Problemas internos e externos atormentam Borghi antes do Superclássico
A situação de Borghi não é das melhores. O técnico do Boca Juniors, além de ser questionado por grande parte dos torcedores, vem sendo pressionado por vários jogadores devido as suas últimas decisões – barrar Lucchetti e Viatri do time titular. Para muitos, uma derrota o tira do cargo (apesar de algumas garantias de que ele fique até o fim do ano). Para outros, a vitória não o garante no cargo. Esse é o mundo Boca.
E um dos treinadores que fez questão de dar algumas sugestões a Borghi foi o atual treinador do Huracán, Miguel Brindisi. Explica-se. Brindisi treinou o Boca no fim de novembro de 2004, e após uma derrota por 2×0 para o River, o comandante pediu demissão. Nesses últimos dias, Brindisi fez questão de ligar para o atual treinador do Boca Juniors para dar alguns conselhos e dizer que “depois daquela partida, tomei uma decisão equivocada e não lhe recomendo isso”.
Ontem, para se ter uma idéia, Borghi sequer esteve no ônibus da delegação que levou os jogadores para a concentração, no centro de Buenos Aires. Tudo para evitar uma possível hostilidade por parte dos torcedores, que se mostraram a favor de Viatri e deram força a Lucchetti (que vem falhado constantemente). O ciclo de Borghi não é dos melhores. Sofre com movimentos internos e externos.
Até por isso, uma derrota pode significar a saída do treinador. Uma vitória não o garante no cargo técnico do clube. Tudo estaria nas mãos dos dirigentes, que garantiram que o treinador ficará até o fim do ano. Mas, palavra de dirigente nunca é respeitada. Nem mesmo por eles. O futuro de Borghi depende do Superclássico de logo mais.