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Riquelme e o pior superclássico de sua vida

A noite não era de Juan Román Riquelme. Logo nos primeiros minutos do primeiro tempo, o jogador pediu uma substituição por sentir uma lesão no tendão de Aquiles da perna direita, mesma lesão que sentiu durante as praticas durante a semana. Contudo, Borghi decidiu por mantê-lo dentro das quatro linhas para nada fazer. Apático, Román jogou o seu pior superclássico de todos os tempos

Riquelme sentiu tal lesão no decorrer da semana passada, logo após a primeira partida, contra o Argentinos Juniors (derrota por 2×0, mas que lhe rendeu uma presença na Seleção da Rodada do FP). Hoje, o jogador chegou a pedir a sua saída em duas oportunidades, ambas negadas pela comissão técnica, comandada por Claudio Borghi. O jogador só deixou o gramado no intervalo, quando Chávez, que vinha aquecendo desde os 10 minutos de jogo, entrou em seu lugar.

Riquelme sequer andava em campo. Parecia que tinha apenas uma perna e não conseguia jogar. Tentava, mas sequer conseguia correr. O jogador foi o reflexo do Boca Juniors durante toda a partida: apático, sem velocidade e sem criação. O pior jogo não só do clube em superclássicos (não só pelo resultado, mas também pelo nível dos jogadores) mas também de Riquelme. Um jogo para se esquecer.

Thiago Henrique de Morais

Fundador do site Futebol Portenho em 2009, se formou em jornalismo em 2007, mas trabalha na área desde 2004. Cobriu pelo Futebol Portenho as Eliminatórias 2010 e 2014, a Copa América 2011 e foi o responsável pela cobertura da Copa do Mundo de 2014

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