Futebol argentino já abrigou outros europeus de Copa do Mundo antes de Daniele De Rossi
Nessa terça-feira, Daniele De Rossi enfim teve sua estreia no Boca – agridoce, marcando gol mas sofrendo a surpreendente eliminação diante do modesto Almagro na Copa Argentina. Ainda assim, vale lembrar outros jogadores que, como DDR, defenderam seleções europeias em Copa do Mundo para depois virem jogar na Argentina; como bônus (mas sem destaque em negrito), listaremos também aqueles que jogaram em outros países da América do Sul e, por fim, outros europeus do Boca. A relação, sem surpresas, é dominada por sul-americanos naturalizados, a bem da verdade; mas contém outros seis nativos além-mar a desfilar na Argentina e outros quatro em outros países do continente.
Da Copa do Mundo de 1934
As guerras antes da Guerra. Essa foi a motivação para que três espanhóis e quatro membros da campeã Itália voltassem à terra de origem ainda em meados daquela década. Os da Azzurra eram todos oriundi, descendentes de italianos nascidos no exterior: o brasileiro Anfilogino “Filó” Guarisi reestreou pelo Corinthians em 1937, deixando a Lazio. Ainda em 1936, Raimundo Orsi, ex-Juventus e autor de um dos gols da final mundial contra a Tchecoslováquia, e Atilio Demaría, ex-Inter, tornaram-se colegas no Independiente – Demaría, inclusive, já havia integrado a Argentina na Copa de 1930, sendo um dos únicos componentes de elencos finalistas de dois países em Copas, ao lado de Luis Monti.
Monti, presente nos mesmos torneios, permanecera na Itália. Enrique Guaita, por sua vez, havia sido na temporada pós-Copa o primeiro estrangeiro artilheiro da moderna Serie A, com a Roma, mas em 1936 juntou-se ao Racing. A motivação de todos era a mesma: fugir da convocação do exército de Mussolini para a Segunda Guerra Ítalo-Etíope. Detalhamos neste especial sobre a carreira de Guaita: Os cartolas da Roma buscaram tranquiliza-lo, mas ele e dois colegas argentinos no clube (Andrés Stagnaro e Alejandro Scopelli) não se convenceram e buscou asilo na embaixada argentina. Na mesma noite, sem conseguir sequer avisar as esposas, os três decidiram deixar a Itália.
A revista Guerin Sportivo chegou a detalhar que sua fuga deu-se em um Dilambda, carro famoso da época, no qual dirigiu-se a Santa Margherita Ligure, rumando dali via trem para a fronteira francesa. As esposas os seguiram depois, só conseguindo passar da fronteira após se desfazerem da maior parte do montante que levavam na bagagem: de um patrimônio estimado em 250 mil liras, entraram na França com 2 mil. O diário Roma Fascista não os considerou traidores da pátria, “apenas” mercenários que buscavam contratos melhores, culpando os próprios clubes por importarem estrangeiros na crença de que o sangue os fariam italianos. Os jogadores se defenderam: “nos mudamos à Itália para jogar futebol. Permitimos que nos nacionalizassem como italianos acreditando que era uma simples formalidade para nos habilitar a representar a Itália em jogos internacionais contra outros países. Entendemos que nossa cidadania argentina não seria afetada”.
Guaita tentou prosseguir carreira em clubes de Cannes e de Paris, mas a federação italiana reteve o passe perante a FIFA – posteriormente, disseram que isso não seria uma manobra da Roma, mas da própria rival Lazio, mais atrelada ao fascismo e que os queria longe da Bota. Apenas em fevereiro de 1936 é que a FIFA foi flexível e o permitiu jogar na Argentina. Curiosamente, nenhum do trio Guaita-Orsi-Demaría vingou no regresso. Ídolo no Independiente nos anos 20, Orsi já era um veterano e, embora fosse em 1936 empregado uma última vez pela seleção argentina, não teve o mesmo impacto de outrora no Rojo; mas seu prestígio ainda lhe permitiu trotar por outros prestigiados clubes sul-americanos – ainda em 1936, defendeu também o Boca, seguindo na ordem por Platense, Peñarol, Almagro, Flamengo e por fim o Santiago National.
