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Falcioni: entre Erviti e Guiñazu

O assédio do Boca Juniors sobre Walter Erviti tem afetado a relação entre o clube xeneixe e o Banfield. Relação já estremecida desde que o Boca tirou o treinador Falcioni do Taladro. O novo capítulo da crise foi detonado pelas críticas do presidente Carlos Portell à diretoria comandada por Jorge Ameal, que tenta levar Erviti para a Bombonera. Hoje foi o dia de Falcioni dar a resposta.

Para o novo treinador xeneize, “Portell não pode se aborrecer. Quando estava no Banfield também tentava trazer jogadores, eu sempre fazia o primeiro contato. Neste caso não fiz mais que tomar um café e dizer ‘Walter, gostaria que estivesse conosco'”.

Depois de sublinhar a importância de trazer Erviti para o elenco xeneize, Falcioni revelou que pediu à direção do clube para que siga insistindo na contratação de Pablo Guiñazu, para a eventualidade de que Erviti não seja contratado.  No entanto a situação do voilante colorado é complicada, já que o Internacional não tem se mostrado aberto a negociar o jogador.

No setor ofensivo também há negociações em andamento. Cvitanich, com situação incerta no Ajax, segue sendo o sonho do clube. A opção, caso a negociação não se concretize, seria Hauche, do Racing, outro caso complicado, já que a Academia pode se desfazer de Bieler. Mas também há a possibilidade de perdas no setor, já que Pablo Mouche interessaria a clubes ingleses, como West Ham e Birmingham.

Tiago de Melo Gomes

Tiago de Melo Gomes é bacharel, mestre e doutor em história pela Unicamp. Professor de História Contemporânea na UFRPE. Autor de diversos trabalhos na área de história da cultura, escreve no blog 171nalata e colunista do site Futebol Coletivo.

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