Seleção Argentina começa os treinamentos no Japão
Em solo nipônico e, mais importante do que tudo, dentro de campo, o técnico interino da Seleção Argentina, Sérgio Batista começa a dar à resposta as ofensas de Diego Maradona. Campeão olímpico em 2008 praticamente com o atual plantel, Checho está a dois jogos de ser efetivado no cargo. E o primeiro desafio é justamente encontrar a equipe ideal para o duelo contra o Japão, na próxima sexta-feira, às 7h50 (de Brasília), em meio aos vários desfalques.
Mas, a resposta não será simples de se dar. A linha defensiva já está prejudicada devido ao corte de Walter Samuel. Isso sem contar com o meio campo – ou porque não a lateral – sem Javier Zanetti. Os jogadores da Internazionale foram cortados na semana passada devido a lesões nas últimas partidas. O mesmo valeu para a Sérgio Agüero, que tampouco viajou para Saitama.
A boa notícia (principalmente para a AFA) é a presença de Lionel Messi no amistoso. O jogador já está recuperado na lesão no tornozelo e a entidade argentina receberá normalmente o cachê – a federação japonesa pagaria US$ 200 mil a menos caso o atual melhor do mundo não jogasse. Batista já admitiu que dará uma certa libertadores para o jogador atuar como faz no Barcelona.
No primeiro treino em Saitama, na madrugada desta terça-feira, Batista elegeu Nico Pareja. Nos trabalhos de amanhã, espera-se que Gabriel Milito, que ainda não havia desembarcado no País, ocupe a vaga do ex-Boca Juniors. O mesmo deve acontecer no meio campo, uma vez que Bolatti deve ser substituído por Mascherano. A principal duvida é no ataque, mas Gonzalo Higuaín, pelo atual momento, deve ter uma vantagem sobre Diego Milito.
Tudo indica que a Seleção irá a campo com Romero; Burdisso, Demichelis, Gaby Milito e Heinze; Mascherano, Cambiasso, Messi e D’Alessandro; Dí Maria e Higuaín.