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11 jogadores para os 110 anos do Argentinos Juniors

110AAAJNesta data, de 15 de agosto, em 1904 nascia a Asociación Atlética Argentinos Juniors. Hoje, portanto, o Bicho completa 110 anos de sua gloriosa história no futebol da Argentina e da América do Sul. Não se trata apenas de um clube, mas de um “semillero” para o mundo. Não se trata somente de um clube que levou o caneco da Libertadores de 1985, mas de uma pequena instituição futebolística que assombrou a América do Sul com o tamanho e a qualidade de sua conquista. Não se trata apenas de mais um clube que disputou o Mundial de Clubes em Tóquio. Foi o clube que talvez realizou a mais vibrante edição do Interclubes. Foi batida pela Juventus de Platini nos pênaltis e voltou para casa sem a taça. Porém, naquela época, nenhuma outra equipe da América do Sul faria um jogo grando e parelho com La Vecchia Signora. Vejamos um pouco de sua história.

O início – a origem socialista do Bicho

A história do Bicho começa bem antes do dia 15 de agosto de 1904. De certa forma não há uma data precisa para o início do clube, já que ele se processa pouco a pouco na alma de um “bando” de desordeiros. É isso mesmo, era esta a maneira com que se via aos meninos: trabalhadores e filhos dos trabalhadores locais. Imagina você Buenos Aires, no início de seu “millenovecento”? Todo mundo que não fosse escravo era vagabundo. Bem feito, quem mandava nascer pobre? E pobre sofria. Tinha de se comportar como cão, subserviente e calado; tinha de se comportar como máquina: que trabalha direitinho por horas e dias, respondendo a uma programação prévia inexorável. “Mas gente não é máquina”, pensavam alguns; “gente não é cachorro”, pensavam outros.

Natural que essas ideias subversivas habitassem a cabeça de desordeiros que ouviram falar em direitos. Culpados são os vermelhos; anarquistas e socialistas, que se esparramam feito praga pela então “Capital” da América do Sul. Esta era a visão dos conservadores sobre o caso. E eles estavam certos. Os meninos da Villa Crespo estavam enfeitiçados pelo orgulho obreiro que se materializava em “confusão” e “desordem” todas as vezes que chegava o tal do 1º de Maio. A tal data foi celebrada pela primeira vez em Paris, em 1889. Na Argentina, um ano depois. Mas o negócio ficou feio mesmo no início do Millenovecento bonaerense.

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Era um verdadeiro alvoroço. Era direito pra isso, direito para aquilo etc. Até mulher entrava no meio; engrossava as multidões de manifestantes e era uma das palavras mais presentes nos panos encardidos levados à praça pelos “trabalhadores”. E a polícia descia o sarrafo. Todo mundo apanhava e ainda voltava pra casa “feliz”. Não que gostasse de porrada na cara, longe disso. Mas compreendia que a dor “justa” passaria, assim como o genuíno objetivo do 1º de Maio: “a mensagem”.

E a mensagem de fato foi passada para a alma dos meninos do bairro de Villa Crespo. E é claro que isso só poderia resultar em futebol. E deram até nome pra coisa: “Fútbol Mártires de Chicago”. Equipe formada e o futebolzinho de sempre para socializar as ideias, tomar uma cachaça e jogar conversa fora. Só que na data de 14 de agosto de 1904, por ocasião de uma peleja contra o Catedral Porteño, “os Mártires” se uniram a outro bando de malucos, denominado “Sol de la Victoria. Juntos, venceram por 3×1 ao rival, considerado quase imbatível na região. E na cachacinha básica, após a vitória, resolveram chamar os “cúmplices” para materializar a ideia maluca de fundar um clube de futebol.

