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Campeão do mundo jogando no Estudiantes e de médico da seleção: 80 anos de Raúl Madero

Zagueiro do Estudiantes campeão mundial de 1968, Madero pôde tocar a taça FIFA como médico da seleção argentina vencedora da Copa de 1986

“As pessoas da FIFA me dizem: ‘Raúl, nos explique porque não és uma pessoa mais reconhecida em teu país. No futebol investigamos todo o mundo e não conhecemos um cara que saísse campeão em seu país, no continente, intercontinental, que logo virasse médico e que como médico chegasse a ser professor titular, diretor de cátedra e campeão mundial com seu país. Como é possível? Se fosses alemão, estariam te levando por todos os lados para que vejam o que é possível fazer. Que estranhos são os argentinos! Deves ser o único jogador profissional que teve uma carreira dessa natureza, que escreveu livros, que tem cátedras, que tem um montão de coisas que são raras no futebol e que, além disso, não tem ego”.

A afirmação acima foi dada em 2015 por Raúl Horacio Madero e resume bem sua trajetória menos recordada do que merece o ex-zagueiro da maior parte do ciclo áureo do Estudiantes dos anos 60, com direito a assistências para alguns dos gols mais importantes do clube de La Plata – sendo inclusive um reconhecido cavalheiro naquele elenco mal afamado. E que, após pendurar precocemente as chuteiras para se dedicar somente à medicina, trabalhou na seleção argentina campeã da Copa de 1986, juntamente com outros ex-colegas de Estudiantes reunidos na comissão técnica da Albiceleste pelo treinador Carlos Bilardo. Madero faz hoje 80 anos e vale conhecer sua história.

Madero, curiosamente, poderia ter seguido uma terceira área, a musical. Começou aos sete anos de idade e aos dezessete já estava formado em conservatório para ser professor de piano. Além disso, também trabalhava em revestimento de pisos para auxiliar a renda paterna, sem contar com proteção da mãe desde que a perdera aos 14 anos no parto de um irmão. A mãe, inclusive, também desaprovava o futebol, receosa com as possíveis lesões, e assim Madero inicialmente enveredou pelo basquete mesmo – esporte no qual chegou a ser campeão argentino juvenil com o Racing, clube do coração do seu pai. Na Academia, também podia observar de perto Federico Sacchi, zagueirão que seria seu modelo (“mais velho veio me ver em meu consultório e quando minha secretária me perguntou quanto tinha que cobrar, respondi: ‘não, não temos de cobrar nada dele, temos é de paga-lo’”, declarou).

Como zagueiro, Madero não era de fazer gols, mas uma falta majestosa cobrada por ele abriu o placar da final argentina de 1967, a encerrar 32 anos de domínio dos “cinco grandes”

Foi por sugestão de amigos de bairro aos quais ensinava o basquete que a ideia de jogar futebol foi reinstalada quando Madero já tinha 17 anos, época em que “fazia de tudo: estava terminando o segundo grau, revestia pisos, estudava as 32 sonatas de Beethoven para me formar como professor de piano, entrava na Faculdade de Medicina”. Ele entrou foi testar-se no Boca, explicando a seus examinadores, ninguém menos que Bernardo Gandulla (sim, o ex-vascaíno) e Mario Evaristo (titular da Copa de 1930), que “’faço muitas coisas na minha vida, só lhes peço que se veem que não sirvo, me digam rápido’. Testei de armador, tirei uma caneta, um chapéu e em seguida me inscreveram. Em poucos meses estava jogando no time sub-19 do Boca”. Naquela entrevista, Madero confessou que alguns jogadores o olhavam estranho por ser alguém que conciliava o futebol com estudos e com o piano, mas gradualmente começou a ser aceito.

