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De ressaca pelo título da Sul-Americana, Independiente volta aos treinos

Após uma longe noite de comemorações pela conquista da Copa Sul-Americana, o elenco do Independiente voltou aos treinos para enfrentar o Huracán, na próxima segunda-feira. Apesar do título internacional, a campanha do Independiente no Apertura é modesta: a equipe vermelha de Avellaneda está em penúltimo lugar.

O meio-campo Battión confessa: “Quase não dormi”. O jogador seria o batedor do 6º pênalti do Independiente caso fosse preciso. E revelou a confiança na equipe: “Tínhamos fé nos cobradores e em Hilario”.

Outro herói do título, o zagueiro Maxi Velázquez comemorou a decisão de mudar de equipe no começo do semestre. O ala-esquerdo de 30 anos atuou por seis temporadas no Lanús e afirmou que foi uma decisão muito difícil. E falou sobre o gol que abriu a série da cobrança de pênaltis: “Tinha muita confiança e bati bem”.

Já os jogadores Facundo Parra e Patricio Rodríguez compareceram ao programa Estudio Fútbol, da TyC Sports e contaram suas impressões sobre a conquista do título inédito para o Rojo e o 16º para a história do clube.

Como seus companheiros, “Patito” também contou que não dormiu. E completa: “Foi o jogo mais importante da minha vida. Agora fico tranquilo, não passei pelo este clube sem nada. Tínhamos que fazer dois gols e a responsabilidade dos jogadores de frente era enorme. Sempre ouvi falarem do Rei de Copas, mas não vivi essa fase pois não estive numa fase muito boa do clube. Por isso, chegar nesse estágio é importante”.

Rodríguez também falou como viveu a disputa de pênaltis: “Fui para o vestiário junto com o Nicolás Martínez. A imagem vinha com oito segundo de atraso e escutávamos os gritos. Então fomos tomar banho para não escutar nada. Ainda não vi as imagens dos pênaltis”. E finalizou com a lembrança do ex-técnico Daniel Garnero: “Sem dúvidas, Garnero faz parte de tudo isso”.

A exemplo de Maxi Velázquez, Facundo Parra chegou ao Independiente no início do semestre, provindo do Chacarita Juniors, que foi rebaixado para a B Nacional. E analisou: “O futebol sempre faz com que você possa dar a volta por cima. Há seis meses caí com o Chacarita e agora sou campeão continental com o Independiente”.

Parra também falou sobre seus gols na finalíssima e rechaçou que tenha tido sorte no seu primeiro gol: “Todos falam que o meu primeiro gol foi por sorte, mas eu quis chutar no ângulo com a esquerda. No segundo gol pulei para atrapalhar o zagueiro, pois eu não conseguiria alcançar a bola. A verdade é que fui pro tudo ou nada e o rebote ficou comigo para que eu pudesse empurrar pro gol.”, finalizou.

Alexandre Leon Anibal

Analista de sistemas, radialista e jornalista, pós-graduação em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte. Neto de argentinos e uruguaios, herdou naturalmente a paixão pelo futebol da região. É membro do Memofut, CIHF, narrador do STI Esporte (www.stiesporte.com.br ) e comentarista do Esporte na Rede, programa da UPTV (www.uptv.com.br ).

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