Mesmo com Santa Fe alagada, presidente do Colón confirma duelo contra o Boca
Sempre quando chega o fim do ano, a cidade de Santa Fe, na Argentina, sofre com as chuvas que atingem a cidade. E desde as 18h de ontem, cerca de 263,5 milímetros de água inundaram a cidade que está parcialmente inundada. Mesmo assim, o presidente do Colón, Germán Lerche, não pretende adiar o confronto contra o Boca, hoje, às 23h05 (horário de Brasília).
Informações desde Santa Fe dão conta que vários bairros da cidade estão alagados e sem energia elétrica. Além disso, o sistema de transporte, que já é precário está parcialmente inativado. A recomendação da prefeitura e justamente evitar por trafegar nas ruas alagadas por conta da possibilidade de queda de árvores próximo da rede elétrica. Contudo, o dirigente mantém a idéia de realizar o duelo no estádio Cemitério de Elefantes, em uma região própria a alagamentos.
O próprio estádio, por exemplo, sofreu com certo alagamento. O fosso ao redor do campo ficou por pouco não transbordou. O secretário geral do clube, Marcelo Maglianesi, destacou a uma rádio local que para a partida ser realizada, deve-se primeiro baixar o nível do poço. “Temos que baixar o nível da água nos fossos, mas não se pode trabalhar com mais rapidez porque o bairro está inundado. Temos que escorrer essa água para fora do estádio para dar lugar a saída da água do fosso”, destacou. O próprio dirigente afirmou que o campo de jogo não foi prejudicado.
Mesmo com tais problemas, o duelo do time principal, assim como do confronto dos reservas, marcado para as 16h30 (de Brasília) acontecerão em sua normalidade. “A partida acontecerá como deve ser”, destacou o presidente Germán Lerche a uma emissora de rádio de Buenos Aires, apesar de todos os problemas que assolam a cidade. Vale lembrar que no início deste ano, vários raios caíram na proximidade do mesmo estádio e fizeram com que a partida fosse paralisada, já que na ocasião, não havia pára-raios no local.
É um absurdo o descaso da diretoria do Colón com a sua torcida e também aos atlétas. A população de Santa Fé passa por esse momento de dificuldade e não tem incentivo moral para prestigiar a partida.