“Estarei eternamente grato, porque logo entenderam que estava estudando. Nano Gandulla me esperava com para que pudesse treinar com alguém. Me ensinaram o que é a humildade. Nessa época, estudava como um cavalo até a madrugada e às 6 da manhã me esperava o Nano Gandulla, colocava as sacolas de roupa com as camisas dentro, em um canto, para que me deitasse aí a dormir um pouco, me despertava com uma ducha e um copão de café com leite e ia jogar”. A estreia no time adulto veio em 24 de setembro de 1959, em amistoso contra o combinado da cidade de Pergamino. Em 12 de outubro, veio a estreia oficial na liga argentina, em 2-2 com o Lanús. “Que nervos, por Deus! Desci os vestiários e em um dos níveis haviam um piano, então fui tocar um pouco de Chopin. Tocar piano me acalmava”. Mas, apesar da boa estreia individual, em que chegou a acertar uma bola na trave e se emocionar ao notar que valera a pena entortar as plantas da avó em treinos caseiros (a matriarca se queixava no sentido oposto até aquela estreia…), Madero jogaria pouquíssimo no Boca.

Como xeneize, atuou mais uma vez no campeonato de 1959, em derrota de 2-1 para o Rosario Central. Em 1960, foram apenas duas partidas, ambas amistosas, contra o Everton chileno e o Peñarol. Em 1961, foram sete jogos, dos quais são três não foram amistosos. Em fevereiro de 1962, jogou então pelas últimas duas vezes pelo Boca, em amistosos de pré-temporada, sendo emprestado ao Huracán para o restante do ano. Em 1963, então, chegou ao Estudiantes, aumentando o vaivém entre treinamentos e a faculdade em Buenos Aires. Na época, o time de La Plata era tradicional, mas nada vitorioso. Teria sido inclusive rebaixado em 1962 se não fossem os promedios, seguindo na metade inferior da tabela em 1963 e em 1964, quando ficou em antepenúltimo. Madero, por sua vez, se destacava já nesse contexto, cavando uma estreia pela seleção argentina em 8 de dezembro de 1964, em 8-1 sobre o Paraguai pelo troféu binacional Copa Chevallier Boutell.

Madero nos festejos de 1968 na Libertadores, sobre o Palmeiras, e do Mundial, sobre o Manchester United

Em 1965, chegou então o técnico que revolucionou o Estudiantes: Osvaldo Zubeldía, um mestre da bola parada e da psicologia – e, segundo os críticos, da trapaça e violência, algo rechaçado por seus comandados, incluindo Madero. Indagado se eram instruídos mesmo para usarem alfinetes e terra, respondeu que “Zubeldía nunca nos pediu isso. O único que tirava vantagem nesse aspecto era Bilardo. Um dia, Zubeldía nos reuniu para nos felicitar. ‘Estamos tendo êxitos extraordinários com as jogadas de bola parada’, nos elogiou. E Bilardo salta. ‘E não diz nada a mim, que toquei todas as genitais dos rivais que formam as barreiras?’. Esse era Bilardo. Bilardo era um cara que se via que estavas com náuseas, vinha e dava na tua costa para que vomitasses”.

Segundo Madero, Zubeldía também não pedia troca de provocações. “Falar com o rival era normal em todos os times. Eu nunca me meti com ninguém. Uma vez, contra o Independiente, veio [Osvaldo] Mura [autor do gol do título da Libertadores 1965] e me disse: ‘não se aqueças mais, se tua mulher está dormindo com meu irmão’. E eu, em vez de falar com Mura, dei volta e disse a [Raúl] Savoy e a [Luis] Artime: ‘Raúl, Luis, quem é esse imbecil que me diz isso?’. Os dois encararam Mura: ‘foste te meter justo com o cara que não se mete com ninguém, és um idiota?’. Conversar era comum”, sustentou o ex-zagueiro. O que não era comum era um time de fora dos cinco grandes, o grupelho formado por Boca, River, Racing, Independiente e San Lorenzo, vencê-los regularmente e ser campeão. O único campeão argentino fora do quinteto havia sido justamente o Gimnasia, ainda pelo torneio de 1929.

