Argentinos nos 110 anos do Internacional
Em 2016, quando a conquista da primeira Libertadores colorada completou dez anos, listamos os argentinos que haviam defendido o Internacional até então, mas a redonda idade nova exige uma versão revista e atualizada de quem poderia inclusive escalar 11 jogadores para os 110 anos que o clube completa hoje, mais os reservas. Alguns perfis já tiveram prévia na nota que lembrou os que defenderam também o River, adversário que aguou um pouco a festa no Beira-Rio. Mas desfrute, torcedor do Inter:
Cayetano Silenzi: volante central que defendeu o Boca esporadicamente entre 1929 e 1936, sobretudo entre o fim de 1931 e meados de 1933, até perder a posição pera Ernesto Lazzatti. Seguiu carreira no Talleres de Remedios de Escalada (clube que revelaria Javier Zanetti e que não deve ser confundido com o de Córdoba) no restante de 1936, chegando aos Eucaliptos outro ano mais tarde. Durou pouco, atuando em tempos do domínio do interior no Estadual e logo voltou a Buenos Aires. Mas esteve no histórico 6-0 em Grenal no qual outros cinco gols colorados teriam sido anulados.
José Villalba: na Argentina, sua carreira se limitou às ligas regionais de sua província natal, Corrientes, fronteiriça ao Rio Grande. Na edição de 26 de março de 1941, o Correio da Manhã então noticiou que “Estarão fugidos? Chegaram os players argentinos José Vilalba [sic], Laureano, Cornelio e Estivaletti, que vêm tratar sobre a possibilidade de atuarem em campos locais.” Não houve mais notícias a respeito dos outros três, mas Villalba se consagraria como o segundo maior artilheiro colorado nos Grenais. Em seu primeiro ciclo, ficou até 1944, no auge do Rolo Compressor do Inter. Forçou então uma transferência ao Palmeiras e defendeu também o Atlético Mineiro até voltar em 1947 para levantar mais dois Estaduais, com direito a quatro gols no 7-0, a maior vitória colorada no clássico. Deixou de vez o time em 1949 mas ainda teria calibre para um hat trick em outro clássico brasileiro, pelo Athletico Paranaense em frenético 6-5 sobre o Coritiba em 1951 – até hoje o Athletiba com mais gols, por sinal.
Cacho Pérez: o nome real desse meia-esquerda não chegou a ser relatado nos jornais de época disponíveis na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional. A única nota mais detalhada sobre sua chegada, da Gazeta de Notícias de 13 de janeiro de 1944, inclusive cometeu o provável equívoco de chama-lo de Cássio, mas esclareceu que “estava militando em Corrientes, no mesmo team onde Vilalba [sic] jogava antes de vir para Porto Alegre. Em 1938 jogou em Buenos Aires, primeiro no Estudiantes de La Plata e depois no Boca Junior [sic]”. Já no mês seguinte ele destacou-se com dois gols em um Grenal amistoso vencido por 3-2, embora esses fossem seus únicos gols nas onze partidas que fez pelo Inter – a última, em agosto. Participou do pentacampeonato estadual assegurado naquele ano, mas terminou desligado após discussão com vias de fato em um treinamento e em 1945 seguiu para o Floriano.
Carlos Volante: ex-jogador de Lanús, Argentinos Jrs e Platense, havia defendido a seleção argentina e chegou ao Brasil após um intercâmbio com a própria seleção brasileira (como massagista!) na Copa do Mundo de 1938, realizada na França, país onde jogava àquela altura. Veio ao Flamengo fazer história, com seu sobrenome passando a designar, inclusive em outros países, a posição em que jogava. Dedicamos este Especial a quem posteriormente chegou ao Internacional para ser seu técnico em 1946. Faturou o bi estadual em 1947 e 1948, sendo também o treinador do Inter naquele 7-0 histórico. Na função de treinador, também faria história no futebol baiano, em especial como comandante do primeiro campeão nacional, o Bahia de 1959. Já dedicamos este Especial a ele, ainda o único argentino a compor uma seleção brasileira em Copa do Mundo.
