Em jogo movimentado, Huracán e Banfield empatam
Na abertura do sábado de futebol na Argentina, Huracán e Banfield empataram por 2 x 2 pela 6ª rodada do Apertura 2010. Com o resultado, o Banfield, que poderia ter encostado nos líderes Vélez e Arsenal, chegou a dez pontos e conservou sua invencibildade no Apertura. Já o Huracán chegou ao seu oitavo ponto.
Até o gol do Huracán, que saiu aos dez minutos de jogo, as duas equipes apresentavam equilíbrio. Numa descida pela esquerda, Morales entrou na área, adiantou a bola e foi derrubado desnecessariamente por Bologna. Rafael Furchi, bem colocado, marcou o pênalti. O experiente “Roly” Zárate chutou forte e no alto e colocou o Globo em vantagem.
No entanto não deu tempo para o Huracán comemorar. Cinco minutos depois do gol, num chute cruzado de Méndez, Monzón falhou ao tentar a defesa e Carrusca apareceu entre Quintana e Quiroga para empatar o jogo. Como no jogo contra o Tigre, o Banfield reagiu rápido ao levar o gol e assim a justiça no placar estava restabelecida em Parque Patricios.
Depois do empate as duas equipes mostravam boa disposição para o ataque, num jogo lá e cá. Pelo lado do Huracán, as jogadas sempre passavam por Mariano Martínez e por Morales. E no Banfield Quinteros e o sempre perigoso Erviti se encarregavam de levar perigo ao gol quemero. Apesar da movimentação dos dois times, o primeiro tempo terminou empatado.
Héctor Rivoira e Julio Cesar Falcioni vieram com seus times inalterados para a segunda etapa. E, exatamente como no tempo inicial, o jogo era equililbrado até os doze minutos. Foi quando Nieto levantou a bola para o meio da área buscando Rolando Zárate. Dando mais uma vez mostras de sua qualidade, o atacante revelado pelo Vélez matou a bola no peito e girou o corpo, batendo com a esquerda no canto de Bologna. Um grande gol do Huracán que novamente passava à frente no placar.
E novamente não deu tempo de o Globo aproveitar melhor a vantagem. O Banfield precisou somente de quatro minutos para empatar novamente a partida. Num cruzamento de Erviti, o até então discreto Zelaya apareceu bem colocado e colocou a cabeça na bola, mandando-a pro gol de Monzón, que dessa vez nada pôde fazer. Uma vez mais o Taladro dava mostras de ser um time extremamente competitivo mesmo estando atrás no marcador.
Daí pra frente o Banfield passou a buscar o gol por meio de cruzamentos e o Huracán adotou uma postura mais defensiva, apostando nos contra-ataques. Aos 24 minutos veio o lance mais polêmico do jogo. Num lançamento pra área do Banfield, Martínez pegou um rebote da defesa alviverde e marcou o terceiro do Globo. Mas o assistente já tinha levantado a bandeira e anulado o lance, marcando um impedimento extremamente duvidoso.
O gol mexeu com os ânimos do Banfield, que passou a usar a rapidez de Cristian “Ruso” García e Méndez e a habilidade de Erviti. E o Taladro passou a mandar no jogo, criando as melhores oportunidades de gol. No melhor lance após o empate, outra bola levantada pra área encontrou a cabeça de Barrales, que mandou a bola no travessão. Apesar da pressão, o jogo acabou empatado, o que foi o mais justo.
Na próxima rodada, o Banfield receberá o Independiente no Florencio Sola e o Huracán vai a La Plata jogar contra o desesperado Gimnasia y Esgrima.
HURACÁN – Monzón, Filippetto, Quiroga e Quintana; Montiglio (Orlando), Nieto, Ojeda e Rodríguez; Morales (Mariano Torres) e Martínez (Soplán); Zárate.
Técnico – Héctor Rivoira
BANFIELD – Bologna, Toledo, López, Dos Santos e Bustamante; Quinteros (Romero), Rosada, Erviti e Carrusca (García); Zelaya (Barrales) e Méndez.
Técnico – Julio Cesar Falcioni
Estádio – Tomás Adolfo Ducó
Árbitro – Rafael Furchi
