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Boca Juniors: Falcioni tentará repetir equipe. Erviti e Mouche são dúvidas

De cara para o confronto contra o Argentinos Juniors em La Paternal, no domingo(25/9) às 18h10, o Boca treinou hoje a portas fechadas e partiu para a concentração logo depois. Com 20 pontos, quatro a frente do segundo e terceiro colocado, Racing e Atlético Rafaela, respectivamente, a equipe comandada por Julio Cesar Falcioni busca ampliar a vantagem esperando um tropeço dos rivais.

As dúvidas são Walter Erviti e Pablo Mouche, que saíram contundidos da última partida contra o Estudiantes e poderiam não estar 100% para a partida de amanhã. O meia falou sobre a equipe e se mostra entusiasmado com o seu desempenho, “Temos uma defesa sólida, um meio que pressiona a saída adversária e sai para o jogo, na frente estamos muito bem. Ainda falta muito para a conclusão do torneio e seguimos crescendo, isso é o que importa”.

Erviti tem se mostrado mais confiante que de sua chegada à equipe de La Ribera e neste momento é uma peça fundamental para o funcionamento do meio campo ao lado de Román e Burrito Rivero. “Agora jogo mais pelas bandas e estou entrosado com a equipe. Chegar ao gol é importante para alguns, mas há um trabalho feito desde atrás para o funcionamento do Boca que não se vê. Mas sei que estou fazendo bem, tenho um espaço próprio na equipe e isso me da liberdade. Me sinto bem, com vontade, sei onde tenho que jogar e qual a minha função e isso me da confiança”,diz o jogador.

A maior referência da equipe, Juan Román Riquelme, também vem apresentando um futebol impecável. É fato que sua melhora dentro de campo reflete no desempenho de toda a equipe. Os números dos dois últimos torneios, quando o jogador somou muitas contusões é agora assunto encerrado e a equipe parece estar finalmente no rumo certo.

“Há cinco rodadas que ninguém se recordava do Boca Juniors, falavam que nosso treinador ia embora. Falávamos de Vélez, Estudiantes e Lanús(…) Não sou de comparar, mas este é o meu melhor momento desde 2008 (…) Todos lembram de 2007, quando pra mim joguei melhor a Copa América que a Libertadores. Hoje estou desfrutando muito, a equipe tem melhorado e isso para nós é importante”, diz o camisa 10, enganche e capitão da equipe.

O jogo contra o Bicho

Os jogadores do Boca já se encontram concentrados para a partida frente ao Argentinos Juniors e poucas mudanças devem ocorrer em campo. Além de Dário Cvitanichi que não deve voltar antes da partida contra o Belgrano, as duas maiores dúvidas são mesmo Erviti, com dores no tornozelo esquerdo e Mouche com dor no pé esquerdo após sofrer um pisão na partida contra o Estudiantes. Porém, ambos devem estar desde o arranque da partida.

Com isso o Boca entraria em campo com: Agustín Orión; Facundo Roncaglia, Rolando Schiavi, Juan Manuel Insaurralde, Clemente Rodríguez; Diego Rivero, Leandro Somoza, Walter Erviti; Juan Román Riquelme; Pablo Mouche e Lucas Viatri.

Histórico Xeneize contra o Argentinos Juniors

Boca e Argentinos se enfrentaram em 126 oportunidades, sendo que em 62 vezes a equipe Xeneize saiu com vitórias marcando 233 gols, enquanto o Bicho fez 156 em 31 vitórias. O empate ocorreu em 33 oportunidades. A maior goleada da equipe “Azul y Oro” foi em 1937 quando aplicou um 7 a 0 no Bicho.

Se vencer amanha o Boca chega a 19 partidas sem derrotas entrando no top Five das equipes Xeneizes que mais tempo se mantiveram invictas, igualando ao Boca do Clausura de 91, o do Metro de 75 e o Apertura de 2000.

Em primeiro vem o Boca de Bianchi com 40 partidas de invencibilidade em 98-99 (batendo o famoso Racing de 66), que parece distante demais de ser batido, então nada como sonhar com as 22 de Alfio Basile no Clausura e Apertura de 2006 que aparecem em terceiro lugar, atrás do Boca de 43-44 com 26 jogos invictos.

O Boca de Bianchi teve 29 partidas vencidas, (sendo 16 de local e 13 como visitante), 11 empates, (4 como local e 7 como visitante). Ao todo foram 88 gols, tendo Palermo como o maior artilheiro 35 gols, seguido de Guille com 10 e Román com 9 tentos.

Junior Sagster

Jornalista esportivo, formado em Comunicação Social/Jornalismo. Acompanha o futebol argentino desde a Copa do Mundo realizada no México em 1986, quando viu pela primeira vez Maradona jogar pela Seleção Argentina. Em sua carreira como jornalista tem 06 anos de experiência, 02 em redação e 04 em assessoria de imprensa esportiva.

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