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Racing: Tempo de incertezas

Nos idos de janeiro e fevereiro deste ano, qualquer enquete feita pela imprensa argentina colocava o Racing como um dos favoritos a vencer o Clausura 2011. Vários fatores justificavam esta escolha: bons jogadores, bom treinador, torcida sempre otimista, salários em ordem e elenco com opções variadas.

No entanto, o desenrolar do campeonato desmentiu a todos. Contusões e negociações seguidas por muitas derrotas minaram a confiança da diretoria no trabalho de Miguel Angel Russo. As oito quedas em dezesseis rodadas deixaram a para a Sul-Americana por um fio. Hoje, o time se classificaria como último dos seis da tabela geral de pontos.

Com duas derrotas seguidas, o Racing parou nos 51 pontos, e já sofre assédio do Boca (50) e do Argentinos Jrs (49). Para piorar, tem adversários complicados nas últimas três rodadas (Gimnasia, Godoy Cruz e Vélez). Em meio ao caos, pelo menos uma boa notícia: caso o River Plate jogue a Promoción, perde a vaga na Sul-Americana aumentando as chances do Racing disputar um torneio internacional após nove anos de ausência.

A renovação do contrato do treinador está pronta. Para assiná-la, no entanto, é necessário que o time se classifique para a competição continental, caso contrário, uma nova comissão técnica será contratada. Os jogadores respaldam o treinador, aprovando seus métodos dentro e fora de campo, só que a torcida está perdendo a paciência, pois o time não rende bem no seu estádio, onde sofreu cinco das oito derrotas neste semestre

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