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Vélez vence Huracán e fica mais perto do título

Num estádio vazio, o futebol do Vélez foi muito melhor que o do Huracán e a equipe de Liniers venceu por 2 a 0. Com a vitória, o Vélez foi a 36 pontos e poderá ser o campeão do Clausura 2011 caso o Lanús, que tem 32, perca para o Argentinos Jrs. Ainda que o título não seja confirmado nessa rodada, essa vitória deixa o “Fortín” muito bem encaminhado para a conquista. Já o Huracán jogará sua vida e sua permanência na próxima rodada, quando visitará o Independiente.

O estádio não recebeu torcedores por conta de uma punição que a AFA aplicou ao clube. A confusão que a torcida do “Globo” fez no jogo contra o Estudiantes fez com a partida contra o Vélez fosse jogada com portões fechados no Tomás Adolfo Ducó. Assim, os torcedores do “Fortín” se dirigiram ao estádio José Amalfitani para torcer pelo seu time acompanhando a partida nos telões do local.

Huracán e Vélez fizeram um primeiro tempo tedioso. As armações de Ricky Álvarez não encontravam nem Martínez e nem Santiago Silva em condições de arremate. Consequentemente, a dupla de ataque virou uma presa fácil para os zagueiros do “Globo”, que neutralizaram facilmente todas as jogadas do Vélez. De forma muito tímida, o dono da casa chegou apenas uma vez ao ataque e não foi adiante porque Rolando Zárate fez falta em Ortíz.

O Vélez voltou bem melhor para o segundo tempo. Em seis minutos fez mais do que nos primeiros 45: chegar com contundência no ataque. Aos dois minutos o lateral Tobio fez uma excelente jogada pelo lado direito e chutou para fora, com perigo. E aos seis minutos abriu o marcador por meio de Santiago Silva. O atacante uruguaio aproveitou a cobrança de escanteio pela esquerda. O goleiro Monzón saiu muito mal do gol e o “Tanque” subiu para marcar o gol do “Fortín”.

Com o gol sofrido, o Huracán tentou sair mais ao ataque. No entanto, mais uma vez ficou evidente o motivo pelo qual a equipe tem um dos piores ataques do Clausura: a bola simplesmente não chegava a Cámpora e a Zárate. Brítez Ojeda e Nieto fizeram outra partida para o esquecimento e viram o Vélez chegar novamente ao ataque, com Silva. O atacante num chute de longe aos 21 minutos quase marcou o segundo do “Fortín”.

Aos 30 minutos uma confusão na área provocou a expulsão dos zagueiros Sebá Domínguez e Facundo Quiroga. Mesmo assim, o Vélez continuou sendo superior ao Huracán e chegou ao segundo gol já nos acréscimos. Ricky Álvarez invadiu a área e foi derrubado por Matías Quiroga. David “El Mago” Ramírez converteu o pênalti e deu números finais à partida.

HURACÁN – Monzón, Lemos, Facundo Quiroga, Núñez e Cura; Battaglia (Matías Quiroga), Soplán, Brítez Ojeda e Nieto (Peña); Cámpora e Rolando Zárate (Guerra).
Técnico – Roberto Pompei

VÉLEZ – Barovero, Tobio, Sebá Domínguez, Ortíz e Papa; Augusto Fernández (Díaz), Razzotti e Zapata; Ricky Álvarez; J.M. Martínez (Ramírez) e Santiago Silva (Guillermo Franco).
Técnico – Ricardo Gareca

Árbitro – Juan Pablo Pompei

Alexandre Leon Anibal

Analista de sistemas, radialista e jornalista, pós-graduação em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte. Neto de argentinos e uruguaios, herdou naturalmente a paixão pelo futebol da região. É membro do Memofut, CIHF, narrador do STI Esporte (www.stiesporte.com.br ) e comentarista do Esporte na Rede, programa da UPTV (www.uptv.com.br ).

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