Comitê de segurança volta atrás e libera venda de entradas para torcida do Boca
O fim de semana para o torcedor do Boca Juniors seria puro tormento. Jogar visitante e não vê as cores de seu time na arquibancada rival era algo incomum, ainda mais nesta reta decisiva do Apertura. Mas, depois do veto comitê de segurança de Buenos Aires, no início da semana, foi decidido na noite desta quarta que 2 mil hinchas do clube poderão ir a Liniers, para a partida contra Vélez.
A decisão inicial era por conta dos problemas mostrados na última transmissão do duelo do time de La Ribera, quando as duas facções da La 12, comandados por Rafa Di Zeo e Mauro Martín se confrontaram verbalmente na Bombonera. A decisão da justiça abriu precedente porque houve uma confirmação que nenhum dos líderes estariam no campo do Vélez num mesmo setor. Na partida contra o Atlético Rafaela, cada uma das ‘bandas’ estavam em lados opostos.
Para evitar quaisquer problemas, uma lista dos torcedores do Boca que irão a Liniers será entregue aos dirigentes e responsáveis pela segurança do estádio, com a devida identificação dos torcedores que assistirão o confronto no próximo domingo, às 19h10 (de Brasília).
O presidente do Vélez, Fernando Raffaini, voltou a lamentar que as facções organizadas tenham ganhado tanta repercussão na mídia. “As organizadas não servem para nada, mas não é de responsabilidade dos clubes tirá-las dos estádios e sim do Estado, do Governo em particular. O ideal é que sempre haja publico, porque o futebol é para o povo. Mas, tem que se priorizar a segurança dos espectadores, que está acima e tudo.