Francisco Fandiño: na Argentina, havia defendido sobretudo o Argentinos Jrs e o Racing para então trotar pelo Chile e pelo México até chegar em 1947 ao Internacional – sendo apresentado juntamente com Villalba, que regressava a Porto Alegre. A despeito da reconquista do Estadual após o Grêmio ter encerrado no ano anterior a série de seis títulos do Rolo Compressor, Fandiño saiu no início de 1948, ano em que seguiria carreira no Porto.
Moisés Beresi: após defender na Argentina o Rosario Central, o Independiente e o Almagro, o meia chegou em 1944 ao Brasil para jogar no Bonsucesso, quando mesmo os pequenos cariocas atraíam argentinos. Uma exibição contra o Botafogo chamou a atenção de um político gremista que observava a partida e em 1945 esse judeu sefardita tornava-se tricolor. Integrou o elenco do Grêmio campeão de modo redentor (como explicado acima) em 1946. Mas, surpreendentemente, virou a casaca em 1948, sendo anunciado exatamente como substituto de Fandiño, que acabara de deixar o Rio Grande. Beresi não foi brilhante no Inter, mas esteve naqueles mesmos 7-0 acompanhando Villalba. Ainda defenderia o Cruzeiro de Porto Alegre.
Alfredo González: outro técnico que, como Volante, havia se destacado como jogador no futebol carioca – em seu caso, deixando gols não só pelo Flamengo mas também por Vasco e Botafogo, após ter defendido na terra natal o Talleres de Remedios de Escalada e o Boca. Esteve no Internacional em 1950, faturando o Estadual. Apesar da conquista, no ano seguinte passou ao Grêmio. Ele e Beresi são os únicos argentinos nos dois lados da dupla. A imagem de González ficaria de todo modo mais associada ao futebol carioca, pois como treinador passaria ainda por Fluminense (é o único estrangeiro nos quatro grandes) e Bangu, comandando os alvirrubros campeões estaduais de 1966. Já lhe dedicamos este Especial.
Elio Montaño: com passagens prévias por Newell’s, Boca e Huracán, foi testado em 1959 ao Internacional, em amistoso contra o Botafogo nos Eucaliptos. Marcou um dos gols no empate em 4-4, mas os dirigentes concluíram que o preço que pedia era alto demais. Montaño seguiu carreira no Peñarol, como reserva nos campeões da primeira Libertadores, em 1960. Em 1961, já estava no Los Andes, que estreava na elite sem livrar-se do rebaixamento. Depois, virou um raro vira-casaca no Clásico Rosarino, ao defender o Rosario Central em 1962.
Nelson López: lateral-esquerdo formado no River, pouco foi aproveitado por lá e no Rosario Central. Curiosamente, em Rosario ele chegou a dividir apartamento com o brasileiro João Cardoso, ex-gremista que paralelamente defendia o Newell’s, segundo relato do próprio Cardoso ao Futebol Portenho. Em 1963 apareceu no Rio Grande, sem impedir o insucesso no Estadual. López só engatou quando chegou ao Banfield em 1964, a ponto de ser convocado à Copa do Mundo de 1966 mesmo sem ter defendido antes a seleção oficialmente. Após um passo pelo Huracán entre 1968-70, teria destaque no San Lorenzo de Mar del Plata bicampeão da liga marplatense em 1971-72, classificando-se assim ao Torneio Nacional de 1972. Faleceu em 1980.
Rubén Piaggio: no Inter, ficou mais conhecido como Rubén Darío, seu segundo prenome. Formado no Gimnasia LP, estava no Unión quando foi testado pelos colorados no Brasileirão de 1994, onde só foi usado contra o Náutico. Não agradou ali e nem na maior parte dos clubes seguintes, com exceção a uma tarde de glória no Ferro Carril Oeste, onde tornou-se um raro homem a marcar três gols em um só jogo contra o Boca – em outubro de 1996, em um 3-1 até hoje recordado pela torcida verdolaga.