“O [rótulo de] antifutebol foi uma parte [culpa] de Bilardo e outra porque os cinco grandes não podiam nos ganhar. ‘Não se pode jogar contra esses caras, não deixam’, se queixavam. E queres o quê, que te deixe jogar? E depois enlouqueciam com a linha de impedimento”, defendeu o zagueiro, em referência à tática ainda incomum da “linha burra”. O oligopólio dos cinco grandes terminou com o Estudiantes faturando o Metropolitano de 1967, com Madero inclusive precisando desculpar-se com o pai racinguista ao abrir de falta o placar do 3-0 sobre o Racing (que dali a semanas venceria a Libertadores) na final. O jogo mais importante, porém, foi a semifinal, que ganhou contornos épicos: treinado pela lenda Ángel Labruna, o Platense vencia por 3-1 o jogo único e os platenses estavam com um a menos após Rubén Barale lesionar-se em tempos que substituições não eram permitidas.

Madero não aparece nessas fotos, mas são de jogadas suas: as assistências precisas para os gols de Verón no Mundial de 1968 e de Flores na final da Libertadores de 1969

Em quinze minutos, porém, o Pincha pôde virar para 4-3 e a Madero coube a responsabilidade de converter o pênalti que garantiria a virada. “Ninguém queria bater esse pênalti, caminhei desde a metade do campo”, ressaltou. Histórico por si só, o título virou apenas um ponto de partida para um tri seguido na Libertadores. Madero esteve presente nas duas primeiras conquistas. Após a primeira delas, sobre o Palmeiras, o Estudiantes pôde também faturar seu único Mundial, mesmo diante da hostilidade da torcida do Manchester United em Old Trafford. Madero lembrou sobre o tratamento de Animals dado pelos britânicos, reflexo do duelo na Copa de 1966: “tudo se armou com a reportagem que fez um jornalista inglês, David, não me lembro o sobrenome. Veio me fazer uma entrevista. Comecei respondendo em inglês, que nesse momento falava bastante bem. ‘Me diga, o senhor fala espanhol?’. Não. ‘Alguma vez jogou futebol profissional?’. Não. ‘Você toca piano?’. Não. Então me levantei e comecei e tocar Chopin. Voltei: ‘Diga-me então, David, quem de nós dois é um animal?’. O cara ficou roxo”.

O Estudiantes vencera por 1-0 na Argentina e jogava pelo empate em Manchester, facilitando a missão ao abrir o marcador logo aos quatro minutos. Zubeldía planejara com antecedência a jogada que rendeu assistência de Madero: “a ideia foi de Osvaldo: ‘Verón vai gerar uma falta no lado direito do Manchester, Raul cobra o tiro livre, nos metemos todos no primeiro pau, que esses caras não estão advertidos e vão se descuidar no segundo pau, e Juan entra por trás e mete’. E foi assim. Era um marechal de campo o sujeito!”. Os ingleses só puderam empatar no fim, marcado por uma rara expulsão do zagueiro, após troca de agressões com o apagado George Best, também expulso. Ficou a boa relação com Bobby Charlton: “na final me deram uma patada, ele era o capitão, se aproximou, me levantou e disse: ‘sorry, doctor’. Sabia que eu era médico. Depois o vi várias vezes, por nossos cargos na FIFA. E às vezes lembramos daquela final. ‘Como foi dura’, me diz”. A taça fez Madero jogar uma segunda vez pela seleção, em 4-0 sobre o Chile em 27 de novembro de 1968 por outro troféu binacional, a Copa Carlos Dittborn.

