Especiais

Huracán 1973: O único título del Sexto Grande

Miguel Ángel Brindisi e Carlos Babington em capa da Revista El Gráfico, de 31 de julho de 1973. O texto de capa dizia: “Huracán acaricia o título”.

A manchete deste especial possui um problema. O torcedor fanático do Huracán afirmaria que o Metropolitano de 1973, conquistado em um 16 de setembro, não é o único troféu de Primeira Divisão do Globo. Já os torcedores de Rosario Central, Estudiantes de La Plata, Newell’s Old Boys e Vélez Sarsfield discordariam da afirmação que a equipe de Parque Patricios é o Sexto Grande, junto com Independiente, Racing, Boca Juniors, River Plate e San Lorenzo.

Sobre a questão do sexto grande clube de Buenos Aires, basta uma enquete para o Huracán. Em 2002, o jornal esportivo Olé divulgou os resultados de sua pesquisa popular acerca de quem era o Sexto Grande. De mais de 200 mil votantes, o Huracán consegue o primeiro lugar e o “título” com mais de 79 mil votos. No entanto, sobre o campeonato, há a necessidade de uma breve história.

Quando foi reorganizado em 1908, o Huracán estava em uma Argentina fascinada pela aviação. Em dezembro de 1909, o aviador Jorge Newbery bate um recorde ao cruzar com o seu balão aerostático por três nações, saindo do bairro portenho de Almagro, cruzando o Uruguai e chegando na cidade brasileira de Bagé. O nome do balão era Huracán, sem relação com o clube.

O fato não só comoveu os argentinos, mas também os dirigentes do Clube Atlético Huracán. Foi decidido que a equipe não teria um distintivo, mas sim uma insígnia: o balão Huracán, representado por um balão com a letra H. Faltava apenas a autorização de Newbery, considerado o pai da aviação argentina, para o clube colocar o uso do Huracán no peito das camisas brancas com golas vermelhas do clube.

A autorização chegou apenas em fevereiro de 1911 em uma carta de Jorge Newbery. Nela, o aviador escreve: “Para responder sua expressiva e atenta carta, na qual me solicitam minha conformidade para que vosso Clube possa usar o distintivo do balão Huracán, dou minha mais completa aceitação esperando que o team que o leve no peito, sabendo alcançar a honra correspondente ao balão que, em um único voo, cruzou três repúblicas”.

Com o Huracán no peito, o Huracán ultrapassa, consecutivamente, três divisões no futebol argentino, chegando à Primeira Divisão em 1914 com o título da Segunda Amadora em 1913. Ao conquistar esse título, os dirigentes mandam um telegrama a Newbery: “Cumprimos. O Club Atlético Huracán, sem interrupção, conquistou três categorias, acendendo à Primeira Divisão, tal como o balão que cruzou três repúblicas”. Surge assim o apelido do clube: El Globo, “o balão” em espanhol.

Dessa forma, o uso da insígnia do balão Huracán no peito já é um título para a equipe. Além disso, a equipe se orgulha de seu tetracampeonato amador (1921, 1922, 1925 e 1928). No entanto, após duas décadas gloriosas, o Huracán foi abandonado pelos títulos, embora ainda tivesse craques – o mais famoso, Di Stéfano.

Após suportar o ostracismo, El Globo decola na década de 1970, formando uma equipe que mudaria o jeito argentino de se jogar futebol. Após campanhas medianas em 1970 e 1971, o Huracán contrata para 1972 o jovem treinador César Luis Menotti, atacante recém-aposentado, que levou o Newell’s Old Boys, com um futebol ofensivo, ao 4º lugar do Metropolitano 1971 e às semifinais do Nacional 1971.

Assim, em 1972, o Huracán fica em 3º lugar no Metropolitano 1972 conseguindo tanto a artilharia – com Miguel Brindisi e seus 21 gols – como a vice-artilharia, pelos pés de Roque Avallay e seus 16 gols, superando o goleador sensação da época, Carlos Bianchi do Vélez Sarsfield. Por pouco, o Huracán não vai para as semifinais do Nacional 1972, já que as duas derrotas nas últimas rodadas, contra o Boca Juniors e o rival San Lorenzo, foram fatais para as pretensões de título dos Quemeros.

