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No limite da emoção

A festa do Bandield em primeiro título argentino teve de tudo. De aposentadoria, promessas sendo cumprida, presidente em meio a choro compulsivo, ligações internacionais… Isso sem contar os mais de 35 mil torcedores que lotaram o Florencio Sola para festejar com os seus jogadores. E não poderia ser diferente.

FlorencioSola

Certo que não há um torcedor do Banfield com 120 anos. Mas, desde o garotinho de sete e o mais idoso, com os seus 90 anos, comemoram da mesma maneira. Com se ambos tivessem os 113 anos de história. Coisas que o futebol proporciona.

Dentro do vestiário na Bombonera, via-se os uruguaios Sebá Fernández e Santiago Silva abraçados em volta de uma bandeira uruguaia. Na outra ponta James Rodríguez falando por telefone com sua família, na Colômbia. Mas alguns metros, um extasiado Julio Barraza – responsável pelo pênalti que gerou o primeiro gol do Boca – raspando a cabeleira.

No caminho para casa, cantos e mais cantos no ritmo da cumbia, junto a saltos e lagrimas. Ao se aproximar do estádio a pirotecnia começou, para delírio e todos. Ao descer no gramado, deu-se inicio a volta olímpica, que não foi completa por conta da invasão dos torcedores. Não há como conter essa felicidade. Somente quem é Banfield sabe o qual é a emoção.

E claro, não poderiam faltar as ‘homenagens’ aos arquirrivais Lanús e Los Andes (3ª Divisão), sem esquecer ainda do Talleres Remedios de Escalada (4ª Divisão). Contra os rivais, vale tudo.

Thiago Henrique de Morais

Fundador do site Futebol Portenho em 2009, se formou em jornalismo em 2007, mas trabalha na área desde 2004. Cobriu pelo Futebol Portenho as Eliminatórias 2010 e 2014, a Copa América 2011 e foi o responsável pela cobertura da Copa do Mundo de 2014

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