Apenas sete meses depois, veio uma nova conquista, com o bi na Libertadores sobre o Nacional, taça garantida exatamente no dia do 30º aniversário de Madero, no que foi a única vez que o Pincha garantiu dentro de La Plata o título. Mas a anedota contada naquela entrevista foi outra. “Eles tinham cinco colunas, todos caras gigantes: Manga, Cococho Álvarez, Ancheta. O que fez Zubeldía? Nos disse: ‘Juan [Verón], você vai ter que cavar quatro faltas: nas duas primeiras, vamos atirar no segundo pau, que é onde vão estar todas essas bestas altas. O terceiro mandamos curto no primeiro pau e vamos surpreendê-los’. Eu cobrava os tiros livres e fui tal como Osvaldo antecipou. Fiquei ao lado do alambrado. Pertinho estavam três professores que tive na faculdade. ‘Vamos que é gol, Raúl’, me diz um. E eu lhe respondo: ‘nesta não será gol’. Aconteceu o mesmo com a segunda falta, e quando fui bater a terceira, olho esses professores amigos e lhes digo: ‘agora é gol’. Coloquei a bola, gritei ‘Bocha’ [apelido do atacante Eduardo Flores], ele saiu correndo, eu fiz ‘tac’, a bola saiu como no bilhar e o Bocha meteu 1-0 de cabeça. ‘Fazem o que querem esses filhas da puta, fazem gols quando querem’, gritavam os professores”.

Como médico na Copa de 1986: ele e Maradona contaram um ao outro que sonharam que a Inglaterra seria vencida com dois gols de Dieguito, daí o abraço ao fim da partida

Madero, que jogara em março e abril sua terceira e quarta partidas pela seleção (empates em 1-1 e 0-0 com o Paraguai), seguiu carreira até o fim daquele ano, estando presente no desastre contra o Milan no Mundial, ainda que até mesmo Bilardo tenha sido poupado de críticas quanto à violência empregada, apontada como que exclusiva do goleiro Alberto Poletti e do outro zagueiro, Ramón Aguirre Suárez. Madero culparia a própria vítima maior, o argentino dos italianos, Néstor Combín: “no jogo na Itália, em que eles ganharam de 3-0, veio zombar. Disse em um momento a Aguirre Suárez: ‘negro, não se aqueças mais porque em um mês eu ganho o mesmo que você em dois anos”. Ele pendurou cedo as chuteiras “porque queria exercer a medicina. A realidade é que me formei aos 24 anos e até os 27 pude fazer residência em hospitais e depois já não mais, porque tinha que viajar e estava concentrado. Estudei para ser médico e sempre soube que no futebol ia ter um limite de curto prazo, e como médico não. Se seguisse no futebol, perderia um montão de coisas, a medicina tem permanentemente mudanças, não podia seguir deixando que o tempo passasse”.

O último jogo de Madero foi pela extinta Supercopa dos Campeões Mundiais, contra o Peñarol, mas ele seguiu no clube e no futebol: “o presidente me pediu que seguisse indo, como médico. Claro, eu não cobrava nada. Depois, me contratou o Argentinos Jrs em 1977, Maradona estava começando e quando Diego passou ao Boca, o pessoal do Boca me contratou como médico, foi o regresso ao clube em que me iniciei”. Em 1983, o ex-colega Carlos Bilardo assumiu a seleção e o chamou para a comissão técnica (e Carlos Pachamé, ex-colega dos dois no Estudiantes, para assistente técnico). Bilardo também era formado em medicina, mas precisava delegar essa tarefa a outrem. Foi de Madero a sugestão para que a Albiceleste, antes de embarcar à altitude e poluição mexicanas, se aclimatasse ainda na Argentina na região similar de Tilcara. “Foi muito útil para o que vivemos depois”. Madero só não podia se sobrepor às superstições de Bilardo, que procurava sempre repetir qualquer passo do dia a dia de um jogo vitorioso na data da partida seguinte – como os hambúrgueres consumidos, inicialmente às escondidas, por José Luis Brown e outros. “Madero nos disse de tudo, que éramos uns irresponsáveis”, assumiria Brown em 2011.