Assim nasceu a Asociación Atlética y Futbolística Argentinos Unidos de Villa Crespo. “Que nome é esse?” Vociferou o fabricante de selos encarregado de dar uma vida formal ao novo clube. “Vai ficar muito caro! Corta o nome, não pode ser tão grande!”. Daí apareceu a Asociación Atlética Argentinos Juniors. O principal responsável era um tal de Leandro Ravera Bianchi, o primeiro presidente do novo clube de futebol

Contudo, não estamos falando de gente idiota, desordeira e arruaceira, tal como o pensamento conservador, aludido nos parágrafos anteriores, tentava pincelar o Argentinos, seus fundadores e as pessoas do bairro. Leandro Ravera Bianchi era um intelectual comprometido com os ideais socialistas. Mas não era o único. Tanto o grupo dos Mártires, quanto o do Sol de la Victoria, era composto por pessoas sérias e ameaçadas de morte ou por serem socialistas ou por serem anarquistas. A maioria das fontes indica que os fundadores do Bicho eram anarquistas e que uma parte deles era socialista. Já pelos lados do clube, a nota dá conta de que a maioria de seus membros era socialista e que apenas uma minoria “praticava” o anarquismo.

Vale recordar que os socialistas da época pregavam a educação política dos trabalhadores e a sua participação nas instituições burguesas. Já os anarquistas, acreditavam que isso era uma maia ilusão e que o jeito era “implodir” tudo de vez. Essa diferença só não era irreconciliável nos momentos em que um dos grupos tinha de proteger e dar cobertura para algum trabalhador vermelho do outro, nas situações em que ele era perseguido pelos projéteis assassinos da polícia. Afora isso, os dois lados não se topavam.

A fundação do clube reúne a ambos em torno da prática do futebol. Além de Ravera Bianchi, eis os demais fundadores do Bicho: Domingo Agostini, José Agostini, Ruperto Ayala, Carlos Braga, José Braga, Ángel Cagnoli, Luis Cagnoli, Ernesto Capurro, Antonio Castellano, Luis Cavatorta, Juan Curballati, Francisco Demarco, Julián Ducasse, Alberto Sifredi e Vicente Pirro.

À proposta de se unir à Argentina Association Football League enfrentava resistência de parte dos membros. Eles temiam que a Associação fosse uma espécie de arquivo à consulta da polícia federal. Além disso, a própria Associação dera duas vezes indícios de que não os aceitariam em suas fileiras. Desta forma, se uniram a uma liga do bairro e deram início ao futebol do novo clube.

Primeira formação histórica do Bicho
Primeira formação histórica do Bicho

A primeira partida, contra o La Prensa, perderam de 12×1. Uma lavada. Um dos problemas é que não tinham muito onde jogar. Até 1912, o clube mandou seus jogos em vários locais diferentes. Em parte, por causa da especulação imobiliária; em parte, por nunca terem dinheiro para sustentar os aluguéis. A entidade chegou a ser despejada 1909, quando atuava no bairro de Villa Urquiza.

Em 1912, deixaram o potrero de lado e se instalaram numa cancha no entroncamento das ruas Fraga e Estomba. Uma lona, colocada entre mastros deu a cara de estádio para o local. O dono do espaço era um criador de pombos correios. Como nos dias de jogos não havia como os jogadores tomarem banho, eles tinham duas opções: solicitavam o serviço a algum casebre miserável do entorno da cancha ou subiam num teto para que o dono da cancha improvisasse um chuveiro e os banhasse. Além disso, o proprietário era também um apaixonado pelo novo clube. Por esta razão, utilizava seus pombos correios para noticiar o bairro sobre os resultados das partidas que a equipe disputava fora de casa.

As Cores da equipe

Ainda como Mártires de Chicago, vestiam cores verde e branco. Vozes dão conta de que esta era uma forma de se aliviarem um tanto, junto aos repressores, uma vez que o nome já os condenava excessivamente e expunha suas ideias vermelhas aos quatro cantos. Outras vozes sustentam que em razão da miséria, simplesmente aceitaram a doação do uniforme, que tinha as cores do “Verdão” de Parque Antarctica. Com a fundação do clube, as cores adotadas passam a ser o vermelho e branco. Porém, de 1909 a 1914, o verde e branco voltariam, em virtude de uma proibição esdrúxula de se vestir uniformes vermelhos na Argentina.