Demaría, que nunca jogara em clubes de massa na Argentina (suas experiências prévias se deram no Estudiantil Porteño e no Gimnasia LP, defendendo-o mais em excursão europeia do que na própria Argentina), não passou de três jogos pelo Independiente. Ele ainda retornou brevemente ao Estudiantil Porteño antes de optar por voltar em 1938 à Inter, onde sagrou-se um dos maiores artilheiros do clássico com o Milan. Guaita, por sua vez, teve um desempenho razoável no Racing, a ponto de voltar a defender a seleção, mas foi aquém do esperado, considerado até decepcionante na época. Carlos Volante, outro argentino em fuga da Itália na época, chegou a opinar que o psicológico era o maior entrave na readaptação:
“Há dos nossos os que se engrandecem fora e se diminuem na própria casa e outros, o contrário. Por exemplo: (…) Atilio Demaría foi um magnífico insider na Itália, mas aqui não correspondeu quando quis retornar. Enrique Guaita impressionava. Nunca pude entender o que lhe aconteceu no Racing. (…) No nosso ambiente se produzem uns alto-e-baixos impressionantes. Certo é que há intemperança de parte dos torcedores, mas mais que nada existe um fator psicológico, algo que induz a duvidar das próprias condições e aí se explica os desníveis tão marcados”.
Os espanhóis, por sua vez, eram todos bascos refugiados da Guerra Civil que assolou sua terra a partir de 1936. Eram compostos justamente pelos autores dos primeiros gols da Espanha em Copas do Mundo, no 3-1 sobre o Brasil em 1934 (José Iraragorri, que fez o primeiro, e Isidro Lángara, que anotou os outros dois) e por quem foi eleito para o time ideal da Copa, o meia Leonardo Cilaurren. Os três chegaram em 1939, ao fim da Guerra, cujo lado vencedor oprimiria as minorias espanholas: Cilaurren apareceu no River, sem ir além de vinte partidas oficiais até deixar a Argentina em 1941. O San Lorenzo, por sua vez, viraria o clube adotado pela comunidade hispano-argentina, fechando com Iraragorri, Lángara e outros.
Iraragorri também não se adaptou, mas Lángara foi fenomenal, conforme destacamos nesse outro Especial. Teve uma média incrível de gols que, se não bastaram para render-lhe algum título com os azulgranas, renderam-lhe ao menos uma artilharia no campeonato argentino, em 1940. Já havia sido três vezes goleador da liga espanhola e tornou-se o primeiro a conseguir artilharias em três países diferentes, após rumar ao México em 1943. Ele ainda voltaria ao San Lorenzo como técnico, em 1955, mas sem o mesmo êxito.
Da Copa do Mundo de 1938
A Segunda Guerra Mundial foi o inegável fator dessa vez. Héctor Cazenave, uruguaio que havia defendido a anfitriã França, voltou ao Defensor. Ele pertencia a um Sochaux com tempero rio-platense, reunindo os também uruguaios Ramón Ithurbide, Ramón José Irigaray e Pedro Duhart e os argentinos Miguel Ángel Lauri, Oscar Tellechea e Raúl Sbarra. Ithurbide, Duhart e Lauri também defenderam os Bleus, inclusive, embalados pelo sucesso que nunca mais se repetiu no clube da Peugeot, na época o maior campeão francês (e vencedor também da Copa da França em 1937).
