Na Argentina, falar de Capria é falar do armador Rubén Capria, El Mago do Racing dos anos 90 e um dos mais talentosos jogadores jamais aproveitados pela seleção. Mas no Brasil, Capria remete a seu irmão Diego, zagueiro inexpressivo em casa, mas de passagem tão fugaz como bem lembrada no Atlético Mineiro em 2000. Indo mais atrás: na Argentina, o sobrenome Scotta tem como referência principal o matador que brilhou por San Lorenzo e Sevilla nos anos 70, de nome Héctor, até hoje máximo artilheiro de uma única temporada no país. No Brasil, há quem pense que ele jogou no Grêmio, quando quem realmente defendeu (decentemente) o Tricolor foi seu irmão Néstor, também duas vezes artilheiro da Libertadores com o Deportivo Cali. A curiosa inversão de fama entre parentes dependendo do país se reflete nos Poy: na Argentina, Poy é o folclórico atacante Aldo, que mesmo no Rosario Central ofusca José, talvez o maior goleiro abaixo de Rogério Ceni no São Paulo. E falecido há exatos 25 anos.
A história de José Poy no Brasil e em particular no Morumbi (cuja construção deve muito ao ídolo, que se desdobrou como um ótimo vendedor de cadeiras cativas para financiar as obras) foi muito bem documentada por Michael Serra para o site oficial do São Paulo. Ao leigo, em resumo, o argentino defendeu as traves são-paulinas entre 1949 e 1962, ganhando três estaduais no período e tendo sua naturalização pela seleção brasileira para a Copa de 1954 seriamente cogitada. No Tricolor, foi ainda técnico juvenil e, em diversas passagens, também no time adulto; na mais marcante, entre 1973-76, foi vice-campeão brasileiro, levou a equipe à sua primeira final da Libertadores (em 1974) e ergueu o estadual de 1975 – um título invicto sob aquele treinador disciplinador, liderando também na artilharia, na melhor defesa, no melhor ataque e até nas arrecadações.
Vê-lo como maior arqueiro do clube antes de Rogério Ceni não é exagero: em 1994, a Placar elegeu o time dos sonhos de cada membro original do Clube dos 13. E mesmo com as façanhas internacionais de Zetti fresquíssimas, prevaleceram os votos de Alberto Helena Júnior, Carlos Miguel Aidar, Éder Jofre, Gino Orlando, Bellini, Laudo Natel, Lima Duarte e outros tricolores ilustres que seguiam preferindo o argentino (que já havia vencido eleição similar da revista em 1982, mesmo em meio à Era Waldir Peres). Que, curiosamente, preferia jogar no ataque quando era juvenil; ao Mundo Esportivo de 4 de fevereiro de 1955, mencionou apenas Juan Estrada como um goleiro-ídolo, destacando que “se pudesse, ia ser atacante. Ter a fama de Don Antonio Sastre, de ‘Chueco’ García ou de Adolfo Pedernera. Foram os meus ídolos” – todos nomes campeões com a seleção em Copas América naquela década.
Já o início daquele período de soberanania são-paulina no continente, com a Libertadores de 1992, deve algo a Poy. Ele publicamente saboreou em dose dupla aquele título sobre o Newell’s, se dispondo a trabalhar como espião contra o velho rival pessoal. E que, curiosamente, como contado naquele dossiê de Michael Serra, era o clube do coração do pai de Poy, também chamado José – que, ao menos em nota da Gazeta Esportiva Ilustrada da segunda quinzena de 1955, já declarava-se torcedor do modesto Nacional de Rosario mesmo. Com tanta informação sobre Poy no futebol brasileiro, vale resgatar hoje a parte mais esquecida de sua carreira. Até pelos argentinos: mesmo uma busca eletrônica pela revista El Gráfico, que desde o fim de sua era impressa reforçou a disponibilização de diversas notas históricas no seu site, não oferece resultados sobre José Poy.
