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35 anos sem Paulo Valentim, o brasileiro mais querido do Boca

Em 1960, ano da chegada ao Boca: sucesso instantâneo contra o River

O pior ano da história do Boca é o de 1984. Administrativamente, o clube esteve muitíssimo perto de fechar as portas, chegando a ter La Bombonera interditada. A crise repercutiu nos gramados, com o time fazendo o pior arranque de sua história, só vencendo a partir da nona rodada e terminando à frente de apenas três times – não se estressou mais graças aos recém-instalados promedios, mas sofreu a pior derrota de sua história, o 9-1 contra o Barcelona no Troféu Joan Gamper. Jogadores se rebelaram, com os únicos oásis de talento (Oscar Ruggeri e Ricardo Gareca) forçando virada de casaca ao River ao fim de um ano com reiteradas greves – em uma delas, juvenis usados no lugar, os quais sequer camisas tinham, se queimaram em partida de 8 de julho. Em meio a isso, no dia seguinte a torcida ainda chorou a perda eterna de um ídolo histórico: Paulo Ângelo Valentim. Mais efetivo goleador xeneize no Superclásico, esse brasileiro faleceu na capital argentina em pleno feriado da independência, em 9 de julho.

O brasileiro segue até hoje divulgado como maior carrasco do Boca diante do grande rival. Foram treze as vezes em que a torcida auriazul entoou o célebre grito de “Tim Tim Tim, gol de Valentim!” em encontros com o River, e em doze jogos. Rigorosamente falando, ele foi superado por Martín Palermo, autor de dezoito gols. Mas mídia e público argentino não costumam considerar jogos amistosos, responsáveis por metade dos gols do Titán. Nas partidas chamadas “oficiais”, Valentim de fato ainda reina, com dez gols, todos pelo campeonato argentino, onde também conseguiu média superior a um gol por jogo – foram sete. Já Palermo fez oito gols pela liga, além de outro na Libertadores, em célebre lance da edição 2000. Valentim também é o xeneize com mais gols no Monumental (cinco, e em seis jogos; considerando amistosos, oito gols). E, dos dez gols “oficiais”, oito foram diante do mito Amadeo Carrizo, que ainda sofreu outro em um dos amistosos.

Eis, assim, alguns dos feitos que fizeram os bosteros adotarem luto há 35 anos. Perdiam um ídolo que fez muito mais, nascido em 20 de novembro de 1932 no município fluminense de Barra do Piraí. Após começar no clube local do Central, onde já havia jogado seu pai Quim, e passar também pelo Guarani da vizinha Volta Redonda, chamou atenção primeiramente de uma potência no Estado ao lado. Após dois anos de carreira semiprofissional, apareceu em 1954 no Atlético Mineiro. Presente em meio ao ciclo do pentacampeonato estadual (então a maior série do Galo) comemorado entre 1952 e 1956 e desposando a célebre Hilda Furacão, trocou de manto alvinegro ao ser fichado pelo Botafogo em 1956. Apesar de já contar com Garrincha, Nilton Santos e Quarentinha, o clube de General Severiano padecia de jejum estadual desde 1948 – que também era o único título comemorado desde 1935. Eram tempos em que a torcida botafoguense ainda era numerosamente comparável à do America, bivice em 1954-55. Além de Valentim, em 1956 o Fogão reforçou-se também com Didi.

