No limite da emoção
A festa do Bandield em primeiro título argentino teve de tudo. De aposentadoria, promessas sendo cumprida, presidente em meio a choro compulsivo, ligações internacionais… Isso sem contar os mais de 35 mil torcedores que lotaram o Florencio Sola para festejar com os seus jogadores. E não poderia ser diferente.
Certo que não há um torcedor do Banfield com 120 anos. Mas, desde o garotinho de sete e o mais idoso, com os seus 90 anos, comemoram da mesma maneira. Com se ambos tivessem os 113 anos de história. Coisas que o futebol proporciona.
Dentro do vestiário na Bombonera, via-se os uruguaios Sebá Fernández e Santiago Silva abraçados em volta de uma bandeira uruguaia. Na outra ponta James Rodríguez falando por telefone com sua família, na Colômbia. Mas alguns metros, um extasiado Julio Barraza – responsável pelo pênalti que gerou o primeiro gol do Boca – raspando a cabeleira.
No caminho para casa, cantos e mais cantos no ritmo da cumbia, junto a saltos e lagrimas. Ao se aproximar do estádio a pirotecnia começou, para delírio e todos. Ao descer no gramado, deu-se inicio a volta olímpica, que não foi completa por conta da invasão dos torcedores. Não há como conter essa felicidade. Somente quem é Banfield sabe o qual é a emoção.
E claro, não poderiam faltar as ‘homenagens’ aos arquirrivais Lanús e Los Andes (3ª Divisão), sem esquecer ainda do Talleres Remedios de Escalada (4ª Divisão). Contra os rivais, vale tudo.