Seleção

Um homem de (muitas) palavras

messimaradonaDiego Maradona gosta mesmo de conversar. Suas coletivas à imprensa são longas e muitas vezes sem nenhuma resposta. Quando as tem, todavia são ásperas e árduas. Com os seus jogadores não é diferente. Depois de um bate-papo com Juan Sebastian Verón, ainda na Argentina, e com Fernando Gago, nesta segunda, hoje é o dia de Lionel Messi explicar-se ao comandante da Seleção de seu país.

A intenção é antiga. Na verdade, desde a classificação para a Copa do Mundo, em Montevidéu, após mais uma noite apagada de Lionel Messi. Mas como Maradona é uma daquelas pessoas que não se adaptou as coisas modernas, preferiu uma oportunidade para uma conversa cara a cara.

Lembram-se das falas de Diego? “Quero conversar com ele, para se soltar. Ele é o melhor do mundo, mas não demonstra isso com a gente, mesmo a gente armando uma equipe para dar liberdade a ele”.

Quais seriam as respostas de Messi? Ou melhor: o que Maradona acrescentaria nesta citação acima? Uma pressão daquelas que pode tirar a titularidade do jogador, logo de seu maior xodó. Lio deve mesmo ficar ouvindo e acatar as sugestões, como já fez com todas as críticas que vem a ele. Um desabafo poderia vir a sua maneira, mas nada bombástico. É o que se espera.

Thiago Henrique de Morais

Fundador do site Futebol Portenho em 2009, se formou em jornalismo em 2007, mas trabalha na área desde 2004. Cobriu pelo Futebol Portenho as Eliminatórias 2010 e 2014, a Copa América 2011 e foi o responsável pela cobertura da Copa do Mundo de 2014

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