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Damián Martínez; Leandro Marín, Esteban Espíndola e Leandro González Pirez; Esteban Orfano, Ezequiel Cirigliano, Jorge Balbuena e Franco Bitancourt; Sebastián González; Daniel Villalva e Sergio Araujo. Praticamente todos estes nomes são desconhecidos no cenário argentino. Porém, serão conhecidos por todos os olheiros do mundo todo, já que defenderão a Seleção Argentina no Mundial Sub-17, que acontecerá na Nigéria.
E são estes os garotos, que ao comando de José Luis Brown, poderão fazer história. Isso porque a Argentina nunca conquistou um título sequer nesta categoria, que por sinal é a única que lhe resta em relação aos campeonatos organizados pela Fifa (excluindo futsal e beach soccer).
A melhor classificação foi apenas um terceiro lugar nos Mundiais de 1991 (time que tinha Arruabarrena, Lombadi, Gallardo e Verón), 1995 (de Islas, Cambiasso, Duscher, Aimar) e 2003 (de Ustari, Garay, Neri Cardoso, Cahais e Gago). Para quebrar essa jejum, entretanto, terá de superar fortes rivais, como Nigéria, Alemanha e Brasil, sendo que dois deles estão em seu próprio grupo.
O primeiro deles está em seu próprio grupo e para piorar, são os donos da casa. Os nigerianos chegam a este Mundial com moral elevada após o título conquistado há dois anos, sendo o maior vencedor do torneio com três títulos, igualando o Brasil, no qual é outro franco-favorito.
No mesmo grupo tem a Alemanha, atual campeã européia e também favorita, além do possível saco de pancadas, Honduras, primeiro rival da Seleção Argentina, hoje, às 15h.
“Honduras talvez esteja um pouco abaixo, mas isso não significa que a partida esteja ganha. Esperemos ganhar sim, porque uma vitória nos deixaria em boas condições para encarar o segundo jogo (contra Alemanha, na terça)”, ressaltou o técnico José Luis Brown, que foi campeão do Mundo em 1986, assim como Sérgio Batista técnico da Seleção Sub-20 e Diego Maradona técnico da Seleção Principal.
E por mais que a Seleção Argentina necessite de centroavantes, o principal destaque da Seleção Sub-17 é outro baixinho. Com seus 1,67m Daniel Villalva era a esperança do River Plate para o superclássico. Porém, com a convocação, tudo foi por água abaixo. Agora, o mais novo Pibe terá a responsabilidade de ajudar a Seleção nesta conquista inédita.
Junto a ele, outros seis jogadores do River Plate, que por sinal, foi o time que mais cedeu jogadores para o Mundial, seguido de Lanús e Boca (três jogadores), Independiente (dois) e San Lorenzo, Unión de Santa Fé, Banfield, Estudiantes, Quilmes e Argentinos Juniors (um cada).
Com todas estas varias, será que o jejum termina este ano? Chances e um bom grupo – juntamente com um bom treinador – Argentina tem. Só resta saber se colocará dentro de campo.
Confira os grupos
– Grupo A: Nigéria, Alemanha, Honduras e Argentina.
– Grupo B: Brasil, Japão, México e Suíça.
– Grupo C: Irã, Gâmbia, Colômbia e Holanda.
– Grupo D: Turquia, Burkina Faso, Costa Rica e Nova Zelândia.
– Grupo E: Emirados Árabes Unidos, Malauí, Espanha e Estados Unidos.
– Grupo F: Uruguai, República de Coréia, Argélia e Itália.