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Arsenal de Sarandí: Jogo contra All Boys é encarado como final

Depois de uma série de resultados ruins pelo Clausura 2011, a goleada sobre o Godoy Cruz fez com que a esperança de que uma nova história fosse escrita pela equipe do Arsenal de Sarandí, chegando a ser comentada a possível presença do clube na próxima Copa Sul-Americana. Mas a derrota ante o Racing trouxe a equipe de Gustavo Alfaro a realidade. A briga na tabela de promedio.

Para o jogo contra o All Boys o presidente da equipe de Sarandí colocou pressão e o jogo está sendo visto como uma verdadeira final. Uma vez que, se a equipe de Alfaro vencer, passa o All Boys e dependendo de uma combinação de resultados pode terminar a rodada a frente do Independiente, Olimpo, River, e Tigre, seus rivais diretos no promedio.

Em compensação se não conseguir somar três pontos o Arsenal se complicará seriamente. Conscientes da situação, ontem se reuniram com o presidente do clube Julio Ricardo Grondona, os jogadores de voz ativa do plantel, Campestrini, Ortiz, Esmerado, Caffa, Adrián González, Obolo e Leguizamón. Os detalhes da reunião não foram revelados, mas o que se ouviu é que o presidente pressionou pelos três pontos.

Lisandro López opinou sobre o jogo contra o All Boy e já mostra como a equipe encara a partida. “Vai ser uma partida de seis pontos, uma final que teremos que vencer seja lá como for”, disse.

Com isso a ideia de somar para a Copa Sul-Americana se afasta cada vez mais e se prioriza a ideia de fugir de vez da promoción. “Estamos muito preocupados com a ideia de cair nos promedios. Estamos em uma zona muito complicada por não sabermos concluir as partidas com vitórias, e não será fácil sair dessa situação”, observa López.

Ainda falando sobre as dificuldades da equipe, López falou da ausência de Leguizamón: “Espero que Leguizamón se recupere totalmente de sua lesão porque a equipa necessita de sua presença no gramado. É um jogador distinto que sempre faz a diferença”.

Junior Sagster

Jornalista esportivo, formado em Comunicação Social/Jornalismo. Acompanha o futebol argentino desde a Copa do Mundo realizada no México em 1986, quando viu pela primeira vez Maradona jogar pela Seleção Argentina. Em sua carreira como jornalista tem 06 anos de experiência, 02 em redação e 04 em assessoria de imprensa esportiva.

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