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Rosario Central só empata em casa com o Newell’s e estagna em 3º

rosarino

A rodada de ontem havia sido ótima para as pretensões do Rosario Central. O 4º colocado Racing, que tem um jogo a menos (se ganhá-lo, ultrapassa os auriazuis) e o líder San Lorenzo jogaram fora e se deram mal, perdendo seus clássicos para times bem mais atrás na tabela. Se vencessem em casa, os canallas ficariam a dois pontos da liderança. Para completar, o 2º, o Boca, teria pela frente fora de casa o River.

O 0-0 foi um balde de água fria. Ainda mais ao se levar em conta que o Newell’s vinha de quatro derrotas seguidas no clássico, não o vence desde 2008 e está há 7 jogos sem vencer no campeonato. Mas se também não fez por merecer um gol, a Lepra, com quatro estreantes (um, o ex-flamenguista Lucas Mugni), mostrou-se ligeiramente melhor na maior parte do jogo.

Outro estreante, o goleiro Unsain, chegou a derrapar ao defender fora da área e ser amarelado, mas mostrou tranquilidade perante César Delgado e o artilheiro Marcos Rubén, que isolou a chance mais clara – que nem valeria, pois o impedimento foi assinalado. O jogo foi bem movimentado nos dois lados, mas o perigo nas conclusões foi morno.

As chance mais claras foram dos visitantes. Ainda no primeiro tempo, o goleiro Mauricio Caranta espalmou muito mal uma falta, para frente, mas Cáceres não aproveitou o rebote para o gol vazio. No segundo, Caranta se redimiu ao usar a ponta das mãos para desviar arremate rasteiro de Lucas Boyé. A bola teria entrado não fosse a intervenção do goleiro.

Quem vem sorrindo é o Boca. Nenhum de seus concorrentes ganhou. Um empate no Monumental de Núñez recoloca os xeneizes na liderança, ainda que em igualdade com o San Lorenzo. E vencer não será surpreendente. O Boca tem Tévez, que costuma ir bem perante o grande rival, que entrou em ligeira má fase após o título da Libertadores – ingrediente que apimentará (com o perdão do trocadilho) o Superclásico.

 

Caio Brandão

Advogado desde 2012, rugbier (Oré Acemira!) e colaborador do Futebol Portenho desde 2011, admirador do futebol argentino desde 2010, natural de Belém desde 1989 e torcedor do Paysandu desde antes de nascer

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