Apesar dos nomes reunidos em 1956, o Botafogo teve o ataque menos produtivo entre os quatro grandes, ainda que pudesse bater por 5-0 o Flamengo com Paulinho (como Valentim era conhecido no Brasil) abrindo e fechando a goleada. Paulinho Valentim também anotou nos outros clássicos, em derrotas de 2-1 para o Fluminense e 3-2 para o Vasco e no outro duelo que tinha essa aura – um movimentado 4-3 sobre o America, no qual abriu o placar que os rubros virariam para 3-1 antes de sofrerem a contravirada, na qual ele fez o do empate. No fim, uma ligeira arrancada permitiu que os alvinegros terminassem em terceiro em um torneio em que os demais rivais, incluindo o America, se alternaram na luta real pelo título. A redenção alvinegra teria de tardar mais um ano, mas viria em altíssimo estilo. Com gols contra o Flamengo nos dois turnos (3-3, 1-1), além de anotar o da vitória por 2-1 sobre o America, Valentim, com produção crescente a partir do segundo turno, se consagraria de vez em outro clássico. A rodada final opôs exatamente os dois clubes com chances de taça, com o Fluminense jogando pelo empate. Na tarde do “6-2 no Pó-de-Arroz”, Paulinho marcou cinco diante do grande Castilho, incluindo um de bicicleta.

No Atlético Mineiro e sua bicicleta que anotou o 3-0 sobre o Fluminense na final de 1957. Seria 6-2, com cinco gols dele

Os cinco gols diante de 99 mil pagantes no Maracanã a presenciarem a maior goleada de uma “final” de Carioca também lhe renderam a artilharia do torneio, com 22 gols, dezoito deles no segundo turno. Não foi o suficiente para Paulinho Valentim ser lembrado à Copa do Mundo de 1958: os centroavantes levados foram Mazzola e Vavá. O ano de 1958 também foi marcado por dois triangulares para definir o Estadual; Flamengo, Botafogo e Vasco dividiram a liderança ao fim da temporada regular, na qual Valentim vazara Fluminense (2-1 na estreia) e Flamengo (3-2 no returno). Ele também marcou duas vezes em 4-1 no São Cristóvão que garantiu a co-liderança alvinegra ao fim da temporada. No “supercampeonato” entre os três líderes, Paulinho marcou nos dois clássicos; o Flamengo venceu por 2-1, mas já havia perdido para o Vasco. Paulinho então marcou o único gol do duelo com os cruzmaltinos, embolando tudo para forçar o “supersupercampeonato”. Ao fim, o páreo se resumiu as dois rivais e deu Vasco (que, ironicamente, ainda que usando reservas, havia perdido dois clássicos amistosos em junho, com Valentim marcando em ambos – um 5-0, ainda a maior goleada botafoguense no dérbi, e um 3-1).

Por outro lado, Paulinho enfim foi lembrado para a seleção. Após a Copa de 1958 Vavá fora ao Atlético de Madrid e Mazzola, ao Milan. Em tempos em que ir à Europa tirava os astros do radar, Paulinho Valentim foi chamado à Copa América realizada em março de 1959 em Buenos Aires, disputando lugar com o flamenguista Henrique e o vascaíno Almir Pernambuquinho, que se alternaram na estreia diante do Peru; o Brasil apenas empatou em 2-2 e para o segundo jogo, contra o Chile, Valentim foi o acionado no segundo tempo para substituir Henrique, estreando assim com a canarinho. Mesmo sem marcar, experimentou a vitória por 3-0 e, bem avaliado nos treinos, começou entre os titulares na partida seguinte. Vicente Feola também apostava no entrosamento de um ataque quase todo botafoguense: Pelé era o “intruso” no quinteto formado por Didi, Garrincha, Paulinho Valentim, Ele e Zagallo. O Brasil bateu por 4-2 a Bolívia com dois gols de Paulinho, que em seguida anotou os três de um 3-1 encerrado em pancadaria contra o Uruguai. Até a vez de outro Paulinho em 2017, aquela foi por quase sessenta anos a última vez em que um brasileiro conseguiu o hat trick contra a Celeste.