Além de Cazenave, dois membros da vice-campeã Hungria viriam jogar na América. Ferenc Sas veio ainda em fins de 1938 à América. Era judeu no tempo mais sombrio possível e em 14 de dezembro fez sua estreia pelo Boca, em curioso amistoso contra a própria seleção argentina. O ponta-direita foi titular sobretudo no ano de 1939, seguindo como xeneize até 1941, sendo uma opção de banco no título de 1940. Seguiu carreira no Argentinos Jrs até 1951 e também trabalharia no clube da comunidade judaica, o Macabi. Radicou-se na Argentina, onde faleceu no natal de 1988. Outro jogador da Copa de 1938 que imigraria à Argentina foi o polonês Jan Wasiewicz, que, contudo, não chegou a jogar profissionalmente na nova terra.
Béla Sárosi, por sua vez, seguira em seu país ao longo do conflito até a instauração do comunismo, trocando em 1946 o Ferencváros pela liga mais lucrativa do mundo, a italiana. Mas nem ela tornou-se tão atrativa como o Eldorado Colombiano na virada para a nova década. Sárosi juntou-se em 1950 ao Junior de Barranquilla, juntando-se aos brasileiros Tim e Heleno de Freitas. Mesmo com o fim do Eldorado a partir de 1953, ele ainda defendeu em 1955 o Millonarios de Bogotá.
Das Copas de 1958 a 1966
Outro europeu de Copa a se radicar na argentina após o torneio foi Ernesto Vidal, italiano de origem espanhola que, crescido em Córdoba, voltara aos pampas após se aposentar no Uruguai – país que adotara no Mundial de 1950. Fica a menção, mas o “sucessor” de Sárosi nos nossos critérios foi Dragoslav Šekularac, meia-atacante da forte geração iugoslava dos anos 50, conseguindo vices nas Olimpíadas de 1956 e na Eurocopa de 1960, além de integrar a Iugoslávia nas Copas de 1958 e 1962. A posição política não-alinhada do país permitia transferências ao exterior capitalista e o craque do Estrela Vermelha já pudera atuar na Alemanha Ocidental e nos EUA quando apareceu em 1969 na liga colombiana, ainda relativamente atrativa a jogadores afamados em fim de carreira.
O sérvio integrou o Santa Fe campeão de 1971 antes de rodar por Bucamaranga, Millonarios e América de Cali. A Copa de 1962 teve ainda três sul-americanos na seleção italiana: o brasileiro Ângelo Sormani e os argentinos Omar Sívori e Humberto Maschio, mas somente este voltou à terra natal ainda como jogador. El Bocha Maschio havia brilhado na jovem seleção argentina campeã da Copa América de 1957, cavando ali a transferência à Serie A. Acabou preterido de ir à Copa de 1958 em tempos em que jogar no exterior tirava os jogadores do radar, mas foi para o Mundial do Chile, sendo incapaz de evitar a precoce eliminação no tumultuado confronto contra os donos da casa.
Após destacar-se sobretudo na Fiorentina campeã da Copa da Itália na temporada 1965-66, Maschio acertou um retorno ao Racing após nove anos. A aposta foi premiada: mesmo veterano, foi titular na celebrada Equipo de José campeã argentina em 1966 no embalo de um recorde profissional de invencibilidade e vencedora, sobretudo, da Libertadores e do Mundial em 1967. Pendurou as chuteiras em Avellaneda em 1968 e ainda conseguiu título pelo outro clube da cidade, treinando o Independiente campeão da Libertadores em 1973 e firmando no time titular o maior ídolo do rival – Ricardo Bochini, curiosamente, também apelidado de Bocha.
Em 1966, Portugal fez sua impactante estreia em Copas, sem que Fernando Peres exatamente brilhasse. O meia do Sporting recém-campeão português não jogou nenhum minuto na Inglaterra, mas foi um reforço chamativo do Vasco em 1974. Peres chegou à Colina a tempo de integrar o primeiro elenco campeão brasileiro dos cruzmaltinos, mas não se firmou; em 1975 passou ao Sport Recife, participando da campanha que encerrou treze anos de jejum rubro-negro no estadual. Ainda no Nordeste, Peres passou também pelo Treze, em 1976.