Na entrevista de 2015, Madero por sua vez diferenciou os grandes astros daquela seleção, revelando que Maradona se preservava até das folgas e do contato com uma amante mexicana para manter-se focado no título, enquanto que Daniel Passarella, que terminou fora de todos os jogos, “fumava e tomava uísque pelas noites e pensou que os cubinhos de gelo não iam lhe fazer nada. Quando contraiu o vírus, o levei ao Humana, um hospital recém-aberto, com os melhores especialistas em gastrenterologia. Lhe deram umas pastilhas muito fortes para que se recuperasse. Melhorou muito rápido, mas como havia perdido três quilos, no outro dia fui com ele e lhe passei soro com proteínas líquidas. Lhe faltava recuperar um quilo e meio, mas Bilardo lhe disse que a camisa titular era dele”. Segundo Madero, Bilardo ofereceu ao Kaiser a chance de jogar contra a Itália, negado pelo próprio zagueiro para melhor se recuperar.

Posando de jaleco com Carlos Bilardo (também formado em medicina) no estádio do Estudiantes e analisando Passarella: virou desafeto dos dois

“Depois do 1-1 com a Itália, treinaram os que não jogaram. Foi um treino intenso, com calor e sufocação e ele queria se meter. ‘Não fode, vais ter problemas’, lhe disse. ‘Você está cagado’, me disse. ‘Vou arrebentar uma garrafa na tua cabeça, se te digo que não faça, não faça’, lhe disse. Não me deu bola, foi falar com Bilardo, entrou e terminou com uma contratura no gastrocnêmio. Depois voltou a se recuperar para a semifinal e lhe disse outra vez: ‘se você se sente bem, te ponho contra a Bélgica’, e não quis saber de nada. Fomos campeões e não veio nem cumprimentar. Um cara muito complicado. Começou a dizer que eu lhe via dado algo. “Tenho todos os papéis, um certo prestígio e se continuares falando vou te meter um processo que não vai te bastar toda a grana que ganhaste na Fiorentina para me pagar”. Sobre Maradona, por sua vez, contou que ambos sonharam que Dieguito marcaria dois gols nos ingleses, daí o abraço forte trocado (e fotografado) ao fim daquela partida.

Madero seguiu na comissão técnica até o fim do ciclo de Carlos Bilardo, com quem deixou de falar em 2000, desgostoso com a indiferença do velho companheiro com outros ex-colegas em dificuldades após perderem os cargos que tinham graças ao treinador. Madero pôde seguir bem de vida na área médica, sendo inclusive empregado pela FIFA a partir de 1996: “a tarefa é fazer trabalhos de medicina vinculados ao esporte, dar cursos e essas coisas. Em geral, viajo duas vezes por ano [a Zurique]. Embora pareça mentira, sou o único da América do Sul. E isso que na seleção do Brasil está José Luís Runco, amigo meu, um ortopedista de primeiro nível, mas não houve outro sul-americano na FIFA. Quem me levou foi um alemão que era diretor médico do Mundial de 1986. Esse alemão me viu trabalhar e me disse: ‘parece que sabes mais do que todos nós juntos’”.

Esse reconhecimento, renovado na seleção durante o segundo ciclo de Alfio Basile (que contou com o serviços de Madero, entre 2006 e 2008), já havia partido pessoalmente do próprio João Havelange na enfermaria que era a seleção de 1990: “disse a Grondona: ‘que porra faz o médico da tua seleção, que eu vejo os jogadores saírem quebrados dos jogos e em três dias voam?”. Nada ilícito, assegura Madero, cuja última pergunta respondida foi sobre a famigerada água dada a Branco: “pergunte sobre isso a Bilardo, não a mim”.

O médico quase como um jogador a mais, na festa de 1986: está de terno, entre Passarella (sem uniforme) e Garré. O rosto do velho parceiro Pachamé (agora assistente técnico) aparece entre Maradona, com a taça, e Héctor Enrique. Os demais são Tapia (sem uniforme), Islas (pelo calção n. 15), Cuciuffo (calção n. 9), Ruggeri, Olarticoechea e o goleiro Pumpido
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Caio Brandão

Advogado desde 2012, rugbier (Oré Acemira!) e colaborador do Futebol Portenho desde 2011, admirador do futebol argentino desde 2010, natural de Belém desde 1989 e torcedor do Paysandu desde antes de nascer

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