Quando os resultados não se referem a Aldo (o parentesco entre os dois ora é referido como de tio & sobrinho, ora como primos), chegam no máximo ao quase-xará José Poi, destacado por ser um raro vira-casaca entre Rosario Central e Newell’s. De fato, o santo não fez milagre em casa. Poy foi profissionalizado pelo Central em 1944. O dono absoluto da posição era Héctor Ricardo, que inclusive estrearia pela seleção exatamente em 6 de janeiro de 1945; foi até o titular da vitoriosa Copa América travada em fevereiro muito embora o clube terminasse o campeonato de 1944 apenas em 11º de 16 times. O reserva, que havia deixado o sonho de infância do ciclismo, teve suas oportunidades limitadas em momentos de lesão de Ricardo, a partir de um 2-2 com o San Lorenzo em 10 de setembro. E ele foi muito bem, embora não bastasse para pegar a titularidade.
É o que conta a nota de E.A. Mohr para a edição 894 da revista La Cancha (valendo o agradecimento ao historiador Esteban Bekerman, dono da única livraria de futebol em Buenos Aires, por compartilhar o acervo dessa revista), de 11 de julho de 1945. Ela está transcrita abaixo na íntegra, com eventuais observações nossas entre colchetes:
“Três partidas bastaram para consagra-lo. Substituir Héctor Ricardo no arco do Rosario Central, e fazê-lo com grande eficácia, significa que José Poy – que é o player a quem nos referimos – tem condições sobressalientes para o difícil posto. A prova de fogo para Poy foi no ano passado. O Rosario Central deveria enfrentar o San Lorenzo de Almagro, e até o último momento, devido a uma lesão sofrida por Ricardo, não sabia se poderia contar com os serviços de tão destacado guarda-meta. Poy atuou no match preliminar [nota: entre as equipes B dos clubes] e, quando voltou ao vestiário, para trocar-se, lhe disseram que não o fizesse, pois tinha que regressar ao field, para substituir o goleiro lastimado. Foi bem, já que o match se empatou. Contra o River Plate e o Banfield, repetiu o prato. Talvez fez o que muitos poucos guarda-metas conseguiram. Jogar em três ocasiões os dois encontros, o preliminar e o principal, e não perder em nenhuma das oportunidades mais do que um ponto [em tempos onde vitórias valiam dois e não três].
-Tive sorte – nos diz – já que empatamos em dois tentos com o San Lorenzo; o mesmo score contra o Banfield, e em zero gols contra o River Plate. Para meus 20 anos recém-completados, significou muito o poder ser de utilidade à equipe do Central, e não permitir em nenhum dos dois casos que se perdesse a partida. Quando pergunto ao jovem goleiro o que lhe parece ser suplente de tão cotizado elemento internacional, responde: – é demasiada honra para mim ser seu suplente… na equipe sub-19 vou fazendo recolhimento de experiência, o que me servirá para que, chegado o dia em que seja chamado de novo à equipe superior, possa fazê-lo em melhores condições do que nunca.
Para qualquer caso de emergência, já tem o Rosario Central um jovem elemento que há de brindar muitas satisfações, e que pode substituir sem desvantagem o internacional Ricardo”.
Contudo, ainda em 1945 a semente para a saída de Poy rumo ao Brasil pôde ser plantada, mesmo que Ricardo (cuja presença limitou o reserva a quatro partidas) ao fim da temporada acertasse com um clube maior, o Racing. Os rosarinos acertaram para a virada de ano uma série de amistosos pelo país vizinho e a ausência do astro foi destacada na nota “Chegou o clube argentino – Ricardo, o arqueiro do Sul-Americano, não veio” publicada em 27 de dezembro do Jornal dos Sports: “com exceção do goleiro Ricardo, vieram todos os titulares do quadro, inclusive o centroavante Bravo que, a rigor, não mais pertence ao conjunto, visto ter sido cedido ao Racing. Também Ricardo, que é o nome de maior cartaz da equipe, foi transferido para o Racing, pelo que teve liberdade de ficar em Buenos Aires, como preferiu”.
