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Seguradoras não querem se arriscar com Lionel Messi

A violência no futebol começa a afetar os principais craques e clubes de todo o mundo. As seguradoras estão se negando a dar uma apólice ao Barcelona referente ao atacante Lionel Messi, principalmente após a última lesão, sofrida no último domingo.

O jogador estaria avaliado em US$ 91 milhões em caso de uma lesão severa que, por exemplo, o afastaria do futebol. Contudo, nenhuma empresa quer se arriscar. O atual contrato é de cerca de US$ 10 milhões anuis, que venceriam em 2014. O clube tentou a renovação, mas sem sucesso.

A intenção seria fazer algo que o rival Real Madrid fez com Cristiano Ronaldo. Em caso de uma lesão que o afaste dos gramados por tempo indeterminado, o português e o clube dividiriam um valor equivalente a R$ 242 milhões. O problema é que há poucas empresas que queiram assumir uma responsabilidade tão grande, podendo levá-las a falência em determinada situações.

A única especializadas em seguros de alta quantia é a britânica Lloyds, justamente a que paga a Cristiano Ronaldo. As demais seguradoras não pagam valores superiores a US$ 13 milhões, ainda mais para determinadas partes do corpo. Desta maneira, uma eventual lesão grave de Messi provocaria uma perda econômica alta do Barcelona, seja no merchandising e até na diminuição de contratos de publicidade.

Thiago Henrique de Morais

Fundador do site Futebol Portenho em 2009, se formou em jornalismo em 2007, mas trabalha na área desde 2004. Cobriu pelo Futebol Portenho as Eliminatórias 2010 e 2014, a Copa América 2011 e foi o responsável pela cobertura da Copa do Mundo de 2014

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