Claudio García: formado no Huracán, tinha bola para estar nas Copas de 1986 (a despeito do inédito rebaixamento quemero) e 1990, mas a indisciplina juvenil o tirou dos planos de Carlos Bilardo. No início dos anos 90, foi adotado pelo Racing pelos gols, entrega e carisma, participando dos últimos títulos da seleção principal, no bi da Copa América em 1991 e 1993. Ainda assim, também não foi à Copa de 1994, após o time-base precisar ser reformulado em reação aos 5-0 sofridos contra a Colômbia. Nada que impedisse que sua chegada fosse badalada no Beira-Rio. El Turco García, porém, se limitou a uma partida contra o Olimpia, em torneio amistoso que sequer foi finalizado após estelionato dos organizadores. Fora de forma e já atrapalhado pela intimidade com a cocaína, foi descartado pelos exames médicos e foi reforçar o Colón no regresso dos santafesinos à elite.
Sergio Goycochea: outra aposta argentina para 1995, o goleiro dispensa
o goleiro dispensa apresentações para quem conhecesse a história das Copas do Mundo. Estreou e manteve-se na seleção mesmo com uma carreira clubística sem decolar com a grife: não se firmara em seu primeiro passo pelo River, fora à consagradora Copa de 1990 vindo do Millonarios, não teve êxito no Racing e seguia na Albiceleste mesmo como jogador de Cerro Porteño e Olimpia antes de nova chance no River. Estava no Deportivo Mandiyú (do técnico Maradona) quando foi contratado, mas o renome fornecia expectativa. Goyco não impôs a segurança que dele se esperava, dando ainda o azar de o Grêmio vencer praticamente tudo na época. O goleiro deixou o Rio Grande outro ano depois para assinar com o Vélez. Relembramos a carreira do Tapa Penales nesse outro Especial.
Horacio Ameli: capitão do San Lorenzo campeão em 2001 do Clausura (no embalo de treze vitórias seguidas, ainda um recorde nacional no profissionalismo) e da Copa Mercosul (o primeiro título continental azulgrana), o zagueiro chegou ao Brasil no início de 2002 para reforçar um Inter que não vencia o estadual havia cinco anos. A pendência foi resolvida e o xerife então foi contratado pelo São Paulo no segundo semestre, impondo seu jogo brusco ocasionalmente avermelhado na campanha do líder da primeira fase do Brasileirão. Depois iria ao River, onde foi um ídolo efêmero com carreira abreviada em 2005 ao descobrir-se que mantinha caso extraconjugal com a esposa de Eduardo Tuzzio, sua dupla de zaga desde os tempos de San Lorenzo.
Juan Manuel Herbella: formado no Vélez, destacou-se sobretudo no acidentado e épico retorno do Nueva Chicago à elite na temporada 2001-02. O volante seguiu ao Quilmes, participando do retorno do Cervecero à Libertadores após a única aparição do clube até então (em 1979, como campeão argentino). Com esse predicado, esteve no pacotão de reforços colorados para o segundo semestre de 2004, dentre os quais se incluía um certo Fernandão. Sem vingar, seguiu em janeiro de 2005 ao Barcelona de Guayaquil. Formado em medicina, o que lhe rendeu o apelido de El Doctor, sobressaiu-se em outra área: com dois livros publicados, virou um cronista esportivo de certo prestígio na Argentina.
Pablo Guiñazú: após despontar no Newell’s e chegar em 2003 à seleção como coadjuvante importante do último Independiente campeão argentino (no Apertura 2002), El Cholo não parecia ter decolado, continuando a carreira na Rússia e no Paraguai. Foi redescoberto enfrentando o próprio Internacional pelo Libertad na Libertadores de 2006 e contratado em 2007. O resto é a história gradualmente construída e conhecida finalizada em 2012 após a Sul-Americana de 2008, a Bola de Prata em 2009 (ano de vices na Copa do Brasil e no Brasileirão) e, sobretudo, a Libertadores de 2010 – além da Recopa Sul-Americana e alguns estaduais que renderam inclusive um breve retorno à seleção após longos oito anos, incluindo uma participação já como atleta regressado ao Libertad em 2013.