No entanto, o sonho de um título no profissionalismo é alcançado no Metropolitano de 1973. O Huracán, dirigido por Menotti, ganha o título na antepenúltima rodada, mesmo perdendo em casa para o Gimnasia y Esgrima La Prata por 2 a 1. O time campeão desse jogo possui vários ídolos do Globo: Roganti; Chabay, Cantú, Basile e Carrascosa; Leone, Russo e Quiroga (entrou Tolisano); Houseman, Del Valle (entrou Scalise) e Larrosa. No entanto, esse time não faz jus ao time que estrelou a maioria do campeonato que, tal como antigamente, tinha uma linha atacante que podia ser escalada com 5 nomes: Houseman, Brindisi, Avallay, Babington e Larrosa.

Vale a pena destacar alguns nomes. Alfio Basile, experiente zagueiro na época e membro da Academia que marcou o Racing em 1966-67 (período em que o clube tornou-se o primeiro argentino a vencer o Mundial), era um dos líderes da equipe, realizando churrascos para unir o grupo, junto com o seu colega de lateral esquerda, Jorge El Lobo Carrascosa, o capitão daquele Huracán.

O ponta direita René Houseman era conhecido pelo drible fácil e pela extrema velocidade de jogo. Além disso, Carlos Babington era o cérebro criativo da equipe durante a temporada e era protegido por Miguel Ángel Brindisi – que também não estava contra o Gimnasia – que tinha ótima recuperação e uma postura ofensiva que garantia vários gols de fora da área.

Roque Avallay era o centrovante da equipe, que tinha já a experiência de ter conquistado a Libertadores de 1965 com o Independiente. Por fim, vemos o nome de Omar Larrosa, ponta-esquerda que tinha acabado de voltar da Guatemala após um inicio tumultado de carreira onde foi pouco utilizado no Boca Juniors.

No Nacional de 1973, o Huracán perdeu a vaga no quadrangular final, onde seria o franco favorito, na última partida, quando empata em casa contra o Independiente por 2 a 2, deixando o caminho livre para o bicampeonato do Rosario Central. No entanto, a influência do El Globo foi tamanha que, para a Copa do Mundo de 1974, a seleção argentina leva 4 jogadores – Babington, Brindisi, Houseman e Carrascosa –, sendo que os três primeiros foram titulares na fraca campanha da Albiceleste.

Em 1978, por sua vez, Menotti seria o técnico que levaria à Argentina ao título mundial, fato que ele consegue com dois de seus ex-comandados Houseman (que ainda jogava no Huracán) e Larrosa (então no Independiente) e com outros dois que jogavam na época no Huracán: Osvaldo Ardiles e o goleiro reserva Héctor Baley. Carrascosa também deveria estar lá, onde seria até o capitão da Albiceleste, mas, politizadíssimo, recusou-se.

Dessa forma, o Metropolitano de 1973 pode ter sido o único título, até agora, profissional do Huracán. No entanto, foi um título que marcou época e influenciou a forma argentina de se jogar futebol.

Rafael Duarte Oliveira Venancio

Em 2010, na primeira versão desse texto, Rafael Duarte Oliveira Venancio escrevia para o Futebol Portenho, era professor do Senac e doutorando na USP. Em 2014, era professor doutor da Universidade Federal de Uberlândia e mantinha o blog Lupa Esportiva no Correio de Uberlândia. Agora, em 2020, é pós-doutor pela ECA-USP, além de escritor e dramaturgo com peças encenadas em 3 países e em 3 línguas. Nestes 10 anos, sempre tem alguém comentando este texto com ele, seja rindo, seja injuriado...

