Diretoria aceita rescisão e Basile não é mais técnico do Boca
O segundo ciclo de Alfio Basile como treinador do Boca Juniors terminou oficialmente nesta sexta-feira. Depois de muita expectativa desde as patéticas apresentações do clube nas partidas contra Estudiantes e River Plate, onde em ambas as oportunidades o time foi goleado, o clube aceitou a renuncia do treinador apresentada no fim da noite de ontem. A pri
Em coletiva a imprensa, o presidente do Boca Jorge Ameal confirmou a saída do comandante. “Ele não disse os motivos de sua decisão”, alegou o cartola. “Lamentavelmente saiu uma pessoa que fez muito pela instituição e que sempre está do nosso lado. É um baque muito forte”, lamentou.
Ameal voltou a confessar que não sabe os motivos de sua saída. A princípio deve-se pelos resultados ruins no Torneio de Verão junto ao desgaste da temporada passada. Mas, o fato da diretoria inda não ter conseguido reforços em meio a situação dramática no meio campo e principalmente na defesa pode ter sido detonante. O cartola, entretanto, diz não acreditar nisso.
A respeito do substituto de Basile, a intenção inicial é de convencer Carlos Bianchi, atual manager e campeão em várias oportunidades a frente da equipe na década passada, seja o treinador. “Conversamos sempre com ele, mas ele não quer. A possibilidade é permanente, mas depende exclusivamente dele”.
Em entrevista a emissora La Red, um dos colaboradores de Basile, Jorge Ribolzi, declarou que um dos motivos para a saída do comandante do Boca Juniors é diferença de opiniões junto a Carlos Bianchi, que por muitas vezes queria mandar na equipe. E disparou. “É dificil ser técnico do Boca com tanta hipocrisia e falsidade. Respeito Bianchi, mas essa história que ele esteja hibernando era ridícula. Agora o técnico tem que ser ele”.
No treino desta manhã na Casa Amarilla, Abel Alves, técnico do time reserva e das categorias de base, assumiu interinamente e estará a frente da equipe no superclássico, no próximo domingo, em Mendonza.