Libertadores

Godoy Cruz perde para La “U” e praticamente dá adeus a Copa Libertadores

Em uma noite para esquecer, o Godoy Cruz jogou sua chance de classificação na Copa Libertadores 2012 pela janela, ao perder em casa para a Universidad de Chile por 1 a 0. O resultado praticamente deixa a equipe Mendocina dependendo de uma série de combinações  de resultados negativos do Nacional de Medellín, segundo colocado do grupo, que ainda tem duas partidas para disputar.  Com o resultado, La “U” conquistou a classificação para a próxima fase.

Mal começou a partida e as luzes do estádio se apagaram aos 17 minutos, deixando o jogo paralisado por aproximadamente onze minutos. E poderia até ter ficado mais tempo que ninguém notaria muito. O Godoy Cruz entrou engessado na partida, e as jogadas não se concretizavam para a equipe da casa que sofria muito para passar do meio de campo.

O jogo reiniciou e com a apatia do Tomba, os visitantes cresceram. Em uma das descidas da equipe chilena, Ceballos ficou para trás (pela primeira vez na noite) e Mena invadiu a área, com o marcador agarrando seu pescoço. O meia caiu dentro da área, mas o árbitro paraguaio Carlos Amarilla não marcou nem falta, seguindo o jogo, apesar das reclamações.

A partida se arrastava com poucas boas jogadas e próximo ao final da primeira etapa, uma bola enfiada na lateral esquerda da área do Tomba para a entrada em velocidade de Mena, que dominou e chutou na saída de Torrico. O arqueiro salvou na primeira oportunidade, mas no rebote, Henrique bateu forte para tirar o primeiro zero do placar.

Os primeiros 45 minutos de um primeiro tempo conturbado e difícil para o Godoy Cruz chegavam ao fim e Nery Pumpido teria muito o que conversar no vestiário para arrumar sua equipe. O Tomba precisava virar o placar ou ficaria praticamente fora da Copa Libertadores 2012.

A segunda etapa começou com a equipe chilena indo buscar a liquidação definitiva da partida, e aos dois minutos de jogo do segundo tempo, Fernández escapou pela direita e centrou para Henrique que fechava na área, mas não chegou a tempo para empurrar a bola para as redes. Perdia o segundo gol naquele momento, mas a Universidad mostrava que era muito mais equipe naquele momento, deixando claro que o Tomba estava perdido em campo.

Com o decorrer da partida o jogo ficou mais complicado ainda pra os donos da casa que erravam passes, e demonstravam muito nervosismo. Naquele momento o Godoy Cruz só chegaria ao gol em um erro da equipe chilena ou em jogada de bola parada. A Universidad se postava atrás chamando o Tomba para sua defesa e tentava sair em velocidade para matar o jogo.

Em uma das poucas vezes que desceu a linha de fundo, o Godoy Cruz acertou a trave direita de Herrera, em cabeceio de Ramírez, e incendiou a torcida, porém a equipe tinha ainda uma atuação muito aquém de quem precisava do resultado e sofria em campo.

Aos 33 minutos, Villar teve a grande chance do empate, mas demorou uma eternidade para finalizar e quando o fez chutou mal e a bola saiu desviada pelo lado direito.Dois minutos depois Castillón perdeu sua chance, deixando a torcida em pânico.

A partida ia chegando ao fim e o Godoy Cruz ia vendo suas chances na competição indo embora. Uma apresentação para esquecer, em que apresentou pouco futebol, não mostrou criatividade e ficou devendo diante de sua torcida.

A equipe de Nery Pompido agora torce por várias combinações para conseguir chegar à próxima fase. Em terceiro lugar no grupo 8, o Tomba praticamente dá adeus a competição. A Universidad do Chile, conseguiu a classificação para a próxima fase e agora espera o desenrolar do torneio para saber se mantém a primeira colocação no grupo.

Godoy Cruz: Sebastián Torrico; Jorge Curbelo (Nicolás Olmedo), Nicolás Sánchez, Zelmar García; Lucas Ceballos, Federico Lértora, Ariel Rojas (Facundo Castillón), Marcelo Cardozo (Armando Cooper); Diego Villar; Leandro Caruso e Rubén Ramírez. DT: Nery Pumpido.

 

Universidad de Chile: Johnny Herrera; Osvaldo González, Albert Acevedo, José Rojas; Matías Rodríguez, Marcelo Díaz, Charles Aránguiz (Sebastián Martínez), Eugenio Mena; Gustavo Lorenzetti e Junior Fernandes(Roberto Cereceda) e Ángelo Henríquez. DT: Jorge Sampaoli.

Estádio: Malvinas Argentinas

Cartão Amarelo: Diego Villar, Ariel Rojas, Nicolás Olmedo, Armando Cooper, Nicolas Sánchez (GC); Albert Acevedo, Junior Fernándes,

Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguay)

Junior Sagster

Jornalista esportivo, formado em Comunicação Social/Jornalismo. Acompanha o futebol argentino desde a Copa do Mundo realizada no México em 1986, quando viu pela primeira vez Maradona jogar pela Seleção Argentina. Em sua carreira como jornalista tem 06 anos de experiência, 02 em redação e 04 em assessoria de imprensa esportiva.

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