Valentim passou em branco nos dois jogos seguintes, o 4-1 sobre o Paraguai e o 1-1 na rodada final que favoreceu a anfitriã Argentina, onde inclusive terminou substituído por Almir. Porém, aquelas boas exibições prévias chamaram a atenção dos hermanos. Ele ainda seguiu no Botafogo ao longo de 1959, participando da excursão europeia de maio a junho na qual marcou o gol do empate em 2-2 com o Milan no San Siro – além de deixar gols em triunfos sobre o combinado de Gotemburgo (3-0), Standard Liège (3-1), Anderlecht (5-0) e Saarbrücken (três em um 4-0). Depois, na campanha vice-campeã estadual, anotou nos dois clássicos com o Flamengo, um deles uma derrota por 6-2 que murcharia os então líderes – o Fluminense ultrapassou e seria campeão com seis pontos de vantagem. No início de 1960, o centroavante ainda disputou o Rio-São Paulo, anotando em 2-2 no clássico com o Flu, em março. Em maio, ele já fazia a sua primeira partida pelo Boca, onde Paulinho Valentim virou apenas Paulo Valentim.

Comprado por 3,5 milhões de pesos, foi um dos primeiros negócios da segunda gestão do lendário presidente Alberto Jacinto Armando, que voltava ao cargo após a dirigência exercida entre 1954 e 1955 para ficar até 1980. Valentim estreou na sexta rodada do campeonato de 1960, em 15 de maio, já como titular no empate em 0-0 com o grande momento do Argentinos Jrs (na primeira vez em que esse clube disputou seriamente o título, terminando em um enganoso terceiro lugar) em La Bombonera, cujo nome oficial é Estadio Alberto J. Armando desde 2000. O Boca poderia ainda assim ter vencido, não fosse pênalti desperdiçado por Edson, outro brasileiro, ex-seleção como jogador do America e vindo do Palmeiras. A inegável boa participação brasileira na Copa América de 1959 e o título mundial na Suécia provocaram um boom de tupiniquins no futebol argentino – em tempos em que o nível e prestígio esportivo e financeiro do país vizinho tinham nível similar ao europeu, com a vantagem de ser mais próximo linguística e culturalmente de casa.

Em outro duelo com Castilho nos 6-2 de 1957, e pela seleção: tem média de um gol por jogo pela canarinho (foram cinco em cinco, todos na Copa América de 1959, incluindo hat trick sobre o Uruguai)

Só em 1960, o próprio River também buscou um Paulinho, o “de Almeida”, ex-Flamengo e Palmeiras (não confundir com o Paulinho de Almeida ex-Vasco e Internacional) e igualmente ex-seleção; o Huracán importara Rudymar, ex-Grêmio e Santa Cruz; João Amaral Silveira apareceu no Estudiantes; e o Rosario Central se mostrava como grande apostador, trazendo do Palmeiras o ponta Antônio Rodrigues e o meia Próspero Joel e adquirindo ainda outro ex-palmeirense, o ponta Francisco Rodrigues “Tatu” (irmão de Antônio e que estivera com o Brasil na Copa de 1954). Valentim, por sua vez, foi recebido por Alberto Jacinto Armando com a seguinte ordem: “você, faça gols no River; quanto ao resto, despreocupe-se”. O reforço aparentemente a levaria a sério demais. Marcou onze gols em seu ano de chegada, números modestos, mas dois foram em vitória por 3-1 no Superclásico.

Além da dupla de brasileiros, o Boca também trouxe em especial uma dupla do Ferro Carril Oeste (o goleiro Antonio Roma e o lateral Silvio Marzolini) e importara do Milan o veterano Ernesto Grillo. invicto nas dez primeiras rodadas, o time parecia superar uma barreira psicológica: o clube mais popular da Argentina havia acumulado glórias seguidas entre 1919 e 1944, mas desde então só havia vencido o campeonato de 1954; os dez anos de jejum entre 1944-54 ainda são a maior seca da história boquense, que logo voltara às vacas magras. Os auriazuis terminaram na liderança ao fim do primeiro turno e estavam na segunda colocação igualados com o Argentinos Jrs à altura da 21ª rodada, quando travaram confronto direto em La Paternal. Perdendo de 2-0, a torcida visitante provocou incidentes que sancionaram os xeneizes, impedidos de usar a Bombonera pelo resto do torneio. Após outra “derrota direta”, contra o líder Independiente, despencaram para o quinto lugar ao fim.