A história passa a ser conhecida a partir daí. Em 30 de dezembro, o Central segurou um 2-2 com o São Paulo dos argentinos Armando Renganeschi e Antonio Sastre. Em 1º de janeiro, o argentino foi fundamental para impedir derrota superior à sofrida de 2-1 para o Palmeiras, com o jornal paulistano Diário da Noite inclusive assegurando dois dias depois que aquele goleiro iria ao Boca Juniors: “o arqueiro do Rosario Central, Poy, empolgou o público que compareceu anteontem ao Pacaembu. Defesas milagrosas praticou esse excelente guarda-meta e a ele deve o clube rosarino em grande parte o placard honroso pelo qual baqueou na peleja contra o nosso Palmeiras. Poy provou de maneira categórica que de fato é um elemento à altura de qualquer grande clube. E esse ótimo guardião não ficará mesmo no Rosario Central. O Boca Juniors o engajará e para tanto já está com os entendimentos bem adiantados”.
A turnê, com Poy sempre titular, seguiu para a Bahia, registrando-se vitória de 2-1 sobre o Galícia (então o principal opositor do Bahia, com quatro títulos e sete vices entre 1937 e 1945) em 6 de janeiro e outra sobre o Vitória no dia 10, seguida por um 5-4 sobre o Bahia três dias depois; e terminou em Minas Gerais, com a derrota de 1-0 para o Cruzeiro no dia 17 sendo lavada com o 4-3 sobre o Atlético no dia 20. Tudo parecia pronto para Poy tomar conta do posto. Mas então ele precisou cumprir o serviço militar obrigatório, só conseguindo atuar em uma única partida pela liga em 1946. Sem poder conciliar o futebol com suas funções na marinha argentina, viu a diretoria auriazuil trazer do Liverpool uruguaio o ex-racinguista Roberto Quatrocchi.
E o Uruguai poderia ter sido, inversamente, o destino de Poy, sondado pelo poderoso Nacional. Mas, evitando problemas com os militares, achou mais atraente aceitar oferta de mais minutos feita de última hora pelo Banfield mesmo. Em outra nota de E.A. Mohr, a edição 1004 da La Cancha, publicada já em 20 de agosto de 1947, detalhou a respeito, sob o título “Poy jogou contra o Central”:
“Rápida foi a carreira esportiva de José Poy já que, surgindo em uma das famosas equipes D do Rosario Central, em pouco tempo foi indicado para ser o suplente obrigatório de Héctor Ricardo, e tão bem fazia sua parte, que em 1944, durante quadro partidas seguintes, o jovem guarda-meta atuava na equipe sub-19 e logo no time principal, jogando assim duas partidas por domingo. Quando o Racing adquiriu a transferência de Ricarod, José Poy acreditou assegurado o seu futuro. Mas a sorte não estava à sua parte, já que lhe calharam dois anos de marinha, e nesse ínterim o Rosario Central contratou Roberto Quatrocchi.
-Buscando a ocasião – nos diz Poy -, recebi uma oferta do Nacional de Montevidéu, que me oferecia posto na equipe principal; e quando já estava decidido viajar rumo à margem vizinha, apareceu o Banfield. Logrou deslocar o meu emprego, e mediante 5 mil pesos por empréstimo até o fim do ano, conseguiram meu concurso, devendo abonar 20 mil a mais se consigo conformar.
Havia seis rodadas que o Banfield não ganhava, e Poy foi chamado à equipe principal. Quem era o rival? Nada menos que o Rosario Central, e o jovem guarda-meta – 21 anos apenas – atuou e os alviverdes triunfaram por 4-1.
-O profissionalismo é assim. Gosto do Central, já que ali iniciei minha carreira, mas meus melhores esforços são agora pelo Banfield”.
