O Boca Juniors foi o quarto argentino a ganhar a competição. Antes da vitória azul e ouro em 1977, Independiente (1964, 1965, 1972, 1973, 1974 e 1975), Racing (1967) e Estudiantes de La Plata (1968, 1969 e 1970) venceram a competição. Isso, na verdade, é um fato de grande tristeza para o Boca fora o primeiro argentino a participar de uma final de Libertadores: 1963 contra o Santos.
No entanto, 1977 já se desenhava como a chance de ouro para os xeneizes, mesmo caindo em um grupo difícil: o Grupo A composto pelo rival River Plate e os uruguaios Peñarol e Defensor Sporting. Só que o Boca era favorito porque se classificou com uma equipe imbatível, campeã tanto do Metropolitano como do Nacional em 1976.
E o primeiro embate foi justamente um Superclásico. Realizado em 9 de março de 1977, vitória do Boca 1 a 0 em casa.
Em abril e maio, o Boca Juniors fez suas partidas contra os uruguaios. 0 a 0 contra o Defensor (14 de abril – fora), vitória de 1 a 0 em cima do Peñarol (20 de abril – fora), vitória de 2 a 0 em cima do Defensor (28 de abril – casa) e vitória de 1 a 0 em cima do Peñarol (11 de maio – casa).
Essa campanha invicta garantia o Boca Juniors na próxima fase. Com nove pontos, a equipe não podia ser alcançada pelo River Plate, 5 pontos, e o Superclásico da última rodada foi em clima de festa mesmo com o 0 a 0.
Como líder do Grupo A, o Boca Juniors se classificou no grupo 1 da semi-final, junto com Deportivo Cali e Libertad de Assunção. Mais uma campanha invicta: duas vitórias em cima dos paraguaios (1 a 0, em casa, em 14 de julho e 1 a 0, fora, em 20 de julho) e dois empates com os colombianos (1 a 1, fora, em 3 de agosto e 1 a 1, em casa, em 16 de agosto).
Dessa forma, o Boca Juniors se classificou para a final com o campeão do ano anterior, o Cruzeiro. A equipe brasileira tinha vencido o River Plate no ano anterior ganhando em casa e no jogo desempate em Santiago do Chile. Por causa disso e, até mesmo, pelo exemplo do Santos, os mineiros se desenhavam (e acreditavam) como favoritos.
O salto alto não caiu mesmo com a derrota na Bombonera em 6 de setembro. O Boca Juniors fez 1 a 0 aos 3 minutos do primeiro tempo e esse foi o placar final. Cinco dias depois, os mineiros começaram a repetir o script: Nelinho fez o gol da vitória por 1 a 0 aos 21 minutos do segundo tempo.
Dessa forma, um jogo desempate foi marcado para o dia 14 de setembro em Montevidéu. O Boca Juniors começou a partida com Gatti; Pernía, Tesare, Mouzo e Tarantini; J.J. Benitez, Suñé, Zanabria e Mastrángelo; Veglio e Felman. Era um esquadrão xeneize irreconhecível: jogava com camisas inteiramente brancas, calções azuis e meias brancas.
No placar final, com prorrogação, a partida ficou sem gols. Disputa de pênaltis e um erro apenas: do cruzeirense Vanderley que foi impedido pelas mãos de Gatti bem colocadas no canto esquerdo. A América era azul e amarela e até mesmo o Diário Crônica utilizou essas cores para estampar o jornal do dia seguinte com o feito de Gatti.
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Gostei de saber a história do primeiro título do Boca!Viva los Xeneizes!