19 thoughts on “Huracán 1973: O único título del Sexto Grande

  • Que bom que voce ja se antecipou à minha objeção de que esse não é o único titulo do globo, haha. Esse time foi essencial naquela geração do futebol argentino, que não era particularmente boa. Babington, Brindisi e Houseman foram os esteios da mediana albiceleste de 74 (o gol do empate contra a Itália, que classificou a Argentina para a segunda fase, foi um lançamento do Inglés para o Loco marcar; contra o Brasil, Miguelito Brindisi marcou o gol da albiceleste). Em 78, com um time melhor, ainda assim o Globo marcou presença: Houseman e Larrosa não eram titulares mas jogaram várias partidas, Carrascosa só não foi a copa como titular e capitão por ter abandonado a seleção por razões políticas, Ardiles (efetivado como titular do Huracán em 75) era titularissimo e o técnico era o próprio Flaco.

  • Roberto

    Muy buena nota, aunque en realidad Huracán ha conquistado 5 títulos oficiales, 4 en la era amateur y 1 en la era profesional. Se debe considerar la historia completa.
    Además ha conquistado otras copas locales en los años 30, 40 y 50.
    Es el sexto equipo en aportes de sus jugadores a la Selección Argentina en los Mundiales (hay 14 goles de jugadores de Huracán en las Copas del Mundo, más que cualquier otro equipo argentino) y el sexto equipo en cantidad de simpatizantes (está sexto en entradas vendidas en la historia).
    hay equipos con más exitos que Huracán (Estudiantes y Vélez, por ejemplo) pero Huracán siempre jugó un fútbol más bello y tiene mucha más popularidad que estos equipos.
    Por eso es el Sexto Grande del fútbol argentino, luego de Boca, River, racing, Independiente y Ssan lorenzo (este último es su clásico rival histórico). Dejo un sitio para que puedan informarse más sobre Huracán, uno de los 6 grandes de seimpre del fútbnool argentino.

    http://blogquemero.blogspot.com/

    http://blogquemero.blogspot.com/2010/02/breve-cronologia-de-una-grandeza.html

    http://www.patriaquemera.com.ar/index.php?mod=titulos

    RAZONES DE LA GRANDEZA DEL GLOBO

    1. En la tabla histórica de promedio de venta de entradas por partido desde el comienzo del profesionalismo, Huracán está ubicado en el sexto lugar, detrás de los cinco equipos grandes, entre los clubes tradicionales de Primera. Fuente: Diario Olé, 2009.

    La nómina es la siguiente:

    Boca 18.152
    River 16.813
    S.Lorenzo 12.194
    Racing 11.822
    Independiente 11.560
    HURACÁN 7.849
    Vélez 7.698
    NOB 7.392
    Central 7.316
    Estudiantes 6.836
    Chacarita 6.396
    Atlanta 6.191
    Gimnasia 6.124
    Ferro 6.088
    Platense 5.702
    Lanús 5.683
    Banfield 5.606
    Argentinos 5.470

    2. Obtuvo siete títulos oficiales lo largo de su historia: 1921, 1922, 1925, 1928 y 1973 (Primera División), 89/90 y 99/2000 (B Nacional).

    3. También alcanzó siete subcampeonatos: 1920, 1923, 1939, 1975, 1976, 1994 y 2009. Obtuvo además diez copas entre torneos oficiales “no regulares” organizados por la AFA, giras y trofeos amistosos de verano, a saber: dos Copas Ibarguren (1922 y 1925), una Copa Consolación Beccar Varela (1933), dos Copas Adrián Escobar (1942 y 1943), una Copa Competencia Británica (1944), una Copa Ciudad de Santa Marta, Colombia (1975), una Copa Ciudad de Santiago, Chile (1980), una Copa Ciudad de Badajoz, España (1984) y un Torneo de Verano Provincia de Buenos Aires (1999).

    4. Es el único club que, enfrentado a los cinco grandes del fútbol argentino, conforma el denominado partido “clásico”.

    5. Entre los equipos argentinos, Huracán ocupa el sexto lugar en la cantidad de apariciones (69 en total) en la tapa de la revista “El Gráfico”, una de las más prestigiosas publicaciones deportivas del continente (Fuente: Revista “El Gráfico” N° 4000, con los datos actualizados a enero de 2011).

