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Superclásico dos opostos, esquenta a noite de verão argentina

O último semestre foi um pouco atípico para o futebol argentino, que viu a busca desesperada de todos os jornalistas esportivos para o clássico que ocuparia a vaga do Superclásico, como é denominado o encontro mais importante e imponente do futebol argentino e quiçá, do mundo.

Devido à má fase do clube de Nuñez, que no Clausura de 2011 foi parar na B Nacional, o Apertura 2011 ficou órfão, tendo um vazio que nunca se imaginou. Mas para sanar essa ausência e deixar tudo quase normal outra vez, (o River ainda tem um semestre inteiro pela frente para retornar), as duas equipes se enfrentarão esta noite na província de Chaco.

O Super de hoje, pela Copa de Verão, Luis B. Nofal, será um dos mais importantes da história, e será como todo encontro entre Boca Juniors e River Plate, imperdível e especialmente hoje, inédito, tendo o Boca como atual campeão argentino e o River, como dito anteriormente, lutando para voltar.

Por diversas vezes o medo de Passarella em realizar o Superclásico em solo argentino veio a público. O dirigente declarou teme os efeitos de uma partida desta importância, com as duas equipes em posições tão distintas, mas por outro lado pode ser a chance do River descontar 0,1% de todas as gozações sofridas com a queda. Basta uma vitória, e não está difícil.

O Jogo

O River se preparou para esta temporada e se armou com jogadores veteranos acostumados a pressão e situações adversas, devendo ir a campo com sua melhor equipe. O treinador Matías almeyda ainda tem a dúvida da estreia de David Trezeguet, que pode perder a vaga para Funes Mori. A equipe de Nuñez também não deverá contar com Lucas Ocampos, contundido, sendo que Carlos Sanchéz ou César González deverão brigar pela vaga.

Na equipe Xeneize, as baixas são muitas, e o número de titulares que não irá a campo é alto. A partida é encarada com seriedade pelo grupo, mas o foco está todo voltado para a Copa Libertadores. Dos dois reforços que chegaram para esta temporada, apenas Pablo Ledesma deverá atuar.

Santiago Silva não foi liberado pela FIFA para nenhum outro torneio e deverá jogar apenas a Copa Libertadores, sendo ausência no ataque. Assim como Dario Cvitanich, que ontem deixou o campo de treinos com um corte profundo no rosto, (o jogador já não atuaria por receber o vermelho contra o Independiente na última partida).

Juan Román não jogará e ficará ainda de fora realizando a pré-temporada, Walter Ervit, Diego Rivero, Clemente Rodríguez, também não deverão estar por conta de contusões. Leandro Somoza é dúvida por apresentar um estado gripal. O ataque deverá ser formado com Pablo Mouche e também deverá ver o retorno de Nicolás Blandi.

A partida será transmitida pela Fox Sports, a partir das 23H.

Prováveis formações:

Boca: Agustín Orion; Franco Sosa, Rolando Schiavi, Juan Manuel Insaurralde, Facundo Roncaglia; Pablo Ledesma, Leandro Somoza ou Pichi Erbes, Nicolás Colazo, Cristian Chávez; Pablo Mouche e Nicolás Blandi. DT: Julio Falcioni.

River: Daniel Vega; Luciano Abecasis, Jonathan Maidana, Ramiro Funes Mori, Juan Manuel Díaz; Carlos Sánchez,
Ezequiel Cirigliano, Leonardo Ponzio o César González; Alejandro Domínguez; Fernado Cavenaghi e Rogelio Funes Mori ou David Trezeguet. DT: Matías Almeyda.

Cancha: Centenario de Resistencia, Chaco.

Árbitro: Diego Abal.

TV: Fox Sports.

Junior Sagster

Jornalista esportivo, formado em Comunicação Social/Jornalismo. Acompanha o futebol argentino desde a Copa do Mundo realizada no México em 1986, quando viu pela primeira vez Maradona jogar pela Seleção Argentina. Em sua carreira como jornalista tem 06 anos de experiência, 02 em redação e 04 em assessoria de imprensa esportiva.

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