Apesar da decepção, o Boca continuou investindo em brasileiros, trazendo uma legião para 1961: três membros da Copa de 1958 (o zagueiro Orlando, o reserva Dino Sani e o técnico Vicente Feola), um da de 1954 (Maurinho) e Almir Pernambuquinho. Mas se os resultados foram inconsistentes, repetindo-se o quinto lugar e rendendo na rápida negociação da maioria, Valentim e Orlando puderam se estabilizar. O atacante marcou 24 vezes, terminando a dois gols da artilharia. Os números incluíram dois hat tricks, no 4-0 sobre o Ferro Carril Oeste e, principalmente, no 3-1 sobre o River. Curiosamente, o gol do rival também foi brasileiro, de Delém – guarde esse nome. A tarde rendeu outro feito de Valentim: ninguém até então havia marcado tantos gols em um só Superclásico dito “oficial”. Mario Boyé conseguira quatro em 1955, mas em amistoso. Valentim também marcou no outro Super (2-2) e deixou gols também sobre o campeão Racing e em 2-0 sobre o Independiente dentro de Avellaneda.

Para 1962, o Boca ainda apostou em um novo brasileiro (Walter da Silva, também ex-Botafogo), mas as novidades mais duradouras eram nacionais: o goleiro Néstor Errea e o volante Alberto González, do forte Atlanta da época, além do velezano Carmelo Simeone e do veterano huracense Norberto Menéndez, antigo ídolo do River. Para superar oito expressivos anos de jejum, o time tratou de construir uma invencibilidade nas doze primeiras rodadas (em meio a isso, venceu por 3-2 um amistoso com o Milan com dois gols de Valentim) até cair justo no Superclásico, na penúltima rodada do turno inicial. Para variar, Valentim deixou o dele, mas o rival conseguiu a proeza de marcar três gols em três minutos. Em meados do segundo turno, os xeneizes começaram a desperdiçar pontos e o Gimnasia LP treinado pela lenda Adolfo Pedernera tomou a liderança por algum tempo, na grande campanha que criou-lhe o apelido de Lobo. Mas o Boca então engatou cinco vitórias seguidas: 1-0 no Racing, 3-1 no Ferro, 2-0 no Argentinos, 3-0 no Huracán e 2-0 no Quilmes, com Valentim marcando em três jogos da série.

O gol mais importante que anotou pelo Boca: o pênalti que garantiu o título de 1962 em pleno Superclássico. Tinha relação amistosa com a vítima Amadeo Carrizo

Àquela altura, o Gimnasia já saíra do páreo, mas o River aparecia no lugar. Foi o primeiro campeonato desde 1944 em que a principal dupla do país concorria diretamente. Isso e o jejum de ambos (oito para o Boca, cinco para o Millo – seriam dezoito) condimentavam ainda mais o Superclásico a ocorrer na Bombonera na penúltima rodada, bem como a igualdade em pontos entre ambos. O dérbi histórico terminou marcado pelos brasileiros: aos 15 minutos, Valentim converteu um pênalti para pôr o Boca na frente, e no fim o riverplatense Delém também teve a chance de um pênalti. Mas perdeu-o, ainda que para uma escandalosa adiantada de Antonio Roma. Ainda restava garantir matematicamente o título na rodada seguinte, mas moralmente o campeonato acabou ali. Mesmo assim, Valentim não quis saber na rodada final, abrindo e fechando um 4-0 sobre o Estudiantes, na primeira partida da carreira de Juan Ramón Verón. Foram ao todo dezenove gols em um dos títulos mais especiais à torcida bostera.

