu não acredito em times alternativos, hoje o Racing jogou contra o River e ganhou, eu não posso comprovar se os outros dão importância ou não porque estamos na calçada da frente. Sempre fui com o melhor porque não nos sobra nada. Tínhamos que ganhar e fizemos isso”, ressaltou o treinador que assumiu a Copa Argentina como principal objetivo do clube depois do fracasso no Clausura 2012, quando no começo da competição, a equipe na época comandada por Basile chegou a ser apontada como uma das favoritas.
Zubeldía também fez questão de ressaltar a importância do goleiro e capitão Saja no triunfo da noite de ontem. O goleiro que teve seu nome veiculado como um dos possíveis interesses do Millonario, defendeu o pênalti nas séries alternadas que valeu a classificação; “Ratificou o que é, tinha que ser um ponto importante para dar-nos um título. Hoje foi, como todos, mas é um componente que se destaca. Porém falta um passo mais, não me conformo e espero que tenha mais uma atuação desta maneira”, disse sobre Sebastián.
O treinador se refere a final contra o Xeneize, sem data marcada e que depende de até onde o Boca pode avançar na Copa Libertadores, se avançar até as finais, a decisão da Copa Argentina deverá ser jogada somente em julho.
Para finalizar a coletiva, o técnico revelou estar muito feliz e assegurou que era uma das suas melhores noites numa carreira no banco de reservas na qual já leva sete anos. E antes de abandonar os microfones deu uma declaração bem à la Academia: “Ninguém me deu nada de presente, nem aos jogodaores, comissão técnica e tampouco aos dirigentes”.