    6. Tiene al tercer goleador de la historia del fútbol argentino, Herminio Masantonio, que se ubica detrás de Arsenio Erico y Angel Labruna. El propio Masantonio es el jugador con mejor promedio de gol en la historia de la Selección Argentina. Asimismo Huracán es, detrás de los otros cinco grandes, el sexto club en cantidad de aportes de jugadores a la Selección Argentina en los Mundiales. Tucho Méndez es el máximo goleador de los sudamericanos, Guillermo Stábile fue el goleador del Mundial de 1930. Además, Emilio Baldonedo, Herminio Masantonio y Tucho Méndez (todos jugadores surgidos del Globo) son los máximos goleadores de Argentina frente a Brasil.

    7. Es el club con más presencia goleadora de sus jugadores en los mundiales: Guillermo Stábile hizo 8 goles en el Mundial de 1930, René Houseman convirtió 4 en los Mundiales del 74 y 78, Brindisi y Babington marcaron uno cada uno en Alemania 74. Total: 14 goles quemeros en los Mundiales de fútbol.

    8. Con capacidad para 50.000 espectadores, el estadio Tomás A. Ducó es uno de los más grandes de la Argentina.

    9. Luego de Boca-River y Racing-Independiente, el partido Huracán-San Lorenzo está considerado como el tercero en importancia entre los característicos clásicos.

    10. Huracán protagonizó el record de venta de entradas en un partido no disputado por alguno de los cinco grandes: fue en 1947, ante Atlanta, y lo presenciaron unas 70.000 personas. En Junio de 2000, en la final por el ascenso a primera división disputada ante Quilmes, Huracán convocó una multitud que superó las 40.000 personas, algo impensable para un equipo chico. Otro récord del Globo aún no superado por ningún equipo es haberles ganado a los otros cinco grandes en una rueda (fue en el campeonato de 1939).

    11. Huracán fue amplio ganador de la encuesta realizada por el diario deportivo Olé (perteneciente al grupo Clarín) a cerca de que equipo es para la sociedad “el sexto grande”. La votación, en la que participaron alrededor de 250.000 personas, se realizó entre los meses de Octubre y Diciembre de 2001 y el Globo obtuvo cerca de 80.000 votos contra unos 50.000 de Chacarita y 30.000 de Vélez Sarsfield. Además, Huracán también ganó la encuesta de hinchas participantes aventajando por unos 20.000 votos a Vélez y Chacarita, lo que representa un sondeo bastante preciso sobre la cantidad de público que tiene cada club. Y, por si esto fuera poco, el glorioso Globo de Parque Patricios también fue elegido “sexto grande” en la votación interna de los periodistas de Olé.

  • Roberto

    Breve cronología de una grandeza
    Huracán 2009, Los Angeles de Cappa, la última versión exitosa del equipo de Parque de los Patricios. Un equipo para el aplauso.

    Lo que sigue no es más que un recorrido cronológico por la historia de Huracán: los cinco Campeonatos; los ocho Subcampeonatos; todos los podios; las ocho Copas; el Cuadro de Honor de la FIFA; la condición de más campeón de los años 20; los grandes hitos… En suma, un testimonio de la inevitable condición de grande, más allá de vaivenes y actualidades incómodas.