Andrés D’Alessandro: El Cabezón dispensa apresentações, mas vamos lá. Promovido em 2000 no River, firmou-se a partir de meados de 2001, após ganhar o Mundial sub-20 com a seleção. Logo foi visto como um novo Maradona, embora suas conquistas se limitassem a dois Clausuras, em 2002 e 2003, ano em que estreou na seleção principal e foi vendido à Europa. Não cumpriu a expectativa alta demais e parou de servir a seleção ainda em 2005, deixando de ir à Copa do Mundo. Chegando a ser visto como flop, teve um bom semestre no San Lorenzo em 2008, participando ativamente da eliminação do próprio River na Libertadores antes de reforçar o Inter no segundo semestre. Logo acompanhou Guiñazú na série de bons momentos que vieram a partir da Sul-Americana de 2008, sedimentando a idolatria em especial a partir de 2010, com direito a breve retorno à seleção. Brilhou também por sua ausência, com o rebaixamento colorado ocorrendo exatamente no único ano em que D’Ale esteve longe desde que chegou.
Roberto Abbondanzieri: após aturar anos de reserva no Rosario Central para Roberto Bonano e no Boca para Oscar Córdoba, firmou-se um tanto tardiamente no futebol, mas a tempo de ser titular xeneize nos vitoriosos Libertadores e Mundial de 2003 e na seleção para a Copa do Mundo de 2006. Já em fim de carreira, foi contratado em 2010 pelo Inter. Teve sua importância na Libertadores de 2010 em especial com um pênalti defendido em Quito, ainda que perdesse a posição para Renan. Pendurou as luvas ao fim do ano, na partida pelo bronze no Mundial de Clubes, em forma de homenagem após o anticlímax dos colegas frente o Mazembe.
Mario Bolatti: revelado no Belgrano, despontou em 2009 no vistoso Huracán que esteve muitíssimo perto de reconquistar o título argentino, que segue sem rumar ao bairro de Parque de los Patricios desde 1973. Ele e os colegas Javier Pastore, Matías Defederico e Patricio Toranzo logo receberam oportunidades na seleção, com Bolatti e Pastore assegurando lugar na Copa do Mundo de 2010 – com o volante prestigiado como talismã da classificação dramática no estádio Centenário, onde seu gol encerrou jejum de décadas da Albiceleste por lá. Sem vingar na Fiorentina, apareceu no Inter no início de 2011 e de início até empolgou com frequência incomum de gols para sua posição. Chegou a defender a seleção caseira da Argentina como colorado, mas o desempenho inicial não se manteve, passando a ser sucessivamente emprestado a partir de 2013.
Fernando Cavenaghi: surgiu no River em 2000, juntamente como D’Alessandro e fazia jus ao apelido de Cavegol. Contamos nesse outro Especial que, ao fim de sua primeira passagem, tinha média de gols de 0,6 por partida, mais do que muita gente mais renomada globalmente como Javier Saviola, Hernán Crespo, Marcelo Salas, Gonzalo Higuaín e Radamel Falcao – a de Alfredo Di Stéfano, por exemplo, era de 0,72. El Torito posteriormente brilhou no Bordeaux que encerrou o domínio do Lyon na França, mas já estava na curva descendente quando chegou ao Inter em 2011. No segundo semestre, fez questão de voltar ao time do coração para ajuda-lo a sair da segundona e os colorados não se esforçaram para retê-lo – em médio prazo, o gesto, já suficiente para aumentar sua idolatria no Millo, seria premiado com a Libertadores de 2015.