Dos anos 90 em diante
Depois de Peres, o europeu nativo seguinte na América do Sul após ir a uma Copa foi um búlgaro semifinalista em 1994: o segundo atacante Velko Yotov. Ele também não chegou a participar de nenhum minuto da surpreendente campanha da turma de Stoichkov, mas o currículo enriquecido rendeu uma curiosa transferência ao Newell’s, em 1996; após duas temporadas no Espanyol, primeiro como artilheiro da campanha que tirou os catalães da segundona (desempenho que lhe garantira na Copa) e depois como relegado ao banco, se tornou um jogador de vidro em Rosario. Ficou até bastante tempo, saindo em 1999 para a MLS após idas e vindas no departamento médico leproso e apenas quatro gols marcados em 34 jogos.
A Copa de 1998 teve Juan Antonio Pizzi defendendo a Espanha e um nativo do Suriname independente defendendo a semifinalista Holanda: Clarence Seedorf. Revelado no Rosario Central, Pizzi cansara-se de nunca receber chamados da Albiceleste a despeito dos bons desempenhos na fase áurea do Tenerife e adotou a Furia logo após a Copa de 1994, inclusive marcando gol sobre a seleção argentina. Não deu muita sorte no Mundial, reserva de uma campanha encerrada precocemente na primeira fase. Ainda assim, foi contratado logo após o torneio pelo River, sem conseguir títulos. Ao fim de uma temporada, voltou ao Central, conseguindo um vice-campeonato em 1999 e as semifinais da Libertadores em 2001. Como técnico, trabalharia ainda por Colón, no próprio Central e no San Lorenzo campeão de 2013 – ano em que Seedorf, casado com brasileira, esteve no Botafogo.
O Mundial da França ainda teve na seleção anfitriã e campeã um nativo do país, mas crescido na Argentina: David Trezeguet, formado no forte Platense do início dos anos 90, onde era reserva. Ainda assim, a origem francesa do tataravô favoreceu uma transferência ao Monaco em 1995 e o resto e a história conhecida. Trezegol logo integrou a seleção juvenil dos Bleus, estreando na principal em 1997 a tempo de cavar lugar na Copa. Reserva no título, comemorou-o com gorro alviceleste após o triunfo sobre o Brasil. Titular da França em 2002 e em 2006, voltou à Argentina como reforço de peso do time do coração: o River, ainda no meio da campanha acidentada na segunda divisão. O acesso veio com muita contribuição do veterano, ainda que ele não fosse tão aproveitado depois, chegando a ser emprestado ao Newell’s na temporada 2013-14 antes de pendurar as chuteiras na Índia.
A Copa de 2006 teve ainda outros sudacas por seleções europeias. A Espanha chamou às pressas o argentino Mariano Pernía, lateral do Getafe, para suprir o corte de Asier del Horno. Antigo reserva no Independiente, Pernía cavou transferência ao Atlético de Madrid, onde ficou até 2010 para voltar ao Rio de Prata – primeiramente, no Nacional uruguaio e depois no Tigre, não passando de dez jogos em nenhum desses clubes. Mauro Camoranesi, por sua vez, chegara à Juventus e à seleção italiana após uma carreira errática, com idas e vindas entre times da segunda divisão argentina e o futebol mexicano até ser pinçado pelo Verona em 2000. Após disputar pela Azzurra também a Copa de 2010, ele passou uma temporada no Stuttgart antes de virar a casaca ao ser importado em 2011 pelo Lanús, rival do Banfield que defendera nos anos 90. Em 2012, trocou o Granate pelo Racing, pendurando as chuteiras em fevereiro de 2014 em meio à péssima campanha racinguista.
