Independiente: As últimas palavras de Menotti
Após ter renunciado ao seu cargo de manager do Independiente em solidariedade ao ex-técnico Daniel Garnero, César Luis Menotti, campeão do mundo com a Argentina em 1978, soltou o verbo para definir sua passagem pela equipe de Avellaneda
Os jornais argentinos derão diferentes destaques a entrevista de Menotti para a Rádio Rivadabia, mas todos destacaram que ele foi pouco autocrítico com o seu projeto no Independiente.
Essa não foi a primeira passagem de Menotti no Independiente. Em 1996, conseguiu o 2º lugar no Apertura e sai em 1997. Após uma rápida passagem pela Sampdoria, El Flaco volta para o Rojo no mesmo ano, ficando até 1999. Além disso, assumiu a equipe brevemente em 2005.
Confira as declarações de Menotti:
“Independiente tem un plantel competitivo e se tivesse bom resultados, Garnero seria Gardel, eu seria Deus e Comparada seria o melhor presidente do mundo. O técnico debe ter suas razões (para estar em último) e eu também. O projeto era se fortalecer e não trazer jogadores que custem fortunas e nem que só joguem nem dez minutos”.
“Deixamos uma linha, oxalá a registrem e alguma vez a utilizem. Eu não creio que nós nos equivocamos”.
“Do Independiente se foi Falcioni, Troglio, Borghi e eles saíram campeões. Tão maus treinadores eles não eram. [Independiente] é um clube especial, muito politizado. Tem que ter uma autoridade e economia para respaldar um monte de coisas. Eu não creio que se deve hipotecar um clube e trazer jogadores de milhões de dólares, que não sabemos se podem jogar ou não. Havia a necessidade de sermos prudentes. Havia um esforço em seu momento”.
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