Blog FP: Copa Roca renasce sem o brilho dos craques “europeus”
Depois de 35 anos, a Copa Roca volta à ativa. O nome é outro, é verdade, mas o intuito é praticamente o mesmo: colocar em prova a rivalidade de duas das maiores seleções do Mundo, mesmo que seja sem os principais jogadores de ambos os selecionados. As partidas acontecerão nos dias 14 e 28 de setembro.
A primeira será em solo argentino, em estádio a ser confirmado (possivelmente em um dos estádios que foi sede na Copa América, como Mendoza, Salta ou Jujuy). A volta – se é que pode se chamar assim – será no estádio Mangueirão, em Belém. Como não se trata de uma data FIFA, tais partidas não poderão contar com jogadores dos clubes europeus.
Quem pode perder um pouco com isso são os argentinos. Apesar de sempre estar participando de tais combinados, sua seleção principal na Copa América teve apenas o seu goleiro reserva na Copa América. Já o Brasil cedeu nada menos que sete jogadores para tal competição.
Soma-se a isso a grande probabilidade de nomes renomados como Riquelme e Verón, por exemplo, não estejam em tal lista, com a alcunha de que não precisarem ser testados. Tal argumento pode ser o mesmo para Ronaldinho Gaúcho no selecionado de Mano Menezes. A não ser que tais federações cobrem a presença de tais jogadores para atrair um bom público (o que é bem plausível, ainda mais se tratando de AFA e CBF).
Leia também
A primeira Copa Roca
Copa Roca: A hegemonia argentina (1939-1940)
Copa Roca: A hegemonia brasileira (1945-1963)
O fim de um torneio emblemático
Modernização da Copa Roca afasta os craques
AFA e CBF dão a receita de como empobrecer um clássico
Nova Copa Roca, novas sedes
Num geral, o torneio deve servir para provar alguns talentos que atuam nos Países, ou como muitos dizem, para atrapalhar a vida dos clubes, que perderão seus jogadores durante a semana dos jogos por conta das viagens e treinos em reta final decisiva dos campeonatos.
Ainda não se sabe se os jogadores argentinos que atuam no Brasil poderão estar em tal selecionado. Nas exibições contra paraguaios e venezuelanos, os jogadores destas seleções que atuavam na Argentina não tiveram problemas em defender suas seleções, mas foram liberados apenas para os jogos, e não para os treinamentos. O certo é que independente de ser com jogadores suplentes ou não, Argentina e Brasil deverá proporcionar a tão esperada rivalidade. Mas, longe de ser um espetáculo, já que ambas as seleções apostam mais no individualismo do que no conjunto em si.
Confira alguns nomes que poderão estar no selecionado argentino
Goleiros: Diego Pozo (COlón), Hilário Navarro (Independiente), Andrada (Lanús)
Laterais: Iván Pillud (Racing), Gabriel Mercado (Estudiantes), Emiliano Papa (Vélez), Fabián Monzón (Boca)
Zagueiros: Lisandro López (Arsenal), Sebastián Dominguez (Vélez), Leandro Desábato (Estudiantes), Carlos Izquierdoz (Lanús), Nico Sanchez (Godoy Cruz), Hugo Nervo (Arsenal)
Volantes: Patricio Toranzo (Racing), Matias Laba (Argentinos), Victor Zapata (Vélez), Diego Villar (Godoy Cruz), Juan Sebastián Verón (Estudiantes), Guiñazú (Inter/RS), Bolatti (Inter/RS).
Meias: Diego Valeri (Lanus), Diego Morales (Tigre), David Ramirez (Vélez), Leandro Romagnoli (San Lorenzo), Juan Román Riquelme (Boca), Montillo (Cruzeiro/MG), D’Alessandro (Inter/RS)
Atacantes: Denis Stracqualursi (Tigre), Juan Manuel Martinez (Vélez), Gabriel Hauche (Racing), Mauro Boselli (Estudiantes), Martín Palermo (Eventual despedida).
Pô, sou de Belém. Se precisarem de uma guia… hahahaha.
ai vai o time ideal navarro.. pillud…desabato..insarraulde..,papa.,.guinazu.,.zapata
riquelme.,.montillo.,.d.alessandro.,.boselli
Caros,
Como nesta terça-feira teremos a convocação para a Copa Roca onde só poderão ser convocados jogadores que atuam em nosso país, por favor, caro cronista, comente essa lista e faça chegar ao conhecimento do nosso comandante:
1) Fábio (Cruzeiro)
2) Léo Moura (Flamengo)
3) Dedé (Vasco)
4) Rhodolfo (São Paulo)
6) Kleber (Internacional)
5) Ralf (Corinthians)
8) Arouca (Santos)
20) Ganso (Santos) (Dois dígitos para o craque)
10) Ronaldinho Gaúcho (Flamengo)
11) Neymar (Santos)
9) Leandro Damião (Internacional)
Reservas:
12) Victor (Grêmio)
13) Cicinho (Palmeiras)
14) Chicão (Corinthians)
15) Bolívar (Internacional)
16) Carlinhos (Fluminense)
17) Willians (Flamengo)
18) Elano (Santos)
22) Lucas (São Paulo)
7) Thiago Neves (Flamengo) (pelo que vem jogando, seria um reserva quase titular)
21) Borges (Santos)
19) Kléber (Palmeiras)
Ricardo Santos
Chegou meio atrasado para comentar esta matéria, mas concordo com mudar o nome desta copa. J.A. Roca é considerado um genocida de povos indígenas da patagonia.
Existe uma corrente na argentina para mudar todos os nomes de escolas, ruas, até a cidade Roca por outros nomes. Isso já está acontecendo por lá.