Morreu Federico Vairo, jogador da Copa de 1958
Morreu na cidade de Buenos Aires, nesta quarta-feira, dia 7, Federico Vairo. Nascido em 20 de janeiro de 1930, Vairo fez fama no Rosario Central, River Plate e na Seleção Argentina jogando como zagueiro.
Prata-da-casa canalla, começa a jogar em 1950 pela equipe azul e amarela. Jogou sete clássicos rosarinos, perdendo apenas o último em 1954 para o Newell’s. Em 1955, muda para o River Plate e ganha o tricampeonato legítimo pela Banda Roja (1955-56-57).
Em 1955, o River Plate conseguiu o título em um jogo no dia 8 de dezembro de 1955 em um Superclássico. A equipe campeã jogou com Amadeo Carrizo; Julio Luis Venini e Federico Vairo; Oscar Mantegari, Néstor Rossi e Pascasio Sola; Santiago Vernazza, Omar Sívori, Walter Gómez, Ángel Labruna e Roberto Héctor Zárate.
Já em 1956, a partida do título foi diante de seu querido Rosario Central. Mesmo assim, Vairo fez o primeiro gol da partida que terminou em 4 a 0 para o River Plate. Ele também participou do jogo do título de 1957, um 2 a 0 diante do Independiente em um 5 de dezembro.
Com seu protagonismo, o zagueiro é convocado pela seleção argentina. Vestiu a camisa albiceleste por 44 vezes. Foi campeão do Sul-Americano de 1955 e 1957. Além disso, fez parte do plantel que disputou a Copa do Mundo de 1958.
Em 1960, vai para o Chile jogar pelo O’Higgins e encerra a carreira na Colômbia após uma temporada, em 1967, no Deportivo Cali.
Logo após se aposentar, treina a categoria de base do River Plate, fazendo que a Cuarta e a Quinta vencessem após um longo jejum. Desde 1999 até agora, ele era o olheiro do River para Rosario e toda província de Santa Fe.
Em agosto de 2010, em entrevista exclusiva a C5N para Rolando Hanglin, Vairo afirmou que levou o garoto Lionel Messi para treinar no River Plate, mas o clube disse não ao futuro craque do Barcelona por ele ser muy chiquito (muito pequeno).
Vairo deve sempre ser lembrado pelos membros da Banda Roja como um grande incentivador das categorias de base, a maior riqueza que um clube de futebol pode ter.
E ficou para história do futebol por ter tomado o maior “baile” da história ao enfrentar o genial Garrincha num amistoso contra o Botafogo aonde a torcida carregou o ponta botafoguense depois da partida nos ombros.
O famoso jogo do “olé”
Pingback: 10 anos sem Federico Vairo: de figura do River e seleção a quase descobridor de Messi