Eis a origem da centenária instituição da Paternal. Ao longo da história, o clube seria reconhecido como o principal “semilhero” de craques da Argentina. Sua história de conquistas assombraria ao mundo no decorrer de seus 110 anos de vida. Contudo, o restante dessa história não será contado aqui. Basta lembrar que foi daí que surgiu o maior jogador argentino de todos os tempos: Diego Armando Maradona.

Este é Dieguito, o craque do Cebollitas
Este é Dieguito, o craque do Cebollitas

Em 1973, Francis Cornejo formou uma equipe infantil para disputar os Torneios Evita daquele ano. Conejo teve medo de danificar o prestigío do clube e colocou o nome de “Cebollitas” à pequena esquadra. Entre os meninos estava um naniquinho com cara de índio: Dieguito. Por causa dele Los Cebollitas ficaram invictos por 136 partidas, vencendo a maioria delas e com alguns resultados assombrosos. Em homenagem justamente a esse “semillero” fantástico vamos eleger os 11 principais jogadores do Bicho, por posição, e com o perdão de nossos leitores pelos limites comuns que quaisquer eleições.

Guardameta

Natural a lembrança de Pato Fillol, um dos mais conhecidos que passou pelo Argentinos. Só que o arqueiro pertenceu a muitos clubes, além de ter permanecido na Paternal apenas de 1983 a 84. Clubex no país com os quais mais se identificou foram Racing e River. Rubén Cousillas e Alejandro Lanari mecerem menção. Félix Iribarren é um dos mitos da esquadra dos anos iniciais da década de 20.

Porém, o dono da camisa 1 é indiscutivelmente Enrique Vidallé. O moço que debutou no Boca Juniors em 1972 chegou na Paternal em 1984 para se tornar o guardametas campeão da primeira divisão argentina em 1984 e 85, além de campeão da Libertadores do mesmo ano, da Interamericana de 86 e vice-campeão mundial na partidaça histórica que o Bicho fez contra a Juventus de Gaetano Scirea, Cabrini, Platini e Michel Laudrup. Certo que o porteiro não conseguiu ser decisivo nas disputas de pênaltis que deu o caneco para La Vecchia Signora, porém, ele havia sido um dos heróis indiscutíveis de todas as campanhas vencedores.

Lateral-direito

Destaque para o dono da camisa 2 da formação mais vitoriosa da história do clube: Carmelo Villalba. Outro célebre foi Juan Carlos Iribarren, que fez parte do timaço de 1922. Em 1924, passaria ao River, onde ficaria até 1932. Contudo, seria no Chacarita que desempenharia o seu melhor futebol. Ficou no Funebrero de 34 até sua aposentadoria, em 37. No entanto, o dono desta camisa é Carlos “El Colorado” MacAllister, um dos grandes laterais das canteras coloradas. Estreou em 1985, como reserva de Villalba e ficaria no clube até 1992, quando foi transferido ao Boca Juniors.

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Vidallé, MacAllister e Olguín, campeão mundial em 1978

Zagueiro central

Luisito Pavoni foi o monstro da era de ouro do Bicho. Mas esta posição, assim como a de quarto zagueiro, está recheada de craques. Além disso, o defensor foi imortalizado nas galerias de outros clubes, como Newell’s, River e Pumas do México. O dono da camisa é o imortal José Agustín “Chino” Mesiano. O Chino foi um dos marcadores com mais inteligência tática do futebol argentino. Tratava-se de um especialista no cabeceio e na chamada marcação homem a homem, já que estudava os rivais por várias horas, antes de enfrentá-los na cancha. Debutou em 1961, proveniente do “semillero” e fez parte da Albiceleste, campeã da Copa das Nações, em 1964. No jogo decisivo, contra o Brasil, no Pacaembu, Pelé não suportou a marcação impecável do Chino e lhe retirou de campo com uma cabeçada feroz que fraturou o nariz de seu marcador. A Argentina venceria aquele jogo por 3×0 e Chino Mesiano foi considerado um dos heróis e símbolos daquela conquista.