Jesús Dátolo: integrante do Banfield que pôde estrear na Libertadores em 2005, rumou ao último Boca campeão da Libertadores, em 2007. A vitrine maior rendeu a chegada à seleção principal e ao Napoli, mas não bastou por um lugar na Copa de 2010. Já estava no Espanyol quando reforçou a cada vez mais comum panelinha argentina no Inter em 2012. Teve um grande primeiro semestre, com direito a estreia com gol em Grenal. Em 2013, rumou ao Atlético Mineiro recém-campeão da Libertadores, onde também teria seus bons momentos, sendo peça importante na conquista da Copa do Brasil em 2014.
Ignacio Scocco: revelado pelo Newell’s campeão de 2004, a partir de 2006 rodou por México, Grécia e Emirados até voltar aos rubro-negros em 2012 como único remanescente daquela conquista a participar do título seguinte da Lepra, já no Torneio Final de 2013. Simultaneamente, os rosarinos também avançaram às semifinais da Libertadores. Scocco foi ainda o artilheiro tanto do Torneio Inicial como do Final da temporada 2012-13, aparecendo inclusive na seleção caseira para o Superclássico das Américas – marcando dois gols em sua única partida pela Albiceleste, embora não evitasse a derrota nos pênaltis para o Brasil. Com todas essas credenciais, El Nacho reforçou o Internacional no segundo semestre de 2013, sem vingar ali e no Sunderland, para onde conseguiu transferir-se em janeiro de 2014 apesar do fracasso como colorado: em um só jogo, marcou mais gols do que toda a estadia gaúcha, quando fez cinco pelo River nos 8-0 sobre o Jorge Wilstermann na Libertadores de 2017. Recobraria importância exatamente nos millonarios, sobretudo em 2018.
Carlos Luque: contratado em 2014 como promessa do Colón, defendendo as seleções de base da Argentina, o atacante não aguentou o ritmo gaúcho; atrapalhado por pubalgia, não marcou gols e vem sendo sucessivamente emprestado desde 2015.
Lisandro López: promessa do Racing em meados dos anos 2000, tornou-se jogador de seleção pelo que produziu no Porto e no Lyon, embora as chances de ir a uma Copa do Mundo se esvaíssem diante do renome dos concorrentes. Já estava no Qatar quando chegou com alguma pompa no Internacional, em 2015. Não vingou e voltou após onze anos a Avellaneda, chamando ocasionalmente a atenção até uma regularidade e liderança impressionantemente demonstradas no último campeonato argentino, cujo título com a Academia já fez muito colorado reconhecer que El Licha foi simplesmente boicotado no Beira-Rio.
Ariel Nahuelpán: mais conhecido apenas como Ariel, o carequinha surgiu bem no Nueva Chicago e foi aceitável no Coritiba, de onde foi exportado ao Racing Santander. Sem triunfar em La Liga, recuperou cartaz no Equador e no México, de onde foi contratado em 2016 pelo Internacional. Um único gol em onze jogos fez o atacante voltar ao Barcelona do Equador. O resto da história o torcedor também prefere não lembrar.
Víctor Cuesta: zagueiro presente em momentos redentores de três equipes de seu país, participando do único título argentino do Arsenal (em 2012); das alegrias do Huracán em 2014 (Copa Argentina e volta à elite após três anos); mas foi no Independiente que virou opção para a seleção, com convocações em 2016 à Copa América e às Olimpíadas. De rojo virou colorado em 2017, mesmo com o Inter na segunda divisão. Engatou o acesso com uma boa temporada na elite em 2018, recebendo a Bola de Prata da Placar como um dos melhores zagueiros do Brasileirão do ano passado, a recolocar na Libertadores os recém-regressados da segundona.
Martín Sarrafiore: meia com rodagem até pelo Manchester City pela base, além de Argentinos Jrs, Boca e Huracán, chegou ainda juvenil ao Inter em 2018, só vindo a estrear na equipe principal exatamente na rodada final do último Brasileirão.
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