    Títulos, Copas & Honores oficiales

    1912 – Campeón de Tercera / Ascenso.
    1913 – Subcampeón de Segunda / Ascenso.
    1917 – Tercero de Primera.
    1919 – Tercero de Primera.
    1920 – Subcampeón de Primera.
    1920 – Campeón de la Copa Estímulo.
    1921 – Campeón de Primera. Primera Estrella.
    1921 – Campeón de la Copa Río de la Plata.
    1921 – Subcampeón de la Copa Ibarguren.
    1922 – Campeón de Primera. Bicampeón. Segunda Estrella.
    1922 – Campeón de la Copa Ibarguren.
    1923 – Subcampeón de Primera.
    1925 – Campeón de Primera. Tercera Estrella.
    1925 – Campeón de la Copa Ibarguren.
    1928 – Campeón de Primera. Cuarta Estrella.
    1929 – Huracán, el más campeón de los años 20 (junto a Boca, con cuatro títulos de Liga).
    1930 – Cuadro de Honor de la FIFA (Guillermo Stábile, máximo goleador del Primer Mundial).
    1933 – Campeón de la Copa Consuelo Beccar Varela.
    1936 – Subcampeón de Primera (Torneo Copa de Honor).
    1939 – Subcampeón de Primera.
    1940 – Tercero de Primera.
    1941 – Subcampeón de la Copa Adrián Escobar.
    1942 – Tercero de Primera.
    1942 – Campeón de la Copa Adrián Escobar.
    1943 – Campeón de la Copa Adrián Escobar.
    1944 – Campeón de la Copa Competencia Británica.
    1952 – Tercero de Primera (junto a Independiente).
    1972 – Tercero de Primera (junto a River).
    1973 – Campeón de Primera. Quinta Estrella.
    1974 – Tercero / Semifinalista de la Copa Libertadores.
    1974 – Tercero de Primera (junto a Boca).
    1975 – Subcampeón de Primera.
    1976 – Subcampeón de Primera.
    1976 – Tercero / Semifinalista del Nacional.
    1990 – Campeón de Segunda / Nacional B. Ascenso.
    1994 – Subcampeón de Primera (Torneo Clausura).
    2000 – Campeón de Segunda / B Nacional. Ascenso.
    2007 – Tercero de Segunda / B Nacional. Ascenso por Promoción.
    2009 – Subcampeón de Primera (Torneo Clausura).

    Otros hitos en la historia

    1903/1911 – Tiempos fundacionales. Jorge Newbery, inspirador y mecenas.
    1908 – Año de la Fundación (1/11/08).
    1914 – Huracán debuta en la máxima categoría. Y consigue su máxima victoria de la historia: 10-1 a Comercio.
    1920/1924 – Huracán se mantiene invicto como local durante cuatro años y cuatro meses (del 2/5/1920 al 31/8/1924).
    1921 – Guillermo Dannaher, máximo goleador de Primera.
    1924 – Cesáreo Onzari patenta el Gol Olímpico.
    1931 – Así llegan al profesionalismo: Racing (9 títulos), Boca (6), Huracán (4), San Lorenzo (3), Independiente (2), River (1), Estudiantes (1) y Gimnasia (1).
    1939 – La Aplanadora derrotó a los otros cinco grandes en una sola rueda.
    1940 – Emilio Baldonedo (7), Herminio Masantonio (6) y Tucho Méndez (5), los máximos goleadores de la historia del Superclásico de Selecciones: Argentina-Brasil.
    1944 – Atilio Mellone, máximo goleador de Primera.
    1945 – Se retira Hermino Masantonio (254 goles en 349 partidos en la A). Es el tercer máximo anotador del Profesionalismo.
    1945 – Huracán derrota 10-4 a Rosario Central. Es el partido con más goles de la historia de Huracán. Y la primera vez en el Profesionalismo se convierten tantos goles. Luego el récord sería igualado por Racing 11-Rosario Central 3, en 1960, y por Banfield 13-Puerto Comercial 1, en 1974.
    1945/1947 – Tucho Méndez, máximo goleador de la historia de la Copa América con 17 tantos (desde entonces; jamás superado).
    1947 – Fundación del Palacio Ducó (Huracán 4-Boca 3).
    1970 – Huracán derrota 9-0 a Colón. Es la máxima goleada de Huracán en el Profesionalismo.
    1972 – Miguel Brindisi, máximo goleador de Primera.
    1976 – Huracán, subcampeón, suma nueve puntos más que el campeón. Caso único en la historia del fútbol argentino.
    1976 – Huracán derrota a San Lorenzo en los cinco clásicos del año. Caso único en la historia de cualquier clásico del fútbol argentino.
    1976 – Para el quinto clásico del año, Huracán le pone un equipo de suplentes. Gana igual (2-1).
    1978 – René Houseman y Héctor Baley, campeones en el Mundial de Argentina. El técnico, César Menotti, llegado a la Selección desde Huracán.
    1982 – Huracán es el sexto equipo con más puntos acumulados en el Profesionalismo iniciado en 1931.
    1984 – Huracán es uno de los únicos cuatro equipos que nunca descendieron desde su llegada a la A. Los otros son Boca, River e Independiente.
    2001 – Huracán le gana a River y facilita que San Lorenzo sea el campeón. Fox Sports homenajea el hecho con afiches pot toda la ciudad. Dicen los afiches: “Grande se nace”.
    2006 – Huracán sigue siendo el club argentino que más goles aportó a la Selección en Mundiales.
    2010 – Huracán, en el Top 6 de venta de entradas en los 80 años de Profesionalismo (1931-2010).
    2010 – El Ducó, a Hollywood. “El secreto de sus ojos”, nominada al Oscar.