Quarto zagueiro

Jorge Olguín estreou no San Lorenzo em 1971 e apenas deixou Boedo em 1979, um ano depois de ser campeão do Mundo pela Argentina. Após ficar três anos no Independiente, foi transferido para o Bicho, em 1984, onde encerrou a carreira quatro anos depois. Foi o nome de quem dava segurança e personalidade à defesa do campeão da Libertadores de 1985. Diante de Olguín, Santiago Gentiletti, também destaque da posição, é apenas um jogador esforçado.

Lateral-esquerdo

O capitão da era de ouro, Adrián Domenech, fica com o posto, sem maiores discussões. Estreou pelo Bicho em 1978. Após dois anos, se transfere para o Independiente por um ano. Retorna à Paternal para ser o dono da posição até 1987. Sendo assim, não é qualquer Gonzalo Prósperi que tomaria o seu lugar. “Oveja” Prósperi não teve sorte, pois também nesta posição não faltou gente boa. Outro craque do setor foi Diego Placente, que esteve na Copa do Mundo de 2002. Porém, assim como o próximo que citaremos, ficou um curto período no clube, de 1996 a 97. Substituiu outro que poderia ficar com a titularidade. Trata-se de Juan Pablo Sorín, que atuou de 1995 a 96. Porém, “Juampi” Sorín se identificaria de tal forma com River e Cruzeiro que ninguém se lembra muito dele no Bicho. Ficasse mais tempo por lá e teria chances de ser o dono da posição.

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Domenech, Batista (campeão mundial em 1986) e o elegante Redondo

Volante Central

Lucas Biglia poderia ser recuado para a posição e brigaria com o ótimo Mercier, atualmente um dos destaques do San Lorenzo. Nome certo no setor seria Néstor Ortigoza, também campeão recente da Libertadores pelos azulgranas. Prova de que a posição não é para qualquer um foi a presença de José Néstor Pékerman, que atuou por nove anos no clube, de sua estreia, em 1966 até 1974. Mas a posição não poderia ser de outro, senão do Checho. Sergio Batista foi um dos recordistas dentre aqueles que vestiram a camisa do Argentinos Juniors. No total, foram 299 partidas defendendo as cores do Bicho. Participou de todos os títulos importantes do clube, e ficou de 1981 até 88 na Paternal. Além disso, foi campeão do Mundo pela Argentina, em 1986 e vice-campeão na Copa de 90.

Segundo volante

O próprio Biglia poderia atuar por esta posição. Mas nesta briga, Biglia vira gente miúda diante de monstros como Fernando Redondo. O craque dos cabelos longos atuou de 1985 a 1990, antes de fazer sua carreira em solo espanhol. A camisa é do “Príncipe”. E sem discussão.

Meio-campista pela direita

A posição poderia ser de Mario “El Pacita” Videla, o competente meia da era de ouro. Quase impossível deixar de lado Alberto Pompeo, da formação de 1972. Contudo, o nome desta posição é um dos fundadores do clube, Luis Leopoldo Cavatorta. O moço de coração e alma vermelhas jogou no clube desde a sua fundação até o ano de 1919. Atuou em várias posições e somou mais de 100 partidas oficiais com a camisa dos Bichitos colorados. Este número era assombroso para a era amadora do futebol local. Após a aposentadoria em 1919, se manteve ligado ao clube, se doando a várias ocupações, embora tivesse de trabalhar para sustentar sua família. Um mito da Paternal.

Meia-esquerda

Emilio Commisso poderia segurar essa camisa, embora sua posição de origem fosse de atacante. Atuou no timaço de 1985, alternando ataque e meio-campo. Mas “Nene” Comisso não é páreo para alguns monstros do setor. Outro que poderia segurar a camisa era Horacio Cordero, que atuou na equipe de 1969 a 1975. Contudo, o próprio fato de desfilar seu futebol em várias posições retira pontos do meia. Então, claramente que o maestro da posição é Juan Román Riquelme. O enganche saiu das canteiras do Bicho para o Boca Juniors, em 1996. Contudo, retorna agora para o clube que presenteou o esporte bretão com a técnica refinada de um dos maiores craques da história do futebol argentino.

