Com gol no fim, Lanús vence Independiente
Em partida em que o Independiente foi melhor do que um Lanús mal comandado e escalado por Gabriel Schurrer, o Granate saiu vencedor pela força de um elenco que faz inveja aos seus adversários. Quando parecia que a partida terminaria empatada, Mariano “el Tanque” Pavone saiu do banco de reservas para dar a vitória de 1×0 para o time do Sul de Buenos Aires.
Nos primeiros 15 minutos, o Independiente mandou na partida e parecia estar no estádio Libertadores de América, em Avellaneda. O Lanús apresentava um recuo excessivo, com praticamente todo o time no campo de defesa. O Rojo chegava com toques curtos, permitidos pela boa aproximação de seus jogadores no campo de ataque, reflexo dos fortes treinos da pré-temporada, comandados por Mohamed. Aos 18 minutos, o visitante chegou bem com Marcos Pérez, que acertou a trave esquerda de Marchesín. O recuo do Granate era tão radical que os jogadores do Rojo começaram a arriscar chutes de longa distância; aos 20, quase fez o gol com Pellerano, que disparou um potente chute quase do meio campo.
O Granate acusava a ausência de Camoranesi e perdia todas as disputas no meio de campo para o Independiente. Apesar disso, a equipe de Gabriel Schurrer diminuiu o ímpeto ofensivo do visitante, a partir do momento em que adiantou um pouco a marcação; atitude que obrigou os jogadores do Rojo a forçarem o passe em profundidade. Aos 35 minutos, o Granate quase abriu o placar em cobrança de escanteio, após uma jogada infeliz de Defederico, que forçou a falta e perdeu a bola ingenuamente. A melhora do Lanús proporcionou outra boa jogada aos 39, quando Romero conduziu a pelota desde o campo de defesa e cruzou para a área: Milito tentou cortar e acertou a trave de Assmann. Neste instante, a partida se equilibrava, já que o ímpeto ofensivo do visitante não havia conseguido romper o bom cerco defensivo, capitaneado pelos excelentes Izquierdoz e Göltz.
A segunda etapa manteve, em seu início, o equilíbrio que foi a marca do encontro no fim do primeiro tempo. O Lanús continuou recuado e chamando o Rojo para seu campo de defesa, porém, o Local já apresentava uma melhor organização no meio campo, sobretudo pela entrada de Valeri no setor. A facilidade de chegar ao gol de Marchesín foi totalmente bloqueada pela boa marcação granate, bem mais adiantada que na primeira etapa.
Porém faltou criatividade e qualidade nas finalizações para ambas as equipes. Tanto o Lanús quanto o Independiente cercavam a área adversária, mas não conseguiam o gol. O visitante quase fez já no final da partida, após um chute forte de Battión, que Marchesín mandou para escanteio. Mas quando tudo parecia que não haveria nenhum gol no encontro, apareceu el Tanque Mariano Pavone, que saiu do banco para dar três pontos importantíssimos para um Lanús que durante toda a partida foi ligeiramente inferior ao seu adversário. O gol ocorreu aos 45 minutos de partida, após ótima jogada de Reguero, que cruzou para Pavone mandar a bola para as redes de Assmann: 1×0. Na próxima rodada, o Lanús será visitante frente ao San martín (SJ), enquanto o Rojo vai à La Paternal enfrentar o Argentinos juniors.
Lanús: Agustín Marchesín; Carlos Araujo, Paolo Goltz, Carlos Izquierdoz, Luciano Balbi; Eduardo Ledesma (Juan Neira), Matías Fritzler, Guido Pizarro; César Carranza (Diego Valeri), Silvio Romero (Mariano Pavone) e Mario Regueiro. Técnico: Gabriel Schurrer.
Independiente: Fabián Assmann; Eduardo Tuzzio, Julián Velázquez, Gabriel Milito, Maximiliano Velázquez; Hernán Fredes, Cristian Pellerano (Battión), Iván Pérez (Osmar Ferreyra); Matías Defederico; Marco Pérez e Leonel Núñez (Brian Nieva). Técnico: Antonio Mohamed.
httpv://youtu.be/yh2UGrd4tRE
