Libertadores eu NÃO vou: Newell’s Old Boys
2010 parecia o ano perfeito para o Newell’s Old Boys. Seu maior rival, o Rosario Central, foi rebaixado para a segunda divisão, B Nacional, na metade do ano e o ótimo plantel pareceria que iria garantir no segundo semestre a vaga na Libertadores 2011 tanto pelo título da Sul-Americana como pela somatória de pontos com o Apertura 2010.
Nem uma coisa, nem outra. Além de ter sido eliminado pela LDU Quito nas quartas-de-final, viu suas chances miarem quando o Independiente venceu a competição Sul-Americana e tirou a terceira vaga que estava na briga entre Newell’s e Racing.
Duas vezes vice-campeão da Libertadores (1988 e 1992) quando perdeu, respectivamente, para Nacional do Uruguai e o brasileiro São Paulo FC, o Newell’s sonha com um título internacional, algo que o rival Rosario Central já tem com a Conmebol de 1995.
A Lepra, treinada por Roberto Sensini, pode ser a equipe que mais sofrerá com a pré-temporada de janeiro. Necessitada de dinheiro, a equipe pode ter que vender diversos jogadores do seu plantel – o Futebol Portenho já noticiou que Formica e Estigarribia podem ir para o brasileiro Corinthians – e, talvez, não conseguir o sonhado centroavante.
Além disso, para o Clausura 2011, a equipe entrará no jejum de 7 anos sem títulos. Para reverter a possível maré baixa futura a torcida leprosa chega a ter sonhos desvairados tal como o retorno de Marcelo Bielsa – que é o nome do estádio do Newell’s – para o comando da equipe rosarina.
Para 2011, resta esperar que o Newell’s seja aquela boa surpresa que agitará o futebol argentino no 1º semestre, principalmente quando Vélez, Estudiantes, Godoy Cruz, Argentinos Juniors e Independientes estão dedicados à Copa Libertadores. A torcida da Lepra deseja isso e mais uma coisa: que o Rosario Central não consiga o acesso para a Primeira Divisão amargando um 2011 de segunda.