Sabella rompe o silêncio
Quase dois meses após deixar o comando técnico do Estudiantes de forma inesperada, finalmente Alejandro Sabella falou à imprensa. Garantiu que não teve problemas com os jogadores, que torce para que o clube siga conquistando títulos e negou qualquer tipo de acerto com o River Plate, tanto no momento de sua saída do clube de La Plata como agora.
Sobre o relacionamento com os antigos comandados, Pachorra pouco falou. Se limitou a dizer que “não tive problema com nenhum jogador, ao contrário, sou grato a eles. E não falarei mais desse assunto”. A saída do clube rendeu ainda menos palavras: “Não vou dizer por que saí. Disse no lugar e no momento que deveria. Não acho que seria certo fazer isso em público”.
Em relação a Verón, apontado por muitos como pivô de sua saída do clube, Sabella lembrou a conversa que haviam tido pouco antes, e garantiu: “Tivemos uma boa conversa, e suas palavras me conformaram. Foi um diálogo entre duas pessoas que gostam do Estudiantes. Ele é o capitão, um símbolo, e fundamental para o clube. Disse ainda não ver todos os jogos da equipe, por ficar muito nervoso como torcedor, mas acha que “a equipe está bem, em ótima posição na Libertadores e no campeonato”.
Sobre o futuro, e principalmente uma possível ida para o River Plate, Sabella foi claro: “Sou amigo de Passarella há 35 anos, e ele é padrinho de uma de minhas filhas. Mas não posso nem vê-lo nem falar com ele ao telefone por causa de todas essas especulações”. Mas não garantiu que não trabalhará na Banda Roja sob o comando do Kaiser. Afinal, segundo ele próprio, “não sei o que pode acontecer amanhã, e não quero ser escravo de minhas palavras”.