De fato, o Banfield lutou contra o rebaixamento naquele 1947. Só não caiu porque o descenso tocava somente o lanterna, que foi o Atlanta. Aquela vitória de 4-1, já pela 13ª rodada, mostrou-se ilusória, pois o Taladro só conseguiu outros dois triunfos nas quinze rodadas que restavam (Poy atuou em onze delas). Mas a permanência veio com valiosos empates na penúltima rodada contra o concorrente Atlanta e na última contra o rival Lanús (ambos em 1-1). Assim, a edição 1027 de La Cancha, publicada já em 28 de janeiro de 1948, cogitava que Poy rumaria ao tradicional Huracán, até então visto unanimemente como o “sexto grande” do futebol argentino. Foi na nota de título “O ‘bumerangue’ Poy volta, mas é preciso ver o que acontece com o titular”:
“Como o ‘bumerangue’, José Poy, que do Rosario Central passou ao Banfield, voltou à entidade de Arroyito. O regresso de Poy coincide com uma série de versões que dão o titular da meta, Roberto Quatrocchi, como em transe de passar a outro instituto. Saíra Quatrocchi e ficará Poy com o posto? Da resolução que tome o guarda-meta portenho, depende o futuro de quem o escolta. Permanece, porém, outro dilema: José Poy vem conversando com dirigentes de um clube que tem sua sede por Parque Patricios, e que está muito interessado com que o jovem arqueiro lhe preste seus serviços. Quando se esclareça o panorama e fique resolvido se Quatrocchi fica ou não, então poderá saber-se se Poy acampa no Central ou viaja novamente a Buenos Aires.
-Minha volta ao Central – nos tem dito Poy – significa uma das minhas maiores alegrias, se tem-se conta que nesse clube me iniciei. Se hei de defender sua meta, me sentirei orgulhoso de fazê-lo”.
Nem uma coisa e nem outra aconteceu. Quatrocchi permaneceu nos canallas pelo menos até 1950. E o extracampo também afastaria Poy, dessa vez como um dos líderes locais do movimento grevista que balançou o futebol argentino ao longo de 1948. Como se sabe, o protesto por melhores salários, seguro-saúde e afrouxamento do passe não surtiu o efeito desejado pela categoria, que a partir de 1949 viu muitos expoentes migrarem, sobretudo, ao Eldorado Colombiano. Poy, por sua vez, acabou se encaminhando ao São Paulo naquele ano, sob sugestão dos argentinos Sastre e José Ponzinibio, como detalha aquela matéria de Michael Serra. Se instalaria no Brasil não só com a esposa María e a filhinha Cristina, mas também com os pais, José e Carmen.
Poy ainda permaneceu na reserva de Mário até firmar-se a partir de 1950. Se o título de 1949 foi celebrado sem ainda somar nenhuma dessas partidas, no de 1953 ele já saboreou em especial um primeiro troféu como titular: foi a temporada mais argentina da história são-paulina – e isso que um dos hermanos, o atacante Eduardo Di Loreto (reserva do Rosario Central campeão da segunda divisão de 1951), sequer jogou. O ano começou com Gustavo Albella e Nicolás Moreno (ambos ex-colegas do goleiro naquele Banfield de 1947) formando uma dupla na linha dianteira. Moreno não vingou, partiu para brilhar no futebol chileno e para o Rio-São Paulo a sua vaga foi inicialmente preenchida pelo veterano astro Rinaldo Martino, ex-Juventus e seleção italiana e titular da Argentina bi na Copa América de 1945 em 1946. Martino também não triunfou e o posto, para o título estadual, ficou com Juan José Negri. Pois Albella e Negri marcariam no jogo do título para o elenco treinado por Jim López.