  • Gabriel

    Huracan fue , es y sera uno de los Seis grandes de Argentina
    Gracias por la pagina y gracias a Roberto por estar siempre firme en la causa
    Ese es nuestro lugar y nadie nos lo va a quitar
    Además para mas datos hermano brasilero te cuento que tenemos una de las banderas mas grandes del mundo, y fue hecha por nosotros los hinchas (torcedores) no la pago ninguna empresa o empresario
    Abrazo Quemero

  • Roberto Molina

    Muchas gracis Tiago de Melo Gomes por el interés hacia Huracán, también muchas gracias a Roberto por el aporte de datos, a los comentarios de Tiago.
    Hurac+án es un equipo grande sin dudas, que surgió de un Barrio populoso y se fue extendiendo hacia otros lugares. Siempre jugó un muy buen fútbol y por eso la mayoría de los argentinos simpatizan con Huracán.
    Sus inicios fueron pobres, pero sus fundadores muy nobles y consecuentes, una característica, que perduró en el tiempo. Ser “torcedor” de Huracán es un símbolo, una pasión y hasta me animaría a afirmar es una “Logia”. Un ejemplo es: 2 personas no se conocen y por alguna circunstancia se enfrentan, no bien se enmteran que ambois son hinchas de Huracán, las cosas quedan totalmente solucionadas. Por eso digo es una “Logia”.
    Somos muy discutidores entre los hinchas, demasiada política, pero bueno, tal vez eso sea una Grandeza, que no muchos la tienen.
    Estoy a tu disposición para cualquier consulta y no por devolver atenciones, pero admiro mucho el fútbol brasilero, viví en Brasil para mis vacaciones durante 25 años en, Rio de Janeiro, Barra da Tijuca lugar de ensueño. Aprendí mucho de la filosofia brasilera, viajé también por negocios, pero cada vez que tenía oportuinidad de ver algún partido estaba presente, pudiendo gustar de esa magia que tienen para el futbol y el Samba.
    Un fuerte abrazo
    Roberto Molina

  • ariel

    Basta de mentir. Huracan NO es grande. Ellos solos piensan que son grandes. Nunca ganaron nada . Salieron una sola vez campeon ( son el unico equipo de la argentina que cuenta los amateur). No tienen gente. Cuando estan en la b desaparecen. Existen gracias a ser clasico de san lorenzo . Estan muy lejos a nivel grandeza de Velez y Estudiantes. Son una mentiraa

  • Roberto

    Huracán tiene muchos más hinchas y mucha más historia que Estudiantes y Vélez. Los títulos amateurs están en la página oficial de AFA y a algunos equipos no les conviene contarlos porque no tienen historia antigua. Pero los títulos amateurs son tan o más valiosos que los profesionales y son oficiales para la AFA y la FIFA.

    Este es el link de la Asociación del Fútbol Argentino con los Campeonatos Oficiales de Liga que gano cada equipo argentino:

    http://www.afa.org.ar/index.php?option=com_content&view=article&id=1599&Itemid=222

  • Roberto

    Entren a este blog, escrito muy profesionalmente.
    Resume la historia de Huracán, hay que recorrerlo con paciencia.
    Huracán es grande, sin dudas, pese a su actual crisis:

    http://blogquemero.blogspot.com/

  • ariel

    cuentan los titulos amateur para tener mas! jajajaja

  • Diogo

    O sexto grande, certamente.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

16 + doze =

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.