Libertadores eu NÃO vou: Racing
2010 foi um ano de matar de raiva qualquer torcedor do Racing. Quando a equipe estava praticamente dentro da Libertadores 2011 – após um jejum de 8 anos após sua eliminação nas oitavas de final da Copa Libertadores 2003 – veio o seu arqui-inimigo, o Independiente, e vence a Sul-Americana 2010, mesmo estando nas últimas posições do Apertura, “roubando” a vaga da Academia.
A frase colocada em cartazes online do Independiente ganhava vida: “Racing, quer ir para a Libertadores? Visite o Estádio Libertadores da América”. Esse é apenas mais um capítulo da importância da competição em Avellaneda, dividida entre 7 conquistas do Independiente contra apenas 1 do Racing.
No entanto, essa única conquista é demasiadamente especial. A vitória na Libertadores 1967 possibilitou o Racing ser o primeiro argentino campeão mundial, após duas tentativas fracassadas do seu rival em Avellaneda.
Dessa forma, em 2011, o desafio recomeçará para o Racing. Além de secar o seu rival na competição sul-americana, o celeste de Avellaneda busca o título do Clausura 2011 aguentando um jejum de 10 anos.
O jejum é apenas o menor das pressões que a equipe de Miguel Ánegl Russo sofre. A jovem revelação da equipe, o colombiano Giovanni Moreno, pode não continuar na equipe. O time ainda sofre com a falta de padrão de jogo e muito do 6º lugar da equipe foi obtido graças a poucos jogos.
A boa notícia é que, com o 6º lugar, o Racing larga na frente por uma das vagas da Sul-Americana 2011, uma outra via de chegar na Libertadores. Os seis primeiros da temporada 2010/11 se classificarão para a segunda mais importante competição sul-americana.
2011 pode ser um ano de conquistas para o Racing, mas a torcida fica apreensiva em escutar os gritos de vitória do rival Independiente. Gritos que parecem indicar que os atuais 10 anos de seca de títulos podem ser o começo de um repeteco do sofrido jejum de 35 anos que a Academia amargou entre 1966 e 2001.