A taça veio na verdade já no início de 1954, ano em que ele (já com um filho de dois anos nascido em São Paulo, José Alberto), na edição de 17 de junho do Mundo Esportivo, fez um pedido ainda atual à imprensa: “ponham-se no nosso lugar. Sim, os que torcem, os que criticam, os que dirigem e os que vaiam, ponham-se no lugar dos jogadores, sempre que o façam. Pôr-se do outro lado é sentir a dureza de um ataque, a injustiça de uma crítica, a desumanidade de uma crucificação. Nós, os profissionais, somos homens. Se entramos no campo, é sempre para vencer e, quando não o possamos, para lutar. Tratar-nos como máquinas, além de injusto, é irracional. Se o catálogo do profissional diz que ele não deve ligar às vaias, o homem que está dentro do uniforme não pensa e, o que é pior, não sente assim. Elas doem, ferem, embora o rosto duro do futebolista não denote. É um apelo de todos nós para todos vocês. E queiram bem o José Poy, porque ele não deseja mal a ninguém”.
Se no Brasil o goleiro argentino somou mais de 500 jogos pelo São Paulo, suas cifras no time de origem não poderiam ser mais contrastantes. Foram modestas ainda que não existisse a figura descomunal de Aldo – integrante dos primeiros títulos dos canallas e do próprio interior argentino como um tudo na elite, em 1971 (quando destacou-se sobretudo pelo gol que pôs o clube na final, eliminado justamente o Newell’s no Clásico Rosarino imortalizado pelo seu gol de peixinho – a Palomita de Poy) e em 1973. Aldo Poy também acompanhou Mario Kempes como dois primeiros jogadores que, como atletas centralistas, foram convocados a uma Copa do Mundo, ao embarcarem para a de 1974, virando inclusive vereador em Rosario mesmo décadas depois da aposentadoria. José, por outro lado, registrou os seguintes números por Arroyito: três jogos e quatro gols sofridos em 1944, quatro jogos e nove sofridos em 1945 e um jogo e dois sofridos em 1946.
No Brasil, por sua vez, a idolatria por José Poy não se limitou ao Morumbi. Conciliou suas empresas têxteis em trabalhos por meia dúzia de outros clubes, embora no XV de Jaú é que lograsse êxito comparável, nas devidas proporções. Foram cinco ciclos nos auriverdes e o recordado com mais carinho serviu-lhe de canto do cisne. Em 1994, coordenou a fuga contra o rebaixamento à terceira divisão estadual – quando o argentino já havia sido acometido por uma trombose. Em 1995, seu grupo saltou para o título da segundona paulista. Cenário que propiciou um emocionante registro final a ele no Jornal dos Sports publicado em 31 de julho, após um triunfo de 1-0 assegurado só aos 28 minutos do segundo tempo sobre o São José, no Jauzão: “houve muita emoção com a figura do técnico José Poy, que dirigiu o time sentado numa cadeira de rodas, pois está se recuperando de uma trombose sofrida há dias. Após o jogo, os jogadores quinzistas correram para abraçá-lo e a torcida gritava o seu nome. Emocionado, Poy chorou”.
O ano de 1995 foi justamente o primeiro em que o São Paulo terminou sem títulos desde 1990. Talvez o ex-goleiro se sentisse recompensado também pelo épico que seu Rosario Central protagonizou frente o Atlético Mineiro na final da Copa Conmebol, impondo uma das maiores reviravoltas do futebol mundial exatamente no aniversário de 24 anos da Palomita de Poy, em 19 de dezembro. Fato é que a campanha que colocou o XV pela última vez na primeira divisão estadual (o clube caiu já em 1996 e não mais voltou) serviu ainda para catapultar ao São Paulo as promessas França e Edmilson, em especial. Um pouco antes dessa conquista, o mestre declarou que “o importante é levar a equipe à elite. Depois, eu descanso um pouco.”
Sofrendo de câncer de próstata, o terceiro técnico em partidas pelo São Paulo (abaixo de Vicente Feola e de Muricy Ramalho, pupilo do argentino desde quando era juvenil são-paulino) descansou naquele 8 de fevereiro de 1996.
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