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Borghi, único nome que rivaliza com Maradona no AAAJ e também campeão em 1986, Riquelme garoto e Álvarez

Atacantes

Restam duas posições para diversos grande jogadores. Um deles é Carlos “Bartolo” Álvarez. O atacante se sagrou o artilheiro do longo torneio de 1977, levando o Bicho à sexta posição, com 61 pontos. Foi uma façanha para o clube da Paternal. Apenas Vélez, Boca, Colón, Independiente e o campeão, River, terminaram na frente. Pedro Pasculli também seria o artilheiro maior, no Nacional de 1984, assim como Oscar Dertycia, na temporada 88/89. Difícil desconsiderar os feitos assombrosos de Rafael Moreno, o quarto maior goleador da Paternal, além de ser um dos craques de uma era difícil. Em 1972, Moreno fez seis gols em uma única partida. No total, o Bicho fez 8×0 no Lanús. Apenas no primeiro tempo foram seis; Moreno marcou cinco e Hugo Pena fez um. No segundo tempo, o artilheiro chegaria de novo às redes do conjunto granate.

A outra vaga no ataque também é bastante concorrida. Carlos Ereros foi um dos atacantes que em Tóquio e abriu o placar para o Bicho contra a Juventus. Foi nome fundamental em todas as campanhas do supercampeão da década de 80. Porém, ele não está sozinho. Concorre com um dos mitos do ataque colorado: Claudio Borghi, atual treinador do clube e um dos heróis da equipe de 1986. Não fosse pelo temperamento e “el Bichi” teria alcançado feitos ainda maiores em sua carreira. Ficou no clube de 1981, quando saiu das canteiras, até o ano de 1987, quando foi desfilar seu futebol pelo México e Europa. Juan Carlos Lallana não nasceu do “semillero”, mas teve uma passagem fantástica pelo clube. Entre 1962 e 64 disputou 40 jogos e marcou 20 gols. Muitos dos quais, decisivos. A decisão fica bem difícil, mas se faz quase impossível não jogar essa camisa para o “Bichi”.

Técnico

O cargo apresentou bons nomes ao longo da história. Porém, nesse caso, convém dar uma moral para quem de fato levou o clube às suas maiores conquistas. Roberto Saporiti conquistou o Metropolitano de 1984 e poderia seguir na Paternal, mas não soube aproveitar o momento e abriu caminho à chegada do grande José “Piojo” Yudica. O “Piojo” ficaria no clube de 1985 a 87. Conquistou o Torneio Nacional de 1985. A Libertadores do mesmo ano além do vice-campeonato em Tóquio, contra a Juventus. Yudica nasceu em 1937, em Rosário. Teve uma longa história de amor com o Newell’s, clube pelo qual estreou em 1957 e que defendeu por quatro temporadas. Em 1978, levou o nanico Quilmes ao único título argentino profissional cervecero.

Após os feitos no comando do banco do Bicho, retornou ao Rojinegro, em 1987, para dirigi-lo por três temporadas. Em Rosário, conquistou o título da temporada 87/88 e levou rival do Central ao vice-campeonato da Libertadores de 1988. Um grande técnico, que nem sempre recebeu o devido reconhecimento pelos seus feitos notáveis.

Joza Novalis

Mestre em Teoria Literária e Lit. Comparada na USP. Formado em Educação e Letras pela USP, é jornalista por opção e divide o tempo vendo futebol em geral e estudando o esporte bretão, especialmente o da Argentina. Entende futebol como um fenômeno popular e das torcidas. Já colaborou com diversos veículos esportivos.

One thought on “11 jogadores para os 110 anos do Argentinos Juniors

  • Lúcio Lagos

    Olguin era lateral direito.

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