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Instituto empata e reassume liderança da B Nacional

Mesmo sem jogar durante uma parte dos 90 minutos o futebol que lhe valeu a condição de um dos melhores times da B Nacional, o Instituto conseguiu manter a ponta do torneio ao empatar por 1 a 1 com o Independiente Rivadavia, da cidade de Mendoza. Com o resultado, a “Gloria” chegou aos 31 pontos e deixou o River Plate, que tem 30, novamente para trás.

Jogando para cerca de 20 mil pessoas, o Instituto começou o jogo confuso, com toques errados e sem nenhuma objetividade. Quando as duas equipes ainda não tinham criado nenhuma chance efetiva o Independiente surpreendeu e abriu o marcador. A jogada começou com um chute do goleiro Ayala para o campo de ataque. O zagueiro Barsottini veio para interceptar a jogada e furou. Com isso, a bola sobrou para o veterano Cristian Fabbiani, que matou no peito e bateu de primeira, de fora da área. O chute do “Ogro” ganhou velocidade e a bola morreu nas redes de um estupefato Chiarini, que não pode fazer nada.

O Instituto, que em apenas uma ocasião na B começou perdendo um jogo (contra o Aldosivi no resultado final de 2 a 2), passou a errar ainda mais e fez com que a já bem postada defesa do Independiente não perdesse nenhuma disputa. Assim, a equipe da casa passou a apostar nas bolas aéreas e também não obteve sucesso. Aos 22 minutos os visitantes poderiam ter liquidado o jogo. Em outro lançamento longo, Ferradas saiu do próprio campo, entrou na área do Instituto e só não marcou porque Chiarini saiu bem e fez grande defesa.

Darío Franco, percebendo a letargia de sua equipe, mexeu ainda no primeiro tempo. O meia Gaitán entrou no lugar de Coronel e passou a confundir mais a defesa do Independiente. Com isso, o Instituto melhorou e passou a criar mais situações de perigo para o goleiro Ayala nos dez minutos finais. Ainda assim, o Independiente conseguiu levar a vantagem para o intervalo.

No segundo tempo a “Gloria” voltou pressionando cada vez mais a “Lepra”. Em dois minutos, o time da casa já havia chutado três vezes a gol. No entanto, a pontaria nessas conclusões foi sofrível. Os meias e atacantes criavam e se movimentavam bem, mas sempre deixaram a desejar na hora do arremate final. Assim, o nervosismo voltou a tomar conta dos jogadores e depois dos 15 minutos a equipe voltou a errar muito.

Mas, quando menos se esperava, veio o gol de empate aos 18 minutos. A jogada começou pela esquerda numa cobrança de lateral efetuada por Canever. A bola chegou a Lagos que dominou, levou até a linha de fundo e cruzou para trás. A bola passou por Ayala, tocou no zagueiro De Miranda, que vinha na corrida, e entrou. Dybala ainda tentou tocar, mas não conseguiu.

O que se seguiu foi mais pressão do Instituto, porém a equipe continuava errando além da conta. Nos minutos finais, a equipe de Darío Franco tentou a todo custo a virada e se mandou toda para o ataque. E numa jogada feita por Altobelli, quase colocou tudo a perder.

Na próxima rodada o Instituto virá a Quilmes enfrentar a equipe local. Já o Independiente receberá o Gimnasia de Jujuy.

INSTITUTO – Chiarini, Damiani, Barsottini, Erpen e Canever; Encina (Bergese), Videla e Coronel (Gaitán); López Macri (Fernández), Dybala e Lagos
Técnico – Darío Franco

INDEPENDIENTE MENDOZA – Ayala, Martínez, Sánchez, Demiranda e Avezka; Belforte, Guerra e Lima (Peralta); Ferradas, Fabbiani (Altobelli) e Lorenzo (Lázaro)
Técnico – Gustavo Zapata

Árbitro – Diego Ceballos

Alexandre Leon Anibal

Analista de sistemas, radialista e jornalista, pós-graduação em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte. Neto de argentinos e uruguaios, herdou naturalmente a paixão pelo futebol da região. É membro do Memofut, CIHF, narrador do STI Esporte (www.stiesporte.com.br ) e comentarista do Esporte na Rede, programa da UPTV (www.uptv.com.br ).

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