Independiente vence e volta a sorrir no Apertura
A falta de pontaria dos atacantes do Independiente, juntamente com as belíssimas atuações dos goleiros Monzón e Gabbarini, foi determinante para o marcador ter sido alterado apenas duas vezes durante toda a partida. Melhor para os donos da casa, que venceram por 2 a 0 o Huracán dando sobrevida ao sonho da Libertadores.
Com total liberdade, Gandín conseguiu perder duas chances claras de gol, no mesmo lance. A primeira delas, Monzón salvando a pátria numa defesa espetacular. Na sequência, o jogador mandou a bola para a linha de fundo. Já o Huracán, em uma das únicas chances na primeira etapa, viu o arqueiro dos donos da casa fazer milagre após um cabeceio fulminante de Bolatti, que ficou sem crer na defesa.
E quem arriscou mais durante a primeira etapa acabou abrindo o marcador no segundo. Logo no primeiro lance, após uma cobrança de córner, o Monzón saiu mal e espalmou para a ala esquerda. Na sobra, Gandín cortou o defensor e meteu no segundo pau para o zagueiro Galeano, de peixinho, fazer de cabeça: 1 a 0.
Com a vantagem no marcador, os donos da casa administraram a partida até os 28 minutos do jogo, quando o arbitro Nestor Pittana ameaçou a suspender a partida devido a manifestações racistas dos torcedores do Rojo.
Com os capitães advertidos, o Independiente chegou com perigo em três oportunidades em menos de um minuto, com Gandín (duas vezes) e com um chute de longa distância de Busse.
Os torcedores do Independiente já estavam se contentando com a vitória com o placar mínimo, até que Gandín, num dia negro, com várias oportunidades desperdiçadas fez um golaço. O atacante arrancou desde o meio campo, passou por dois defensores e esperou o arqueiro Monzón sair para tocar de bico para o fundo das redes.