O título também colocou o Boca em sua primeira Libertadores. Valentim marcou dois gols cada nas classificações diante do Olimpia (os dois primeiros de um frenético 5-3 na Bombonera para reverter derrota de 1-0 em Assunção) e o pesadíssimo Peñarol daquele contexto (os dois de um 2-1 dentro do Centenário). E isso com o brasileiro em baixa: vinha sendo usado poucas vezes e chegou a ser posto como dispensável, uma vez que o reforço José Sanfilippo, maior artilheiro do San Lorenzo, vinha correspondendo. Especulações de um retorno ao Botafogo ou até uma troca por Parada, do Bangu, circularam no Jornal dos Sports. Com uma suspensão disciplinar do próprio Boca, Valentim não esteve em nenhum minuto das finais com o Santos e ficou de setembro de 1963 a março de 1964 sem jogar. Focado na Libertadores, o time se descuidou do campeonato argentino de 1963, a contar com apenas dois gols do brasileiro. Ironicamente, em amistosos de julho ele chegara a vazar a própria seleção argentina (fez os dois de um 2-0) e o Barcelona (2-1).

Para o início do campeonato de 1964, Valentim parecia reconciliado, após dois gols em um 4-0 dentro do Monumental sobre o River em amistoso de pré-temporada. Sem a concorrência com o temperamental Sanfilippo, que fora às turras com a comissão técnica e repassado ao Nacional, deixou dez gols nas seis primeiras rodadas do campeonato, incluindo em “clássicos” com San Lorenzo (1-1 em Boedo) e Racing (duas vezes em 3-1). Mas não marcaria mais, ainda que fosse usado em outras dezesseis partidas do certame. Pôde ser artilheiro ainda assim de uma nova campanha campeã. Oficialmente, sua penúltima partida foi justamente um novo Superclásico a definir o título na Bombonera. O herói da tarde já foi Menéndez, autor do gol do empate em 1-1 suficiente para assegurar, já matematicamente, a taça na penúltima rodada. Perto dos 33 anos, Valentim jogou ainda dois amistosos entre janeiro e fevereiro de 1965, despedindo-se ao fim do primeiro tempo de um 3-2 sobre o The Strongest pela Libertadores, em 14 de fevereiro. Não que soubessem: com a diretoria tratando em negocia-lo com o Rosario Central, ele simplesmente voou de surpresa no Rio de Janeiro.

Após 71 gols em 111 jogos nas estatísticas “oficiais” (no geral, foram 129 em 196; curiosamente, alguns foram em outro Carrizo, o do Racing, chamado Luis), Valentim, que detém ainda o recorde de Superclásicos seguidos marcando gols, rescindiu com os argentinos. Rumou ao São Paulo, pesando a boa relação com o diretor tricolor Vicente Feola. O Morumbi atrairia na mesma época outros brasileiros ex-Boca, casos de Orlando e Del Vecchio (presente em 1963), mas o centroavante não vingou; mais de uma vez, ficou mais tempo do que o anunciado em Buenos Aires, onde retornava ocasionalmente para pendências pessoais; e mesmo no Brasil demonstrava má forma e faltava a treinos. Um primeiro anúncio de dispensa apareceu em novembro até a rescisão ser corroborada definitivamente em janeiro de 1966. Reinstalou-se em Buenos Aires para tentar uma vida de comerciante, embora ainda jogasse pelo mexicano Atlante, em negócio de 15 mil dólares acertado em maio, e pelo Argentino de Quilmes na segunda divisão argentina de 1968. Adotando como lar a capital argentina, foi velado no hall do Boca após uma infecção pulmonar encerrar um fim de vida na pobreza.

Curiosamente, dois dias antes do mundo perder Paulo Valentim, falecia outro brasileiro querido no futebol argentino: Tim, técnico do primeiro elenco campeão de modo invicto no profissionalismo, o San Lorenzo de 1968. Falamos aqui.

Em outro duelo com Carrizo e prolongando seu mito no Boca após Superclássico pela pré-temporada de 1964. Mas logo iria embora
Caio Brandão

Advogado desde 2012, rugbier (Oré Acemira!) e colaborador do Futebol Portenho desde 2011, admirador do futebol argentino desde 2010, natural de Belém desde 1989 e torcedor do Paysandu desde antes de nascer

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