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Pompei se despede do Boca

Passada a alegria pelo gol 300 de Palermo, o fato é que Tito Pompei encerrou sua segunda passagem como interino do Boca com um resultado ruim. O empate contra o Gimnasia em plena Bombonera fez dos xeneizes a única equipe do Apertura a levar gol do Lobo em casa. Apesar disso, na avaliação de Pompei o balanço de sua passagem pelo comando é positiva.

Para Pompei, “É importante para mim que os jogadores tenham entendido que podem jogar um bom futebol. O mais positivo é que criamos muitas situações de gol em todas essas partidas. Essa equipe sabe jogar, e tem a intenção de fazê-lo”.

Em relação à melancólica despedida, o treinador acredita que era uma partida que os xeneizes tinham tudo para vencer. Lamentou os gols perdidos, o fato de a equipe ter deixado o adversário ter a posse de bola em boa parte do segundo tempo, e sobretudo a falta que resultou no gol de empate, feita em um momento em que o jogador adversário “não tinha nenhuma chance de gol”.

Ao fim, além de agradecer pelo “respeito e credibilidade”, falou sobre Palermo, o grande nome do jogo de ontem: “Em cada partida Martín mostra porque continua jogando. Quando se escuta que não pode mais, que não serve mais, sabemos que estão equivocados. Martín ainda pode por sua capacidade de gol, mas também por tudo o que demonstrou. Tem 37 anos, e não é o mesmo de quando tinha 20 anos, mas há muitas outras coisas que fazem com que mereça o lugar que tem”.

Tiago de Melo Gomes

Tiago de Melo Gomes é bacharel, mestre e doutor em história pela Unicamp. Professor de História Contemporânea na UFRPE. Autor de diversos trabalhos na área de história da cultura, escreve no blog 171nalata e colunista do site Futebol Coletivo.

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