Como Camoranesi, o brasileiro Deco esteve nas Copas de 2006 e 2010, mas por Portugal. Ainda em 2010, voltou após treze anos ao Brasil, a tempo de integrar o Fluminense campeão brasileiro após 26 anos. Colega na seleção lusitana de 2010, Liedson optou por voltar ao Corinthians, que o exportara em 2003 ao Sporting. Supriu a aposentadoria de Ronaldo como um dos artilheiros do título brasileiro de 2011, embora já fosse reserva nos títulos internacionais de 2012. Por fim, outros dois brasileiros defenderam juntos a Croácia em 2014: Eduardo da Silva, profissionalizado naquele país, e Sammir, revelado por times do interior paulista. Eduardo acertou com o Flamengo após a Copa, mas não tardou a voltar ao Shakhtar Donetsk – e não vingou também no Athletico Paranaense, em 2017. Sammir, por sua vez, voltou nesse ano de 2019, acertado com o Sport na disputa da segunda divisão. Por fim, o espanhol Juanfran, também de 2014, aguarda sua estreia pelo São Paulo (enquanto o Flamengo vem se esforçando para adicionar a essa listagem o italiano Mario Balotelli, também de 2014).
Os outros europeus do Boca
Além de diversos outros italianos (natos ou naturalizados), listados neste outro Especial, o Boca também teve outros europeus em sua história. O primeiro gol da história do clube no campeonato argentino, ainda pela segunda divisão, em 1908, foi de um imigrante de Gibraltar, Rafael Pratt. Ele marcou inclusive duas vezes na partida em questão, um 3-1 sobre o time B do Belgrano Athletic – cujo time principal fora o campeão da elite naquele ano, embora esse clube logo tenha desativado seu departamento de futebol para focar-se no rúgbi. Pratt defenderia o clube de modo descontínuo até 1911. Outro gibraltino no Boca apareceu já em 1909, o goleiro José Belloc, que ficou até o ano seguinte. Também dos primórdios figurou por uma única partida o escocês Alexander McCulloch, marcando um gol no triunfo de 3-0 sobre o Comercio ainda em tempos de segunda divisão, em 1912.
Nascido nas Canárias, Pedro “Arico” Suárez cresceu na Argentina e defendeu a própria Albiceleste na Copa de 1930 (sendo o único nativo do arquipélago a figurar em uma Copa do Mundo até a vez de David Villa em 2010). Foi um dos primeiros jogadores realmente longevos no Boca, defendendo-o entre 1930 e o de 1942. Os outros europeus não foram dignos de maior nota. O espanhol Julio Alas, também crescido na Argentina, foi promovido dos juvenis em 1964 e ocupou ocasionalmente a lateral até 1967, quando rumou ao incipiente futebol dos EUA. Em 1977, o Boca importou um ídolo do Atlético de Madrid que na realidade era brasileiro, mas com passagem pela seleção espanhola – e já conhecido na Argentina desde os tempos de Newell’s. Foi Heraldo Bezerra, revelado no Cruzeiro de Porto Alegre e que tragicamente faleceu em acidente de carro ainda naquele ano.
Em 1996, foi a vez de Pablo Trobbiani, outro nativo da Espanha que cresceu na Argentina – afinal, ele era filho de Marcelo Trobbiani, campeão da Copa de 1986 e grande ídolo xeneize nos anos 70 e 80. Como tantos filhos de ex-jogadores, jogou pouquíssimo. Por fim, o ano de 2004 viu três partidas de Mikel Yourrassowsky, que começara a carreira juvenil ainda na sua Bélgica de origem antes de aparecer nas canteras do Boca ainda em 2002. Os três jogos se deram entre junho e julho e uma ruptura de ligamentos do joelho foi o fim da linha ao belga, para alívio de locutores e redatores na Argentina. Considerando treinadores, há o caso de Alfredo Di Stéfano, que inclusive compôs, sem jogar, a seleção espanhola na Copa de 1962. Embora ícone do River, Di Stéfano teve duas passagens como técnico do Boca, em 1969 (campeão argentino sobre o próprio River no Monumental, e na Copa Argentina) e uma bem menos exitosa em 1985.
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